Dízimo: questão de Obediência!..
Objetivo:
Despertar entre os membros do Corpo de Cristo (Igreja) que contribuir para a
extensão do Reino de Deus aqui na Terra é um privilegio e um dever moral e
espiritual de todo cristão autêntico. Cada cristão, individualmente, será capaz
de aprender e vivenciar o ensino bíblico sobre o modo de contribuir para a
causa do senhor Jesus Cristo.
Introdução:
Devemos
estabelecer uma diferença entre o que é uma necessidade e o que é um desejo.
Podemos desejar coisas não necessárias e também podemos necessitar de coisas
que não desejamos. Tanto num como noutro caso, temos uma situação de
desajustamento. Uma vida equilibrada é a que sabe harmonizar o desejo com a
necessidade. Quando desejamos mais do que o necessário, entramos no domínio da
ganância, da cobiça, da inveja, e isso nos causa ansiedade e conflitos
materiais e espirituais.
Como filhos
de Deus, conhecedores de Sua Eterna e Imutável Palavra, devemos confiar na
Providencia Divina e desejar as coisas necessárias para o nosso viver, não
conforme os padrões de uma sociedade consumista, mas segundo a vontade de Deus,
plenamente vivenciado pelo Senhor Jesus Cristo , e expressos em Sua Palavra, regra de
fé e prática.
O Senhor
Jesus espera que você, como servo dEle, tenha um estilo de vida que esteja de
acordo com os princípios e ensinos da Bíblia. Você não foi salvo por cristo
apenas para esperar pela Nova Jerusalém. Deus tem um propósito para a sua vida
enquanto você estiver aqui na Terra, Viver de acordo com a vontade de Deus aqui
neste mundo é a melhor opção de vida.
A
contribuição do cristão não deve depender do seu estado emocional no momento de
ofertar. Deus pede que nós O adoremos como os nossos bens, para que
demonstremos fidelidade a Ele - mas, que coisa maravilhosa, Ele mesmo nos dá,
pela Sua Providencia e Misericórdia, os bens com os quais nós O adoramos. Como
podemos então imaginar que alguém deixe de dar a Deus aquilo que já pertence a
Ele. Em muitos períodos da historia (especialmente no período do profeta
Malaquias) e também em nos dias de hoje, o povo estava em grande miséria
material e espiritual e por isso, alem de não ofertarem nada, ainda retinham o
que pertencia a Deus - os DIZIMOS.
A Bíblia
Ensina o Dízimo:
O dizimo (hb
ma?aser) é a maneira pelo qual o cristão; procurando ser fiel ao Senhor,
entrega 10% de sua renda à Igreja, como gratidão a Deus pelas dádivas divinas.
Quem é dizimista fiel reconhece que:
I - Nada é
realmente meu; tudo que tenho pertence a Deus (Sal 24:13)
Quando um
cristão se recusa a entregar os dízimos ao Senhor, é porque ainda não reconhece
o senhorio de Cristo sobre sua vida. Usufrui dos bens da terra como se fosse o
seu dono. Quando adoramos a Deus com os dízimos estamos reconhecendo que Ele é
o Senhor absoluto. É necessário entender que:
II - Tenho de
prestar contas a Deus pelo que faço com os ?meus? bens (Ag 2:8; Lc 16:121; Rm
14:12; I Cor 4:2)
O dizimo é o
reconhecimento de que Deus é Doador e Sustentador de tudo na vida. O ato de
dizimar faz parte da adoração cristã. Contribuímos para obra de Deus através
dos dízimos e ofertas.
III - O
dizimo é do Senhor e deve ser entregue a Ele (Lev 27:30-32; Mal 3:10)
O cristão que
tem não experiência com Deus, jamais entenderá a importância dos dízimos. O
dizimo é o mínimo que o crente dispõe para Deus. Com os dízimos as barreiras da
arrogância são quebradas, pois entregar os dízimos demonstra que não temos
apego aos bens materiais e que Jesus é Senhor de nosso dinheiro. O dizimo é uma
atitude para a prosperidade material e espiritual do cristão.
