domingo, 20 de julho de 2014

LIÇÃO Nº 01 (EBD) – QUE TIPO DE COMUNHÃO É A IGREJA?



/TEXTO BÍBLICO: Hebreus 12: 22 – 23.


Leitura diária:


Segunda Feira -----------=> Hebreus 12: 1 – 9.

Terça Feira ---------------=> Hebreus 12: 10 – 13.

Quarta Feira -------------=> Hebreus 12: 14 – 18.

Quinta Feira -------------=> Hebreus 12: 19 – 25.

Sexta Feira ---------------=> Hebreus 12: 26 – 29.

Sábado --------------------=> Hebreus 12: 30 – 33.

Domingo -----------------=> Hebreus 12: 34 – 39


A julgar pelo comportamento de muitos cristão nos dias  atuais, parece estar lhes faltando uma consciência clara sobre a natureza, proposito e missão da Igreja. Ser membro de uma igreja parece estar se tornando igual a pertencer a um clube social ou de serviço. A comunhão superficial que as pessoas mantem entre sí, no ambiente da igreja, faz com  que elas procurem suprir essa falta participando de outras alternativas de agrupamentos social.


Precisamos nos aprofundar, com urgência, o sentido ser cristão e de pertencer ao corpo de cristo. Precisamos recuperar compreensão do tipo de comunhão que é a igreja, a fim de reconhecer o privilegio que temos de pertencer à família de Deus. Temos necessidade  de vivenciar essa comunhão em todas as dimensões.


No terceiro milênio os grupos sociais que estiverem aptos a oferecer condições de as pessoas se relacionarem em um nível mais aprofundo, terão encontrado a chave para o seu crescimento e para se tornarem um grupo de referencia para as pessoas que deles fizerem parte.


Quando lemos Hebreus 12: 22 Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos; 23 À universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; 24 E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. 25 Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus... Aqui vamos perceber que, para o autor dessa carta (escrita em tempos de perseguição e crise, o tipo de comunhão que constitui a igreja em sua essência, não encontra paralelo em nenhum outra organização existente no mundo.


A IGREJA É A ÚNICA ORGANIZAÇÃO DE SUA ESPECIE DO MUNDO.


                O que o autor inspirado esta querendo nos transmitir é o sentimento que predomina nas primeiras gerações de cristãos sobre o pertencer à igreja. Esse é o sentimento que deveria predominar em nossas mentes e corações também hoje. Ele esta tentando nos dar uma ideia da extraordinária e rica herança que recebemos ao pertencermos à igreja, o corpo de cristo. É como se ele nos perguntasse: com quem vocês estão se encontrando quando se reúnem? A reposta nos é dada pelo texto de Hebreus, primeiramente em termos negativo Hb.12: 18 Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, 19 E ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais; 20 Porque não podiam suportar o que se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte será apedrejado ou passado com um dardo.  21 E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado, e tremendo. Ele lembra a experiência ao pé do Monte Sinai, como as nuvens, relâmpagos e trovões que aterrorizavam o povo. Os cristãos não haviam chegado ao velho sistema rígido de exclusão, onde apenas Moises poderia falar com Deus e o povo de Israel tinha de ficar á distancia para não morrer. Em termos positivo, ele afirma que os cristãos chegaram ao Monte Sião, a miríade de anjos em procissão festiva, à igreja dos primogênitos inscritos nos céus a Deus que é o juiz de todos, e aos espíritos dos justos que já partiram, a Jesus e ao sangue da aspersão do novo pacto. Essa é a vossa herança declara ele aos destinatário da carta. Essa é verdade sobre a igreja em adoração.


TEMOS ESSA CONSCIÊNCIA HOJE?


Vamos aprofundar a nossa compreensão do texto, a fim de resgatar o elevado privilegio de pertencer à comunhão da igreja de cristo aqui na terra.


      1)      A IGREJA É UMA COMUNHÃO ESPIRITUAL.


