O apóstolo dos gentios, como
todo cristão aplicado em ler as Escrituras deve saber, foi um excelente
intrumento nas mãos de Deus (At 19.11; 20.27). Ele não só pregava (At
9.20) e curava (At 14.8-10) pelo poder de Deus, mas também ensinava com
maestria (1 Co 11.23). No entanto, apesar de falar um pouco acerca do
valor e qualidades de Paulo, gostaria de me ater em sua exortação aos
filipenses: "Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas
petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e
súplicas, com ação de graças" (4.6).
"Não estejais inquietos por coisa alguma".
No mundo em que vivemos, torna-se quase impossível permanecermos
estáveis emocionalmente, posto que a todo instante somos provados pelas
fontes de sobrecarga física ou mental que nos rodeiam, estajam elas no
ambiente no qual nos encontramos, nas pessoas, nos eventos, ou até mesmo
em nós mesmos. Contudo, se atentarmos para o que a Bíblia diz,
encontraremos saída e conforto oportunos: "Lembrei-me dos teus juízos
antiquíssimos, ó SENHOR, e, assim, me consolei" (Sl 119.52).
"As vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas". Agora,
Paulo fala de petições, que nada mais é do que um "pedido intenso", uma
"solicitação" ou uma "requisição". Sabemos que a oração é uma arma
espiritual pela qual nos comunicamos com o Senhor, e, mediante a Sua
vontade, podemos alcançar o que lhe pedimos (1 Jo 5.14, 15). Um
bom exemplo disso foi Ana, que pediu insistentemente a Deus um filho:
"Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR e chorou
abundantemente. Então, respondeu Eli e disse: Vai me paz, e o Deus de
Israel te conceda a tua petição que lhe pediste" (1 Sm 1.10, 17). A
súplica é o ato humilde de fazer intensos rogos pedindo favor.
"Com ação de graças". A gratidão, segundo o dicionário da língua portuguesa Houaiss, "é a qualidade de quem é grato";
"reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um benefício,
um auxílio, um favor etc.; agradecimento". Nada melhor do que sermos
gratos a Deus pelas benesses concedidas à Sua Igreja, da qual somos
membros. Que tal, neste momento, fazermos uma reflexão sobre tudo quanto
o Eterno nos tem outorgado? Imitemos o Filho de Deus: "Pai, graças te
dou" (Jo 11.41).
Na presença dAquele que merece toda honra, glória e louvor sempiterno,
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