Segundo
as Escrituras, "houve uma pequena cidade em que havia poucos homens, e
veio contra ela um grande rei, e a cercou, e levantou contra ela grandes
tranqueiras. E vivia nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela
sua sabedoria, e ninguém se lembrava daquele pobre homem" (Ec 9.14,
15).
Por
incrível que pareça - nem sempre tudo o que fazemos de bem ao nosso
semelhante é, posteriormente, lembrado por ele. Assim como o jovem sábio
de Eclesiastes 9.15, muitos são desprezados... Por que isso acontece?
Desculpe-me... não tenho a resposta. Simplesmente é uma realidade...
Apesar
de ter sido esquecido, quão sábia não foi a atitude desse jovem, que
salvou a aludida cidade! Portanto, o que podemos aprender com ele é que
"melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre foi
desprezada e as suas palavras não foram ouvidas" (Ec 9.16). A verdadeira sabedoria é como uma joia sem igual.
"As
palavras dos sábios devem, em silêncio, ser ouvidas, mais do que o
clamor do que domina o tolo. Melhor é a sabedoria do que as armas de
guerra, mas um só pecador destrói muitos bens" (Ec 9.17, 18). Aqueles
têm um valor raríssimo, porém este, o ímpio, "as suas iniquidades o
prenderão, e, com as cordas do seu pecado será detido. Ele morrerá,
porque sem correção andou, e, pelo excesso da sua loucura, andará
errado" (Pv 5.22, 23).
Em
suma, mesmo que sejamos esquecidos pelos outros, não cessemos de buscar
a sabedoria e de procurar o bem do nosso próximo: "... livrou aquela
cidade pela sua sabedoria" (Ec 9.15). Atentemos para o que disse Jesus,
nosso Senhor e Salvador: "Mais bem-aventurada coisa é dar do que
receber" (At 20.35).
0 comentários:
Postar um comentário