sexta-feira, 3 de maio de 2013

"Pelas suas pisaduras fomos sarados"

Quando leio sobre a obra expiatória de Cristo, fico sobremaneira emocionado e impactado pela graça e poder de Deus. No estudo dessa doutrina, descobrimos o quanto são recompensadores e gloriosos os resultados da morte substitutiva do Filho de Deus.

Em Isaías 53, é descrito, de forma magnífica, o castigo sobre Jesus. Castigo este que deveria ser executado sobre nós outros, mas, pela eterna graça do Pai, o seu Filho recebeu em nosso lugar: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si” (v.4).

Jesus Cristo, apesar de ser Deus (Jo 1.1, 14), escolheu ser ferido brutalmente, em vez de optar por ver a nossa merecida morte: “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído [ou quebrantado] pelas nossas iniquidades” (v.5, grifo meu). Ele intercedeu por aqueles que nada poderiam fazer por si mesmos: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23).

“O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados”. O termo pisaduras significa feridas, isto é, por meio de seus ferimentos fomos sarados ou curados do pecado. Parece um paradoxo, mas a interpretação é assim mesmo: “Porque também Cristo padeceu [sofreu] uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pe 3.18, grifo meu).

Curados do pecado, vivamos de uma vez por todas para Deus: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Rm 6.12, 13; cf. 1 Ts 4.3, 4; 1 Co 6.18-20; 1 Pe 1.16).

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