segunda-feira, 8 de setembro de 2014

LIÇÃO Nº 08 (EBD) – VIDAS TRANSPARENTES FORTALECEM A COMUNHÃO



 TEXTO BÍBLICO: Tiago Cap. 5.



LEITURA DIÁRIA:



Segunda – Feira ---------=> Tiago 5: 1 – 6.

Terça – Feira -------------=> Tiago 5: 7 – 10.

Quarta – Feira -----------=> Tiago 5: 11 – 14.

Quinta – Feira -----------=> Tiago 5: 15 – 20.

Sexta – Feira -------------=> Tiago 4: 1 – 12.

Sábado --------------------=> Tiago 4: 13 – 17.

Domingo ------------------=> Tiago 1: 19 – 27.



·         Você tem coragem de compartilhar problemas bem pessoais com outras pessoas?



·         Nas horas de angustia e dos problemas, você se sente ilhado sem ter a quem recorrer?



·         Qual é a sua referencia, em termos de pessoas a quem recorrer, quando tem que tomar algumas decisões importantes?



·         Você procura alguém da igreja, ou alguém de fora do ambiente cristão?



Essas são algumas das questões que devem nos interessar profundamente se estivermos realmente empenhados em desenvolver a comunhão fraterna na igreja.



Do ponto de vista Bíblico, a recomendação básica para desenvolvermos uma comunhão solidária é cultivarmos a transparência. A referência básica é Tiago: 5: 6 e textos correlatos:   Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Vamos verificar juntos, as implicações deste texto para nossas vidas como pessoas e como igreja para os dias de hoje.



         1.       DIFICULDADES EM SERMOS TRANSPARENTES.



É certo que ninguém, em sã consciência, chega de pronto e fala de problemas íntimos ao primeiro que aparece pela frente. Todos temos necessidade de privacidade no recôndito de nosso ser. No entanto, também é verdade que necessitamos sentir o calor humano, a compreensão e o apoio de outro alguém quando enfrentamos problemas. Por que razão temos dificuldade em sermos transparentes?



Vejamos algumas razões que explicam esse comportamento.


a)      A falta de confiança.


No mundo competitivo em que vivemos, temos receio de nos abrir a nível mais profundo, por não confiarmos na descrição e capacidade e compreensão e ajuda das pessoas com quem temos oportunidade de compartilhar. Nosso receio é justificado por caso que ouvimos acerca de pessoas que compartilham problemas íntimos para logo depois, perceberem que intimidade de suas vidas foi exposta como que numa vitrine aberta.



b) Medo de sermos julgado.



Esse talvez seja um dos principais problemas que devemos enfrentar.  Tem a ver com a atitude de uns para com outros. Temos receio de, se falarmos abertamente sobre o problema que estamos vivendo e sermos rejeitados pelos irmãos e irmã de comunidade cristã.



          c.       Tendência as perfeccionismo.



Os cristões de corte evangélico têm desenvolvido uma tendência exagerada ao perfeccionismo. A consequência imediata é que as pessoas têm receio de confessar suas faltas. Há pouco espaço para aprenderem a partir dos erros cometidos todos querem, antes, criar a falsa imagem de que não tem problemas. O ambiente da igreja se transforma, assim num grande cenário teatral onde as pessoas representam coisas que na verdade, não são.



          d.      Compreensão equivocada e limitada da pessoa humana.



O crente é uma pessoa passível de enfrentar problemas as enfermidades física e psicológica. Ele também enfrenta problemas de depressão provocados por vários endógenos (internos) ao exógenos (externo) ao seu organismo. Dizer que o crente não enfrenta esse tipo de problema é desconhecer a própria experiência de homens de Deus conforme encontramos na bíblia. Elias, Pedro, entre outros, enfrentaram momentos de estresse e depressão.



        2.       REQUISITOS PARA DESENVOLVERMOS TRANSPARÊNCIA.



Quais são os requisitos que devemos preencher a fim de desenvolvermos a transparência entre os crentes no ambiente da comunidade Cristã? Os itens a seguir não pretendem ser completos ou exaustivos. São apenas alguns destaques que nos convidam a Reflexão.



          a.      Coragem para tirar as mascaras de convivência social.



Alguns diriam “mascaras de convivência social”. Mas creio que a única convivência cristã seria a autenticidade para a coragem para tirar as mascaras da convivência social.



Coragem para assumir que erramos.

Coragem para assumir as consequências.

Coragem para sermos autênticos.

Coragem para sermos corrigidos pela igreja de Deus. 



         b.      Coragem para assumirmos a nossa humanidade.



Todos temos “pé de barro”, ou seja, todos nós temos limitações e somos sujeito as faltas. Tiago menciona que o grande profeta Elias “era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando...”  Tg.5: 17. O relato bíblico está repleto de fatos que ressaltam a humanidade real dos grandes servos e servas de Deus no passado.



Tais fatos não devem ser utilizados para justificar nossos erros. Eles são narrados na Bíblia para nos dizer que o Deus da graça sempre nos aceita no seu aconchego quando nos arrependemos dos nossos pecados.



         c.       Disposição para compartilhar.



Esse comportamento é grandemente influenciado pelo tipo de personalidade que temos. Mas, sem vontade ou disposição para compartilhar, nada irá acontecer no que diz respeito ao desenvolvimento da transparência entre os crentes no ambiente da igreja.



