"A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" (Pv 15.1)
Não é de hoje que as pessoas se
digladiam com palavras. Momentos de discussões que poderiam ser
solucionados acabam se tornando avalanches de contendas. Isso acontece
quando não há sabedoria de ambas as partes envolvidas na hora da
conversa.
Quantas discussões não
terminaram em tragédia? As mídias policiais que o digam. De outro modo,
quantas não foram as faíscas apagadas porque alguém, sabiamente, usou de
brandura na hora de dar uma resposta, muito embora estivesse no meio de
um desentendimento.
Em Provérbios 15.1, a Palavra de
Deus diz: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita
a ira". Aqui, eis duas realidades diferentes, dois caminhos a tomar - o
da paz ou o da guerra. Acerca disso, e para o bem, Paulo orienta: "A
vossa seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como
vos convêm responder a cada um" (Cl 4.6).
Um acontecimento bastante
interessante está em Mateus 26.47-50. O texto fala da prisão de Jesus,
quando este estava no Getsêmani, jardim situado no Monte das Oliveiras.
Ali, o Mestre foi traído com um beijo dado por Judas Iscariotes, no seu
rosto (v.49). Imaginemos se Cristo não tivesse o fruto do Espírito (Gl
5.22)... a situação seria desastrosa! No mínimo, Jesus teria socado o
rosto de Judas ou dado-lhe um pontapé na barriga, não acha? Mas não foi
isso que fez: "Jesus, porém, lhe disse: Amigo a que vieste?" Que exemplo
para nós outros!
Lembremo-nos, sempre, de que a "resposta branda desvia o furor" (Pv 15.1).
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