Continuemos.
Quarto: “O pai passivo”.
É o homem que trabalha muito fora, traz dinheiro para a
casa, é um bom trabalhador fora, mas não se envolve em nada nos assuntos da
família. Não se envolve na educação dos filhos, em nada, ou seja, tudo tem que
fazer a mãe, porque ele acredita que seu ambiente e obrigações são externas e
não interna, entrega os filhos para a mãe educar, é a mãe que deve dar educação
e assim cresce uma filha que teve um pai que ausente que não se preocupava por
ela. A ferida é o abandono, e essa mulher vai vier pensando toda a sua vida
acreditando que alguém lhe vai abandonar e crendo que não merece ser amada por
ninguém e se alguém a ama, lhe vai deixar a qualquer momento. Se um pai está
presente na infância de uma filha, animando a essa filha, animando seu
desenvolvimento intelectual, seu desenvolvimento espiritual, sua vda
professional, valorizando a essa filha porque é mulher dizendo “que bom que
seja mulher”, “que bom que eu tive uma filha”, se não existe um pai valorizando
todo o tempo a essa filha mulher, o resultado vai ser que essa mulher se
desvaloriza a si mesma.
Uma das funções mais importantes de um pai com respeito a
uma filha mulher é ajuda-la a enfrentar o mundo e seus conflitos. A mãe
geralmente tem a função de ensinar a filha coisas mais internas, de ver e descobrir
suas emoções, mas a tarefa do pai é que sua filha possa descobrir o mundo que
está lá fora. De alguma maneira a filha pode se soltar da mãe e pode começar um
caminho no mundo e o pai tem que dar esse lugar, essa permissão e essa
valorização para que a filha vá para o mundo e não tenha medo de enfrentar as
circunstâncias, ou as situações que terá que enfrentar, ou seja, que tenha
segurança. Se uma mulher não teve um pai, ou o pai foi ausente, não estava
nunca, era débil, lhe dava vergonha, essa filha vai ter medo de enfrentar a
vida, e muitas vezes não vai saber como atuar. Por isso quando uma mulher teve
um pai que não a valorizou, vai ter duas atitudes em sua vida: Vai ser a eterna
criança ou vai ser a eterna rebelde.
A criança eterna é a mulher dominada, que sabe que tem que
conseguir um homem para se casar e se submeter que o homem decida tudo, ela
cumpre uma função secundária e sempre vai cumprir essa função secundária, se
transforma nessa criança dependente. São as mulheres que dependem sempre de um
homem, que se não há um homem morrem, que só vão escutar a voz de um homem e
não lhe interessam escutar a voz de uma mulher. Essas mulheres vão ter
conflitos grandes em relacionar-se com mulheres, que a palavra de autoridade
sempre vai ser de um homem, e vão desprezar tudo que seja mulher, porque elas
como mulheres foram desprezadas, então não podem amar e abençoar outras mulher.
As eternas rebeldes são como as adolescentes eternas. Essa
mulher na realidade tem muito medo, porém se coloca uma couraça e diz “ Eu não
preciso de um homem, eu posso fazer as coisas sozinhas, eu me defendo das
circunstâncias da vida” e quando vêm um homem o afasta por medo de ser
dominadas.
Na realidade a maioria das mulheres têm uma criança eterna e
uma rebelde eterna. As vezes somos crianças dependentes e as vezes rebeldes que
não deixamos que ninguém se aproxime de nossa vida, e depois temos problemas
por não ter relações interpessoais que sejam duradouras ou boas. Esses dois
padrões sempre coexistem dentro de uma mulher na realidade atrás de uma criança
eterna há uma mulher com muita bronca e muita violência e atrás de uma mulher
rebelde, há uma criança assustada, e tudo isso é por causa de não ter tido a
imagem amorosa de um pai.
É possível curar isso? Porque você não pode mudar o passado,
mas sim pode transformar sua vida para alcançar um amor e sair adiante em nome
de Jesus e é isso que vamos descobrir.
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