Há um corinho que é muito cantado em nosso meio cristão cujo titulo é “A COMEÇAR EM MIM”. Esse corinho nos diz algo tremendamente importante pra nossas vidas. Ele  diz:



“A começar em mim, quebra corações

Pra que sejamos todos um, como Tu és em nós.

Onde há frieza que haja amor, onde há o ódio, perdão

Para que teu corpo cresça, assim, rumo à perfeição”.



Tome resolução hoje de ajudar a desenvolver a desenvolver a transparência na igreja na igreja a começar por você. Identifique aqueles irmãos e irmãs nos quais você pode confiar. Comece a compartilhar problemas mais simples. Você irá perceber que, pouco a pouco irá conseguir falar de problemas mais profundos e receber ajuda real e verdadeira – a cura – para os seus problemas.



        d.      Crer que Deus provê cura para nós através do corpo de cristo.



Tiago fala que o propósito de confessarmos  os pecados uns aos outros é para que possamos orar uns pelos outros e sermos curados. Deus deseja que vivamos uma vida abundante. A igreja como comunidade dos salvos por Jesus Cristo, é um dos recursos que temos para desenvolvermos a essa vida abundante.



A transparência é um dos fatores que podem ser utilizados por Deus para nos abençoar através do amor fraterno dos nossos irmão e irmã em cristo.



        e.       Estimulo da liderança.



O pastor e demais lideres da igreja devem promover o estimulo necessário para que os crentes desenvolvam a transparência de vidas. Um dos meios mais eficaz de fazerem isso é atrases do exemplo pessoal.



Se os lideres tiverem a coragem de compartilhar os seus problemas com os demais crentes, esse comportamento criará “Ipso facto” (é uma frase latina, que significa que um certo efeito é uma consequência direta da ação em causa, em vez de ser provocada por uma ação ...”) estimulo para que os demais crentes façam o mesmo.

  

         f.        Estrutura adequada da igreja.



As igrejas devem prover uma estrutura adequada que facilite o desenvolvimento dos problemas. A própria estrutura física do santuário pode dificultar ou ajudar a se alcançar esse objetivo. Bancos dispostos em linha onde a única opção é olharmos para as nucas uns dos outros. Isto sem duvida dificulta o processo. Igrejas grandes devem prover reuniões de grupos menores a fim de que as pessoas interajam entre si.  



       3.       RESULTADOS DA TRANSPARÊNCIA DE VIDA NA IGREJA.



Alguns resultados podem ser mencionados de imediato quando a transparência é desenvolvida e cultivada na comunidade dos salvos por Jesus Cristo.



       a)      Abertura crescente para compartilhar problemas resultantes da confiança adquirida com experiência.



        b)      Alegria por sentir-se membro de uma família. Enfrentamos o mundo com novas disposições porque sabemos que temos uma retaguarda de irmãos e irmãs no corpo de Cristo.



        c)       O amor, a graça e o perdão de Deus deixam de ser meros conceitos teóricos, ainda que bíblicos, para serem uma realidade dimensionada pelos nossos irmãos e irmãs no corpo de Cristo.



        d)      Maior interação entre os membros da família de Deus. Cada crente passa a se sentir parte integrante e funcional do corpo. A vida cristã e compromissos dela decorrentes, passa a ser vista como um alegre privilegio em lugar de uma obrigação tediosa.



         e)      Aprofundamento das relações entre os crentes. As reuniões de louvor e adoração se tornam mais ricas, alegres e celebrativas da graça de Deus em seu conteúdo de forma.



         f)       Maior impacto da obra de evangelização. A vida abundante e alegre que os crentes passam a experimentar produzirá o efeito o efeito do contagio espontâneo. E as pessoas que não fazem parte da igreja. E as pessoas que não fazem parte da igreja, ao observarem o comportamento dos crentes, vão querer saber a razão da esperança que há existe neles.



CONCLUSÃO!



De tudo que foi posto acima depene-se a importância de desenvolvermos a transparência no contexto e ambiente da igreja. Sendo assim, precisamos pensar muito nessas questões, que são fundamentais para nossa vivencia com cristãos! 



Então, pense com muito carinho nisso:



        1.       Em sua igreja existe um ambiente propicio para o compartilhamento de problemas?

        2.       Quais são as pessoas nas quais você sente que pode confiar para falar dos seus problemas pessoas? Por que?



        3.       Você tem o hábito de procurar essas pessoas, na igreja, a fim de compartilhar os seus problemas?



        4.       Há estimulo por parte dos lideres da igreja para que as pessoas compartilhem os seus problemas?



        5.       A forma pela qual a sua igreja está estruturada facilita o compartilhamento de problemas a um nível mais profundo?



Pense nisso e que o senhor te abençoe!





Autor: Pr. Darci Dusillek: Bacharel em teologia, licenciado em filosofia, especialista em documentação científica e mestre em ciência da informação. Foi professor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, da Universidade do Rio de Janeiro, da PUC e da Universidade Gama Filho, todos no Rio de Janeiro.



É autor do conhecido Livro: A Arte da Investigação Criadora.

Em janeiro de 2006 lançou seu último livro: O Que Deus Sabe Sobre o Meu Futuro? — a doutrina da predestinação e eleição à luz da Bíblia, da teologia e da cosmologia.

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