É como se autor nos declarasse que temos contato direto como o mundo espiritual invisível, que é a realidade ultima de todas as coisas. Não somos prisioneiros detrás das barras limitadoras de uma curta existência terrena, onde respiramos o ar sufocante de uma filosofia materialista. Temos horizontes amplos a frente! Respiramos o ar puro da verdade espiritual.


Devemos nos abster entretanto, de colocar a dimensão do mundo espiritual contra a dimensão do mundo secular, há uma distinção, em termos de valores e de soberania entre o mundo espiritual e o mundo secular. O evangelho não nos aliena deste mundo. Deus se encarnou na historia dos seres humanos. É impressionante no mundo em que vivemos que devemos nos fazer presentes em nome de Deus, como testemunha da verdadeira vida.


      2)      A IGREJA É UMA COMUNHÃO UNIVERSAL.


O autor de Hebreus não esta pensando na igreja gloriosa e triunfante  na eternidade mas, antes, numa igreja inserida na historia da sociedade humana. Ele escreve de um ponto localizado na historia para pessoas que vivem a sua própria historia. Aqueles que pertencem a jesus Cristo, ele declara, que eles não estão isolado ou solitários. Eles agora fazem parte da maior comunhão que pode existir sobre a face desta terra: A IGREJA UNIVERSAL!


O conceito Mais básico e fundamental de igreja é o da igreja formada por todos os salvos, em todos os lugares, de todas as raças, do passado, do presente e do futuro. Já é um fato glorioso pertencermos a uma comunhão que não conhece fronteiras de qualquer tipo no tempo que se chama hoje. Mas o alcance da realidade da igreja universal é de natureza transcendental. A igreja já é um igreja gloriosa e vitoriosa aqui na historia. Porem, sua vitória é eterna porque é garantida pela vitória do Senhor Jesus contra todas as potestades e poderes visíveis e invisíveis.


Efésios 1: 10  De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;


Efésios 3: 6  A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho; 7 Do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder. 8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo, 9 E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; 10 Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, 11 Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, 12 No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.


Um dos hinos composto por Faber declara: “ tornamos o amor de Deus estreito demais por limites falsos que nós mesmos atribuímos a ele”. Podemos dizer que fazemos o mesmo com relação a igreja. tornamos a igreja de Cristo muito estreita e pequena por meio dos preconceitos e limites falsos que lhe atribuímos. Tornamos a igreja de Jesus Cristo em nossa igreja particular como se fossemos donos dela. Mas a igreja é uma comunhão universal.


A despeito de todos os nossos preconceito e limites humanos, ela continua sendo uma comunhão universal. Não há outro tipo de comunhão social, politica, filosófica ou internacional que possa se comparar a comunhão universal da igreja. e cada vez que nos reunimos para cultuar como igreja, afirma o autor de Hebreus, “temos chegado a universal assembleia dos primogênitos”.


      3)      A IGREJA É UMA COMUNHÃO INMORTAL.


O autor agora se encontra, (podemos perceber) do outro lado do rio e comtemplar a igreja universal e triunfante na eternidade. Ele contempla os milhares de olhares das hostes celestes que cantam o TE DEUM das regiões celestiais: “Digno é o cordeiro que foi morto, de receber poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra e glorias e bênçãos”.


Quando nos reunimos para louvar e adorar ao senhor e nos prostramos diante do trono da majestade de Deus, o escritor sagrado nos declara que os nossos irmãos que já partiram para eternidade tocam muitoproximos de nós. A tão grande nuvem de testemunhas (Heb. 12: 1) nos cerca de forma especial. É desse modo que a comunhão imortal se torna uma realidade concreta da qual participamos com a historia de nossas vidas, como a historia de pessoas e comunidade. Que grande privilegio é esse que temos de pertencermos à comunhão imortal da igreja.



       4)      A IGREJA É UMA COMUNIDADE DIVINA.