Por que ser
dizimista?
Um dos
principais sintomas de falta de visão espiritual é omissão na contribuição.
O sustento
financeiro para a obra de Deus é tremendamente importante e há inúmeras bênçãos
prometidas aos que assumem tal responsabilidade.
Frequentemente
os crentes levantam perguntas a respeito da contribuição cristã. Mediante a
direção do Espírito Santo, meu Companheiro diário, procuro responder algumas
delas, usando a Palavra de Deus, minha regra de fé e prática. Espero que
possamos nos posicionar e perceber os claros ensinamentos da Palavra de Deus
sobre os Dízimos e ofertas:
Por que devo contribuir?
i) A Lei manda dizimar (Mal 3:10)
(analisaremos esse texto mais adiante, juntamente com as suas implicações na
Dispensação da Graça)
ii) Se eu na contribuir poderia perder o Reino
de Deus (I Cor 6:10)
iii) As necessidades da Obra de Deus exigem os
dízimos (Rm 1:14-15; II Cor 8:14)
iv) O exemplo do Senhor Jesus nos ensina a
dizimar (Mat 25:23; Jo 4:35; Rm 13:10
Com quanto deve contribuir?
i) O dizimo é apensa o mínimo (Mat 5:20)
ii) Devo contribuir conforme minhas
possibilidades (I Cor 16:2)
Como devo contribuir?
i) Devo contribuir através de minha igreja
(Mal 3:10)
ii) Devo contribuir com alegria (II Cor 9:7)
iii) Devo contribuir regularmente (I Cor 16:2)
iv) Devo fazer de minha contribuição um ato de
culto regular a Deus (Sal 66:13)
Entregando o
máximo a Deus (II Cor 8:1-7)
Nessa
passagem o apostolo Paulo, está desfiando os crentes da Igreja de Corinto a
participarem da oferta que estava sendo levantada par ajudar os crentes da
Judéia, que estavam sofrendo fomes perseguições
Para
encorajar os crentes de Corinto, Paulo dá como exemplo a Igreja da Macedônia.
Conforme os versículos 2 à 5 posso listar as características dos crentes da
Macedônia (confira em sua
Bíblia):
Estavam passando tribulação;
Tiveram alegria em contribuir;
Deram generosamente;
Deram-se primeiramente a si mesmo;
Deram além de suas forças;
Eram profundamente pobres;
Consideravam a contribuição como uma graça;
Deram voluntariamente;
Visavam, como recompensa única, a alegria
de contribuir.
Entregando o
mínimo a Deus (Luc 21:1-4)
Mesmo que o
prezado irmão tenha pouco recurso financeiro e precise de todo o seu dinheiro
para se manter, saiba que o pouco que você possui foi lhe dado pelo Pai
Celestial. Você não é dono do pouco que possui, pois deve tudo a Deus, pode ser
que você seja muito pobre, do ponto de vista financeiro, POREM NÃO É POBRE
DEMAIS PARA CONTRIBUIR.
Em Lucas
21:1-4 temos um fato real no qual o Senhor Jesus dá uma liça a respeito de como
Deus vê nossas contribuições e ofertas:
A oferta que damos a Deus é avaliada, não
segundo o valor da contribuição, mas pela quantidade de amor e sacrifício nela
envolvido. Os riscos, às vezes, contribuem do que lhes sobra, não lhe custa
nenhum esforço. A oferta da viúva custou-lhe tudo. Ela deu tudo o que tinha e
podia.
O senhor Jesus avalia nosso serviço
prestado a ele, não pelo volume, influência ou sucesso, mas pela sincera
dedicação, esforço, fé e sacrifício nele envolvido.
