segunda-feira, 20 de maio de 2013

A resposta delicada desvia o furor


 "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" (Pv 15.1) 

Não é de hoje que as pessoas se digladiam com palavras. Momentos de discussões que poderiam ser solucionados acabam se tornando avalanches de contendas. Isso acontece quando não há sabedoria de ambas as partes envolvidas na hora da conversa.

Quantas discussões não terminaram em tragédia? As mídias policiais que o digam. De outro modo, quantas não foram as faíscas apagadas porque alguém, sabiamente, usou de brandura na hora de dar uma resposta, muito embora estivesse no meio de um desentendimento.

Em Provérbios 15.1, a Palavra de Deus diz: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira". Aqui, eis duas realidades diferentes, dois caminhos a tomar - o da paz ou o da guerra. Acerca disso, e para o bem, Paulo orienta: "A vossa seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convêm responder a cada um" (Cl 4.6).

Um acontecimento bastante interessante está em Mateus 26.47-50. O texto fala da prisão de Jesus, quando este estava no Getsêmani, jardim situado no Monte das Oliveiras. Ali, o Mestre foi traído com um beijo dado por Judas Iscariotes, no seu rosto (v.49). Imaginemos se Cristo não tivesse o fruto do Espírito (Gl 5.22)... a situação seria desastrosa! No mínimo, Jesus teria socado o rosto de Judas ou dado-lhe um pontapé na barriga, não acha? Mas não foi isso que fez: "Jesus, porém, lhe disse: Amigo a que vieste?" Que exemplo para nós outros!

Lembremo-nos, sempre, de que a "resposta branda desvia o furor" (Pv 15.1).

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