Quando você se reúnem para cultual e louvar ao Senhor, ele nos escreve – chegando e tocando no próprio coração a essência da matéria, vocês se aproximaram de Deus, conforme revelado em Jesus. De fato se não fosse assim, todas as coisas gloriosas de que falou seria insuficiente e se desvaneceriam, como a neblina ao amanhecer do dia.


É realidade divina de jesus Cristo, o Senhor da igreja, que dá sentido à comunhão formada pelos salvos aqui na terra. Diferente dos outros grupos humanos, por mais nobres que sejam ou possam vir a ser. A igreja é incomparável!


Não há nada que se lhe assemelhe na face da terra. A igreja é uma comunhão cuja natureza essencial é divina. Você acha que muitos crentes se ausentariam da reunião dos salvos, formada pela igreja, caso tivessem uma consciência clara sessa realidade?


      5)      A IGREJA É UMA REUNIÃO REDENTIVA.


O grande problema que enfrentamos é o problema do pecado. São as nossas fraquezas que, não resistindo as tentações sutis de satanás, nos fazem desejar coisas que nos afastam de uma vida de consagração a Deus. Porem, o que o autor de Hebreus afirma é queque todos igualmente somos carentes e necessitados da graça redentiva de Deus.


E nós, os que já experimentamos essa graça retentiva e o perdão de Deus, tendo sido purificados pelo sangue da aspersão de Jesus Cristo, devemos agora levar essa mensagem a todos os seres humanos a fim de que conhecermos a graça de Deus e sejam salvos.


A igreja não existe como um fim em si mesma. Ela existe para glorificar a Deus aqui na terra através de vidas transformadas e edificadas pelo Senhor Jesus, de acordo com a orientação do Espirito Santo, e tem a missão de proclamar as boas novas a todas as pessoas na face da terra.


As pessoas de todas as raças, tribos e nações precisam ter uma oportunidade valida de serem confrontadas com a manifestação do amor de Deus, revelado em Jesus Cristo (Pacto de Lausanne) e, assim, possam responder aceitando ou rejeitando a pessoa do filho de Deus. Não é um privilegio fazer parte dessa comunhão?


CONCLUSÃO


Bom seria se cada crente reavaliasse a sua vida em função de sua participação na vida e ministério da igreja à qual pertence.


A IGREJA É COMUNHÃO.


Para o autor de Hebreus, a igreja é uma comunhão espiritual, universal, imortal, divina e redentiva. Lamentavelmente é que muitos cristão tenha banalizado o privilegio de pertencer a uma comunhão de natureza tão peculiar e especial.


É tempo de voltarmos ao primeiro amor!

É tempo de nós voltamos para Deus!


Faça um voto hoje, você com o seu Deus, de participar ativa e fervorosamente da comunhão formada pela igreja, as qual você é parte integrante, mercê do amor de Deus revelado em cristo Jesus.


Antes de colocar defeitos nos seus irmãos e irmãs, olhe para sí mesmoe verifique se o problema não esta em você. Vá e se reconcilie com o irmão ou irmã que porventura tenha cometido alguma falta contra você.


AJUDE A SUA IGREJA A DESENVOLVER A COMUNHÃO!


Deus deseja que a igreja seja o melhor lugar da terra para se estar e viver.

Ele deseja que todos desfrutem da comunhão e da salvação outorgada pelo filho de bendito do seu amor.




Autor: Pr. Darci Dusillek: bacharel em teologia, licenciado em filosofia, especialista em documentação científica e mestre em ciência da informação. Foi professor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, da Universidade do Rio de Janeiro, da PUC e da Universidade Gama Filho, todos no Rio de Janeiro.



É autor do conhecido: A Arte da Investigação Criadora.

Em janeiro de 2006 lançou seu último livro: O Que Deus Sabe Sobre o Meu Futuro? — a doutrina da predestinação e eleição à luz da Bíblia, da teologia e da cosmologia.


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