O cristão não deve procurar aparecer ou
alcançar as posições mais altas a fim de exercer autoridade e domínio. Pelo
contrario, deve dedicar sua vida a ajudar os outros, especialmente na
administração dos bens espirituais (Gal. 6:2)
Diferença
entre Dízimo e Oferta
Conforme
vimos dizimo é a décima parte da renda de uma pessoa. Analisando I Cor 16:2
percebemos que é a contribuição financeira mínima que o crente deve oferecer
para obra de Deus. O dízimo já existia antes da Lei (Gên 14:20; 28:22);
instituído por Deus, através de Moises, na Lei (Lev 27:30; Deut 14:22)
Estudando
Números 18:20-26, percebemos que o povo devia levar os dízimos para os levitas
e sacerdotes, pois eles não tiveram possessão de terra. Os sacerdotes por sua
vez, deviam tirar os dízimos dos dízimos e oferecer uma oferta alçada ao Senhor
(Heb 7:5)
Além dos
dízimos havia também as ofertas alçadas para fins específicos, como na
construção do tabernáculo, no deserto (Ex. 25:2). Quero lembrar que a oferta
alçada não é o mesmo que dizimo. Ambos são bíblicos e atuais, mas são
diferentes. As ofertas alçadas são voluntárias e pessoais (dá quem quer!). Os
dízimos são contínuos, é uma obrigação de todo cristão fiel (obrigação = dever
moral e religioso)
O rei Davi,
pra construir o templo de Jerusalém deu uma oferta de 150 toneladas (150 000 Kg) de ouro, sem
contar a prata (I Cron 29:3-4). No entanto, o mesmo rei Davi, fez um apelo para
quem quisesse contribuir para casa de Deus e o povo contribuiu com alegria e voluntariamente
(I Cron 29:5-6)
A vontade de
Deus é que Seus filhos participem de Seus projetos. Não é uma questão de
necessidade (Sal 24:1; Ag 2:8), mas Ele conta com a nossa participação. Deus
abençoa o Seu povo para que esse povo abençoado possa contribuir para a Sua
obra.
O apostolo
Paulo tinha uma profissão alternativa: fazer tendas (At. 16:3) Ele utilizou
essa profissão para garantir o seu sustento, pos não queria escandalizar os
irmãos e não queria correr o risco de ser interpretado como ?parasita? e
aproveitador.
Existe uma
região, chamada de Janela 10/40, onde habita 66% da população mundial. Esse
local ocupa 33,00% da área total do planeta. Compreende 62 paises. Os dois
maiores paises do mundo, em número de habitantes, encontra-se nessa área: a China
e a Índia.
Todas as
terras bíblicas encontram-se nessa área. O apostolo Paulo ultrapassou seus
limites em suas viagens missionárias (Rm 15:19).
Essa janela é
conhecida como Cinturão da Resistência; lá predomina o Islamismo (1 bilhão de
adeptos), o Hinduismo (700 bilhões) e o Budismo (900 bilhões)
Nessa janela,
satanás estabeleceu sua fortaleza: 82% dos paises mais pobres do mundo
apresentam bilhões de pessoas sofrendo de enfermidades, misérias e calamidades.
Como iremos
reverter esse quadro se não tivermos as bases bíblicas (entre elas, a entrega
dos dízimos e ofertas) par ao sustento dos missionários que lá trabalham par ao
Senhor.
A Benção Pelo
Sustento da Obra (Análise do texto Malaquias 3:10)
O pecado do
povo em se afastar de Deus, vem de longa data (v.7). Encontramos aqui um
elemento fundamental para a conversão: Voltar para Deus. Várias vezes nos
afastamos de Deus com palavra, atitudes e conduta inadequada. Nossa maior
necessidade é retornar enquanto é tempo.
Ao apelo
Divino o povo responde que não tem do que se converter. É a dureza do coração
que provoca esse cinismo insensível ao chamado de Deus. O povo achava, como no
dias de hoje, que não tem do que se arrepender.
Deus
questiona: roubará o homem a Deus? (roubar; gr. Gâbhâ). O dizimo é de Deus ao
sonegá-lo o povo estava cometendo uma violência contra o Senhor: o roubo.
