sexta-feira, 3 de maio de 2013

Por que Deus me escolheu, se não sou perfeito?

Às vezes, pergunto-me: "Por que Deus escolheu-me, sendo eu uma pessoa tão limitada, fraca e falha?". Confesso que, se eu fosse Deus, não me escolheria. No entanto, Deus escolheu-me e nomeou-me para ir e dar muitos frutos (Jo 15.16). E não só a mim, mas o Senhor, ao longo de milênios, tem escolhido milhões e milhões de vidas para estarem sob Sua proteção e direção (Jo 1.12, 13).
O que me consola espiritualmente é o fato de o Senhor escolher coisas que, aos olhos humanos, são "loucas", "fracas", "vís", "desprezíveis" e "que não são", com o fito de aniquilar as que são (1 Co 1.28). Quem pode entender completamente as escolhas de Deus? Quem pode perscrutar os seus juízos? "Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!" (Rm 11.33).
Em outra versão bíblica, a da Nova Bíblia Viva, podemos ler o que diz 1 Co 1.26-29:
"Observem entre vocês mesmos, queridos irmão, que poucos de vocês que foram chamados eram sábios de acordo com os padrões humanos, poucos eram poderosos ou de nobre nascimento. Pelo contrário, Deus deliberadamente escolheu valer-se de ideias que o mundo considera loucura para envergonhar aqueles indivíduos que o mundo considera sábios e grandes e escolheu o que o mundo acha fraco para envergonhar o que é forte. Ele escolheu o que é insignificante e desprezado pelo mundo, e que não é levado em conta absolutamente para nada, e o utilizou para reduzir a nada aqueles que o mundo considera grandes, para que ninguém, em parte alguma, se vanglorie na presença de Deus".
Quem imaginaria que Deus iria escolher o pequeno Davi, filho de Jessé (1 Sm 16)? E a escolha de Paulo que, segundo as Escrituras, perseguia cruelmente a Igreja Primitiva (At 9.1-18; 7.58; 22.4, 5). E Pedro, que, no final do ministério de Jesus, ainda era como um barro de péssima qualidade (Jo 18.10)? Sim, é verdade! Mas Deus o havia escolhido... Quem poderia revogar a sentença do Senhor. Os seus pensamentos são diferentes dos nossos (Is 55.8).
Diante de tão inefável misericórdia divina, resta-nos reconhecer que ninguém é como o nosso Deus: "... porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso" (Tg 5.11). Indubitavelmente, "a tua misericórdia, SENHOR, está nos céus, e a tua fidelidade chega até às mais altas excelsas nuvens" (Sl 36.5). Jamais Deus desiste e se esquece de nós!

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