Um líder vai
à frente influenciando as vidas de seus liderados, conduzindo-os ao crescimento
em um processo de constante aprendizagem.
O processo,
no entanto, não é ininterrupto e sem obstáculos. Ao contrário, encontra
percalços com frequência que desafiam a liderança a rever conceitos, a mudar
direcionamentos, a questionar valores.
Exige uma
postura de constante avaliação para que não se desvie dos objetivos traçados e
nem se permita acomodar-se a resultados medíocres.
Há algumas
armadilhas que podem atrapalhar o progresso da liderança e levá-la a um
colapso, uma quebra.
Dr. John
Maxwell, em artigo na Leadership Wired, ilustra tais armadilhas como passos que
levam à derrota. Os passos são os seguintes:
1. Comparação
- não importa o que você tenha experimentado, lembre-se: há pessoas que fizeram
melhor que você e há as que fizeram pior. Já pessoas de grande talento perderem
oportunidades porque ficaram preocupadas com o que outros estavam recebendo ou
conquistando. Se você se preparar com o melhor de suas habilidades e der o
máximo de si em todas as situações, você será bem sucedido.
2.
Racionalização - Atualmente parece que tudo pode ser racionalizado. Prevalece o
relativismo, onde não é possível ver erro em qualquer ação que seja tomada.
Assumir a responsabilidade em vez de ficar racionalizando é uma questão de
integridade.
3. Isolamento
- Você não poderá ser um líder melhor se ficar sempre sozinho. Liderança exige
trabalho de equipe, e equipe exige pessoas. Tentar evitar um desafio ou um
problema isolando-se dos outros sempre resulta em um problema ainda maior.
4. Remorso -
Ontem acabou na noite passada! Por mais que desejemos, não podemos voltar atrás
e mudar o que já aconteceu. Podemos apenas nos mover para frente e fazer o
melhor possível hoje. Ficar se recriminando apenas drena energia e torna mais
difícil seguir em frente.
5. Amargura-
feridas do passado podem fazer você se amargurar ou se tornar melhor. Se você
se agarrar à decepção se tornará amargurado. Se você aprender do desapontamento
terá mais chance de não se decepcionar pelo mesmo problema no futuro. No meu
livro "Failing Forward", eu conto a história de José do Egito. Ele
foi lançado em um poço, vendido como escravo, acusado falsamente, preso;
entretanto, ele não se prendeu às pessoas que lhe fizeram mal. José aproveitou
o que havia de positivo em suas experiências negativas e prosseguiu até ser um
poderoso líder no Egito.
Certamente há
outros passos que podem desviar os pés do líder para longe de uma influência
positiva na vida de seus liderados. Os exemplos acima, no entanto, são
suficientes para deixar todos atentos e vigilantes.
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