Mal 3:10 é um
versículo bastante conhecido. O verbo está no imperativo. Não é uma opção, mas
uma ordem para o povo. Lv 27:31 ensina que, se alguém retiver parte do dizimo,
deveria devolve-lo com acréscimo de 20%. Se esse padrão fosse seguido hoje.
Tenho
presenciado crentes bem intencionados, diante da falta de visão da igreja,
desviarem parte dos dízimos para o sustento de algum obreiro ou para outra
atividade qualquer da igreja. Os dízimos devem ser trazidos à Casa do Tesouro.
Este é um principio que tem de ser observado. Encontramos constantemente com
cristão que dizem: ?NÃO DOU PORQUE NÃO TENHO?. Conforme Provérbios 3:9-10, o
correto é: NÃO TENHO PORQUE NÃO DOU.
Depois da
pratica poder-e-ia fazer prova de Deus: ?Fazei prova de Mim? mostra seriedade
com que Deus encara os dízimos. Deus é abundante: Ele dá a quem quer.
Não podemos
esperar bênçãos ou a superação de obstáculos se não mostramos nosso amor a Deus
por intermédio de nossa fidelidade na entrega dos dízimos e ofertas; devemos
ser o povo que faz a diferença e existe varias implicações para a sua vida, se
você for dizimista fiel.
Desculpas
inaceitáveis para aqueles que não são dizimistras:
As desculpas
mais constantes dos crentes não dizimistas que tenho ouvido são as seguintes:
Meu salário é pequeno. Não dá para as
minhas necessidades:
Não é o
salário que é pequeno; é a falta de fidelidade. Àqueles que ganham um salário
mínimo ou abaixo dele, de nada tem falta, quando são fieis a Deus na entrega
dos dízimos e das ofertas.
Minhas despesas são muito grandes. Não dá
para entregar o dizimo:
Quem não sabe
viver com 90%, também não saberá viver com 100%. Coloque o Reino de Deus em
primeiro lugar. Os 90% com a benção de Deus significam infinitamente mais que
100% sem essa benção
Estou construindo minha casa; ou, tenho que
investir em meus negócios:
É um direito
adquiri casa, apartamento, condução, roupas, alimentos, tudo o que é necessário
para a nossa vida e de nossa família. O problema começa justamente quando a
aquisição dos bens materiais impede o nosso crescimento espiritual. A
fidelidade na entrega dos dízimos e da ofertas é uma benção para a vida
material e espiritual sua e de sua família.
Sou
dizimista pela fé e de coração:
Concordar com
os dízimos na teoria e não praticá-lo é o mesmo que dize que crê em Deus e
viver como se Ele não existisse (é a antítese da fé e da obediência).
Mês que vem... Prometo que darei o meu
dizimo;
Esses vivem
fazendo votos de serem fieis a Deus nos dízimos, mas nunca cumprem aquilo que
promete (não é necessário nem prometer...).
Não dou o dizimo porque não concordo com
este ou aquele gasto que igreja fez:
Estes que
pensam assim, só estão dando mais uma desculpa para não dizimar.
Não concordo com o dizimo. Não vejo
fundamento par o dizimo no Novo Testamento:
É fácil
demonstrar a biblicidade do dizimo no Novo Testamento. O que não é fácil provar
é a validade de uma fé que não se traduz em obediência.
Eu contribuo segundo aquilo que quero. O
dinheiro é meu e dou quanto e quando quero:
O coração que
ama entrega a Deus o máximo e o melhor, a partir dos dízimos, pois justiça do
amor excede à justiça dos escribas e fariseus. Para eles. 10% era o máximo.
Para o cristão, 10% é o mínimo.
OLA!!! LUIZ AUGUSTO ADOREI, VIERI VISITA-LO COM MAIS FREQUENCIA.
ResponderExcluirBEIJOSSS
KAREN ...