quinta-feira, 2 de maio de 2013

Quem fala a verdade é desprezado pela maioria

"E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão
contra ti; porque eu sou contigo, diz o Senhor,
para te livrar" (Jr 1.19).
É ponto pacífico a verdade de que o ser humano gosta de orbitar em torno daquilo que realmente lhe agrada. Ninguém sente-se feliz após ser repreendido. Segundo Hebreus 12.11, "toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza" (Hb 12.11).
Conquanto alguns medicamentos ou quaisquer intervenções cirúrgicas sejam desconfortantes, é mister que determinados pacientes o experimentem, caso contrário, fica difícil sua perfeita recuperação. De modo análogo, o crente doente espiritualmente precisa da "substância" exata para combater os males espirituais que lhe permeiam a vida. Nesse caso específico, para ele, o remédio ideal é a Palavra de Deus.
Embora não gostemos de ser advertidos, carecemos da correção divina, pois somos imperfeitos. Assim sendo, através de suas infindas misericórdias (Lm 3.22), Deus fala conosco "muitas vezes e de muitas maneiras" (Hb 1.1), visando a nossa perfeição: "Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" (Ef 4.12).
Além de o Senhor repreender diretamente o homem (At 9.3-6), também se utiliza de seus servos para advertir a quem, de fato, precisa (Ex 4.22; 2 Sm 7.3-5). E quando este tipo de repreensão acontece,  quase sempre as "caras feias", os "biquinhos", os famosos "muxoxos" entram em cena.
Você sabia de que "quem fala a verdade é desprezado pela maioria"? Se não, leia João 6.22-69, Isaías 53, Atos 17.15-34 e 1 Rs 22.1-28. Mas, sabe de uma coisa: eu gosto de ser menosprezado pela maioria que gosta dos modismos evangélicos, das obras da carne, da fama, do fogo-de-palha, da teatralização litúrgica, da teologia da prosperidade, da confissão positiva, da maldição hereditária, das músicas evangélico-mundanas cantadas por aí etc. E você, caro (a) leitor (a)? De que lado prefere ficar, do lado dos desestimados ou do lado da geração espiritualmente perdida?

No Senhor,

João Paulo M. de Souza

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