segunda-feira, 6 de maio de 2013

Reflexão sobre Filipenses 4.6


O apóstolo dos gentios, como todo cristão aplicado em ler as Escrituras deve saber, foi um excelente intrumento nas mãos de Deus (At 19.11; 20.27). Ele não só pregava (At 9.20) e curava (At 14.8-10) pelo poder de Deus, mas também ensinava com maestria (1 Co 11.23). No entanto, apesar de falar um pouco acerca do valor e qualidades de Paulo, gostaria de me ater em sua exortação aos filipenses: "Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças" (4.6).

"Não estejais inquietos por coisa alguma". No mundo em que vivemos, torna-se quase impossível permanecermos estáveis emocionalmente, posto que a todo instante somos provados pelas fontes de sobrecarga física ou mental que nos rodeiam, estajam elas no ambiente no qual nos encontramos, nas pessoas, nos eventos, ou até mesmo em nós mesmos. Contudo, se atentarmos para o que a Bíblia diz, encontraremos saída e conforto oportunos: "Lembrei-me dos teus juízos antiquíssimos, ó SENHOR, e, assim, me consolei" (Sl 119.52).

"As vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas". Agora, Paulo fala de petições, que nada mais é do que um "pedido intenso", uma "solicitação" ou uma "requisição". Sabemos que a oração é uma arma espiritual pela qual nos comunicamos com o Senhor, e, mediante a Sua vontade, podemos alcançar o que lhe pedimos (1 Jo 5.14, 15). Um bom exemplo disso foi Ana, que pediu insistentemente a Deus um filho: "Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR e chorou abundantemente. Então, respondeu Eli e disse: Vai me paz, e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste" (1 Sm 1.10, 17). A súplica é o ato humilde de fazer intensos rogos pedindo favor.

"Com ação de graças". A gratidão, segundo o dicionário da língua portuguesa Houaiss, "é a qualidade de quem é grato"; "reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um benefício, um auxílio, um favor etc.; agradecimento". Nada melhor do que sermos gratos a Deus pelas benesses concedidas à Sua Igreja, da qual somos membros. Que tal, neste momento, fazermos uma reflexão sobre tudo quanto o Eterno nos tem outorgado? Imitemos o Filho de Deus: "Pai, graças te dou" (Jo 11.41).

Na presença dAquele que merece toda honra, glória e louvor sempiterno,

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