quinta-feira, 7 de março de 2013

Como agir no evangelismo pessoal



Existem algumas atitudes de fundamental importância a serem observadas no evangelismo pessoal, bem como outras que devem ser evitadas a todo custo.

Nosso objetivo deve ser o de estabelecer uma ponte de comunicação entre nós e aquela pessoa que desejamos alcançar com a mensagem de salvação.

Podemos ler alguns textos dos evangelhos, como o encontro de Jesus com a mulher samaritana.       

  João 4:1-26, a mulher apanhada em adultério.

– João 8:1-11 ou ainda, com o jovem rico.

– Mateus 19:16-22, que nos ajudam a identificar como Jesus agia, de modo a impressionar a vida das pessoas com a sua mensagem.

 Vejamos algumas atitudes:

· Não se deve jamais manter qualquer tipo de atitude que caracterize situação de inferioridade ou superioridade para com aquela pessoa que se evangeliza.

Uma das maiores virtudes que a Cruz de Cristo nos ensina, é que diante dela não há nada que nos diferencie uns dos outros, mas somos todos igualmente pecadores e necessitamos da redenção regeneração proporcionadas pelo sangue de Jesus.

· É preciso evitar manter comportamento de "santinho" ou que caracterize critica em relação a pessoa.

Quando conduziram a mulher apanhada em adultério a Jesus, ele permitiu que aquele que não tivesse pecado começasse atirando as pedras e, no entanto, todos se retiraram sem ter o que argumentar com o Mestre.

· Apresentar-se indignado, chocado ou muito impressionado ao ouvir a confissão de pecado considerado "grave" pode estabelecer uma barreira difícil de ser transposta.

Não foi reservado a nenhum de nós o direito de condenar ou absolver ninguém.

Diante da Mulher adultera, mais uma vez, a única expressão do Mestre,    "se eles não te condenaram, nem eu te condeno também". (Jo 8:10-11).     

O amor de Deus por cada pessoa é infinitamente superior a qualquer pecado, que possa jamais ter cometido.

· Evangelizar é uma tarefa normal na vida do cristão. Aquele que se dedica a este ofício deve fazê-lo com Naturalidade ainda maior, como expressão de uma vida de intimidade com o Pai celestial.             

É demonstrar a todos a certeza de que Deus está nos acompanhando, guardando e dirigindo em todos os momentos.

· A apresentação do Plano de Salvação realizado em Cristo Jesus deve estar acima de qualquer discussão ou bate-papo sobre religião.

A conversa amiga, sem compromisso tem seu lugar e acontecerá muitas vezes. Mas se identificamos a oportunidade de apresentarmos o Plano de Salvação, não devemos nos ocupar com outras coisas que possam desviar a atenção.

· Uma atitude de fundamental importância para a evangelização é que jamais devemos ser tímidos.   

A magnitude da tarefa, a responsabilidade que temos diante de Deus, a consciência de que representamos Cristo no alvo supremo de conduzir vidas a Deus, devem nos encher de ousadia e determinação ao nos aproximarmos daquela pessoa a quem vamos apresentar a mensagem do evangelho.

 Muitas vezes, a atitude de nos dirigirmos à pessoa ao invés de esperarmos que ela tome uma atitude de aproximação determina o grau de interesse com que ela vai receber a mensagem de Deus.

Se demonstrarmos convicção em relação ao que cremos, e o quanto nos interessamos por ela, será mais fácil fazer com que ela compreenda a necessidade de considerar esta mensagem.

Há quatro atitudes básicas que devemos ter em mente ao estabelecermos um contato de evangelização:
      
 1)Despertar o interesse da pessoa para a mensagem do evangelho.

Quando alguém nos procura porque espera receber uma palavra de conforto, encorajamento, estímulo ou uma orientação à luz da Palavra de Deus, já temos um excelente ponto de partida para apresentarmos a mensagem de Deus.

Mas quando não é este o quadro inicial precisamos estar prontos para fazer este interesse aflorar.

2) Conduzir a pessoa a uma compreensão dos propósitos de Deus para sua vida.

 É necessário que ela perceba que o Plano de salvação não é algo casual, mas faz parte da direção de Deus para ela.

3) Restringir as prioridades no contato evangelístico. Certamente todos nós temos muitas necessidades em nossa vida.

E por esta razão nem sempre temos condições de estabelecer o que é realmente essencial para nós.

Enquanto não conhecemos o plano redentor que Deus preparou para cada um de nós, todas as demais coisas são secundárias e devem ser deixadas nesta posição.

 Estabelecer falsas prioridades é conduzirmos a pessoa na direção errada. Devemos, pois, com habilidade conduzir nossa conversação de forma a apresentar a pessoa àquilo que é sua maior necessidade: uma experiência pessoal com Jesus Cristo como Salvador e Senhor.

Finalmente

4) Devemos conduzir todo nosso esforço no sentido de conduzir a pessoa a uma decisão em relação a Cristo Jesus.

Não falamos aqui de simples convencimento. Mas tendo sempre em mente que somente através do Espírito de

Deus pode alguém receber a Cristo como Salvador precisamos encoraja-la a estar preparada para não resistir o impulso do Espírito do Senhor.

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