“O
amor é a essência de todas as virtudes morais de Cristo originadas pelo
Espírito Santo, e implantadas no crente” (Pastor Antonio Gilberto).
Tipos de amor:
Amor agapē: é o amor abnegado ou que não busca seus interesses, divino;
Amor philia: é o amor fraternal, da amizade;
Amor eros: é o amor físico, erótico;
Amor storge: é o amor familiar, do núcleo familiar.
A
despeito de arrolarmos alguns tipos de amor, apresentaremos apenas
características concernentes ao amor de Deus, o amor ágape.
Amor ágape:
É o vínculo da perfeição (Cl 3.14);
Confirma a filiação divina (1 Jo 4.7);
É a essência das virtudes cristãs (1 Co 13.13);
Combate a hipocrisia (Rm 12.9, 1 Co 13.3);
É o resultado da ação do Espírito Santo no crente (Rm 5.5);
Deus é a fonte e a causa do amor (1 Jo 4.16);
Ele supera os dons espirituais em valor (1 Co 13.1, 2);
Ele é sofredor ou paciente (1 Co 13.4);
É benigno (1 Co 13.4);
Não é invejoso, isto é, “não arde em ciúmes” (1 Co 13.4);
Não trata com leviandade -“não se ufana”, ARA -, ou seja, “não louva as suas próprias qualidades” (1 Co 13.4);
Não se ensoberbece. Interiormente, não se enche de orgulho, vaidade, e auto-estima (1 Co 13.4);
Não se porta com indecência, “não faz nada que seja vergonhoso, desonroso ou indecente” (1 Co 13.5);
Não é interesseiro (1 Co 13.5);
Não se irrita, “não é melindroso, nem hipersensível, e não se ofende” (1 Co 13.5);
Não suspeita mal, isto é, “em vez de registrar o mal como um débito em seu livro contábil, voluntariamente ‘passa uma esponja’ sobre aquilo que ele suporta” (1 Co 13.5);
Não folga ou “não participa de qualquer ato pessoal de pecado e injustiça. Não se alegra com os vícios dos outros homens, nem encontra prazer quando outros se revelam culpados de algum crime” (1 Co 13.6);
Alegra-se com a verdade (1 Co 13.6);
Tudo sofre, tudo suporta. Ou seja, “é o amor que lança um manto de silêncio sobre aquilo que é desagradável em outra pessoa” (1 Co 13.7);
Tudo crê e gera confiança nos outros (1 Co 13.7);
Tudo espera (1 Co 13.7);
Nunca falha, ele é perfeito (1 Co 13.8).
Permitamos
que o Espírito Santo de Deus amadureça em nós o seu bendito fruto (Gl
5.22), esta graça tão maravilhosa e essência, de modo que sejamos cada
vez mais parecidos com Cristo, “porque, se em vós houver e aumentarem
estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de
nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Pe 1.8).
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