Quando
leio sobre a obra expiatória de Cristo, fico sobremaneira emocionado e
impactado pela graça e poder de Deus. No estudo dessa doutrina,
descobrimos o quanto são recompensadores e gloriosos os resultados da
morte substitutiva do Filho de Deus.
Em
Isaías 53, é descrito, de forma magnífica, o castigo sobre Jesus.
Castigo este que deveria ser executado sobre nós outros, mas, pela
eterna graça do Pai, o seu Filho recebeu em nosso lugar:
“Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas
dores levou sobre si” (v.4).
Jesus
Cristo, apesar de ser Deus (Jo 1.1, 14), escolheu ser ferido
brutalmente, em vez de optar por ver a nossa merecida morte: “Mas ele
foi ferido pelas nossas transgressões e moído [ou quebrantado] pelas
nossas iniquidades” (v.5, grifo meu). Ele intercedeu por aqueles que
nada poderiam fazer por si mesmos: “Porque todos pecaram e destituídos
estão da glória de Deus” (Rm 3.23).
“O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados”. O termo pisaduras significa feridas,
isto é, por meio de seus ferimentos fomos sarados ou curados do pecado.
Parece um paradoxo, mas a interpretação é assim mesmo: “Porque também
Cristo padeceu [sofreu] uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos,
para levar-nos a Deus” (1 Pe 3.18, grifo meu).
Curados
do pecado, vivamos de uma vez por todas para Deus: “Não reine,
portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas
concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado
por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos
dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça”
(Rm 6.12, 13; cf. 1 Ts 4.3, 4; 1 Co 6.18-20; 1 Pe 1.16).
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