"Bem-aventurado aquele cuja trangressão é perdoada, e cujo pecado é coberto" (Sl 32.1)
No Salmo 32.1, encontramos uma
verdade maravilhosa, o perdão de Deus. Por meio desse verso, podemos
entender o quanto o Senhor é bom (Na 1.7). A Sua bondade alcança a todos
que se arrependem de verdade e confessam-lhe os seus erros com
sinceridade de coração: "Enquanto eu me calei, envelheceram os meus
ossos pelo meu bramido em todo o dia. Confessei-te o meu pecado e a
minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas
transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu coração" (Sl 32.3, 5).
O perdão de Deus é mais valioso
do que qualquer posse material que tenhamos ou venhamos a ter algum dia;
nem mesmo uma cura divina é mais importante do que ser "coberto" (Gn
3.21). Lembra do paralítico de Marcos 2? Apesar de sua situação física,
Jesus, antes de tudo, disse: "... Filho, perdoados estão os teus
pecados" (v.5). As bençãos que o perdão dos pecados proporciona ao homem
são incomparáveis (Sl 32, 51).
Qual o melhor caminho para
recebermos a graça de termos nossas culpas apagadas? Jesus: "Vinde a
mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai
sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de
coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo
é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11.29-31).Só por meio de Cristo
encontramos "os tempos do refrigério pela presença do Senhor" (At 3.19).
A despeito de nossas
fragilidades em relação ao pecado, "pois não há homem que não peque" (2
Cr 6.36), orienta-nos, carinhosamente, o evangelista João: "Meus
filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém
pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a
propiciação pelos nosso pecados e não somente pelos nossos, mas também
pelos de todo o mundo" (1 Jo 2.1, 2). Esse mesmo Advogado disse à mulher
adúltera: "Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te
condenou?... Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais" (Jo
8.10, 11).
Diante do exposto, não sejamos
insensatos, a ponto de pensarmos que a graça de Deus permite-nos fazer o
que queremos: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a
graça seja mais abundante? De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o
pecado, como viveremos ainda nele? Irmãos não sejamos meninos no
entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento" (Rm
6.1, 2; 1 Co 14.20).
0 comentários:
Postar um comentário