segunda-feira, 6 de maio de 2013

São bem-aventurados os que trilham o caminho da Palavra de Deus


“Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do SENHOR” (Sl 119.1)
   
Quando perscrutamos os principais aspectos relacionados à vida espiritual, descobrimos que os verdadeiros santificados amam as Escrituras Sagradas, e são bem-aventurados pelo Senhor. Para eles, a bem-aventurança é um presente divino (Ne 8.10). Diz o salmista Davi: “Alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de Deus, e folguem de alegria. Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai sobre os céus, pois o seu nome é JEOVÁ; exultai diante dele” (Sl 68.3, 4).    
     
Trilhar caminhos retos significa andar de acordo com a reta justiça (Pv 16.13; 31.9; Jo 7.24). No verso abordado, a afirmação do escritor serve de ensino para o consulente atento. A causa que o leva a aconselhar com maestria é o grau de primazia que a Palavra de Deus ocupa em sua vida. Os seus passos são direitos e firmes. Claramente, podemos depreender que Deus reserva caminhos inculpáveis para os seus santos (Sl 11.7).
     
Aqueles que andam na Lei (hb. Torah) do SENHOR têm gozo na alma e direção celestial na vida. Quem ama a Palavra caminha com o próprio Deus (Gn 5.22, 24; 6.8, 9; Ed 7.10). Diante dessas verdades, entendemos ser o caminho da Palavra o eficaz promotor da vida, da irrepreensibilidade e da genuína felicidade (Js 1.7-9; Jo 1.47; Sl 32.2). “É bem-aventurado o varão que... tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1.1, 2; cf. Jó 1.1; Dn 1.8; 1 Jo 2.6; Nm 12.7; Mt 27.19; Is 53.9; 1 Pe 2.21). Ele “será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará” (Sl 1.3).
     
Deus promete derramar as suas incontáveis bençãos sobre as nossas vidas. Se o buscarmos no substancial ensino da Palavra, seremos muito abençoados (Jr 29.13; Is 34.16; 55.6; Mc 12.37; Ed 7.10). Fica claro que a religião verdadeira não é insensível nem improdutiva, ela tem suas valiosas virtudes em Deus (Tg 1.27). Por conseguinte, a perfeita alegria fundamenta-se na pureza de nosso caminho, na observância dos ensinos divinos e no amor do Pai celestial para conosco (1 Pe 1.16; Ap 1.3; Sl 1.2; 2 Co 13.13).

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