FUNDADOR:
Lafaregefte Ronald Hubbard (1911-1986). Fundada em 1954, na Califórnia, EUA. Atualmente a sede está localizada em Los Angeles, Califórnia.
ESCRITURAS:
Dianética, Scientology, The Fundamentals of Thought Cerimonies of the Founding Church of Scientology e outros livros escritos pelo fundador.
DEUS:
Deus não é um ser supremo. Não admite que Deus seja Pessoal.
JESUS:
Jesus é raramente mencionado. Jesus não foi o Criador, nem tampouco ressuscitou. Jesus não morreu por nossos pecados.
ESPÍRITO SANTO:
Espírito Santo não é mencionado.
SALVAÇÃO:
Não há pecado e nem necessidade de arrependimento. A salvação é ficar livre.
MORTE:
O Inferno é um mito.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS:
Os membros observam o dia do nascimento do sr Hubbard.
MAIS INFORMAÇÕES A RESPEITO
Lafaregefte Ronald Hubbard (1911-1986). Fundada em 1954, na Califórnia, EUA. Atualmente a sede está localizada em Los Angeles, Califórnia.
ESCRITURAS:
Dianética, Scientology, The Fundamentals of Thought Cerimonies of the Founding Church of Scientology e outros livros escritos pelo fundador.
DEUS:
Deus não é um ser supremo. Não admite que Deus seja Pessoal.
JESUS:
Jesus é raramente mencionado. Jesus não foi o Criador, nem tampouco ressuscitou. Jesus não morreu por nossos pecados.
ESPÍRITO SANTO:
Espírito Santo não é mencionado.
SALVAÇÃO:
Não há pecado e nem necessidade de arrependimento. A salvação é ficar livre.
MORTE:
O Inferno é um mito.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS:
Os membros observam o dia do nascimento do sr Hubbard.
MAIS INFORMAÇÕES A RESPEITO
Descrição
Mito da Criação
Ver artigo principal: Xenu
Segundo a
Cientologia há 75 milhões de anos; vários planetas se reuniram numa
"confederação das galáxias", governada por um líder maléfico chamado
Xenu. Como os planetas estavam com problemas de superpopulação, Xenu mandou
bilhões de seus habitantes para Terra, em espaçonaves parecidas com os Douglas
DC-8, onde foram jogados dentro de vulcões (razão pela qual o livro dianética
possui um vulcão na capa) e mortos com bombas de hidrogênio. Seus espíritos que
foram recapturados e reunidos em cachos (como uvas, ou talvez bananas) -
chamados de "thetans" (em português, "tetões") - são os
seres humanos.
Dogmas
Os dogmas
centrais da seita são baseados na crença de que uma pessoa é um ser espiritual
imortal (referido como "thetan" ou "tetão"), dotado de
mente e corpo, ambos basicamente bons, que buscam a sobrevivência. A
Cientologia assegura que a sobrevivência do homem depende de si mesmo, de
outras pessoas e da sua interação com a comunidade cósmica. Uma pessoa tem as
suas limitações autodidatas, e seus atos nocivos podem ser atribuídos em parte
a uma porção inconsciente da sua mente, chamada "mente reativa" ou
"barreira". Esta porção da mente, acredita-se, é utilizada para
guardar eventos passados guardados no inconsciente, traumas físicos e emocionais,
os quais podem ser reativados por ocasião de estresses. A porção consciente da
mente humana é referida como "mente analítica".
A prática
principal da cientologia e da dianética é uma atividade conhecida como
"audição" ou "auditoria" (do inglês auditing), que
procura levar um adepto a um estado de clareza, numa libertação das influências
da mente reativa. A prática é executada por um conselheiro chamado
"ouvidor", que dirige uma série de perguntas ao interessado para
entender e gravar as suas responsabilidades e conhecimentos adquiridos. O
objetivo é capacitar o interessado a restabelecer o controle volitivo e de
percepção do material previamente guardados na sua mente reativa.
A forma
inicial do processo dianético, ainda praticado hoje, envolve um cenário
reminiscente da psicanálise freudiana, com o analisado deitado, recostado num
sofá e num estado reflectivo chamado "devaneio dianético" enquanto o
analista, sentado próximo numa cadeira toma notas, propondo perguntas e
respostas sobre as declarações do analisado e um número "indicativo"
fisiológico.
Algumas
formas avançadas de auditoria empregam um dispositivo chamado eletropsicômetro
de Hubbard ("E-Meter"). Esse dispositivo mede as trocas na
resistência elétrica da pele do analisado, fazendo passar 1/2 volt através de um
par de tubos, de chapa de zinco, cheios de uma solução química, apoiados na
pele para medir as ondas e gravá-las, enquanto se ouve o analisado. Estas
trocas pequenas na resistência elétrica, conhecida como resposta galvânica, são
similares àquelas obtidas pelo polígrafo. Máquinas análogas são aceites por
adeptos da igreja por serem mais seguras e sensíveis ao estado mental do
analisado do que o fisiológico "Indica" da recente dianética.
Estas
práticas da Cientologia são custosas, podendo variar de US$ 750,00 a US$
8.000,00.
Outras
atividades das igrejas da cientologia são cultos aos domingos, aulas formais,
batismos, casamentos e cerimônias religiosas. Também procuram e visitam um
número básico de comunidades para atividades caritativas, como fornecimento de
comida, combate ao uso de drogas e ao analfabetismo.
Relação com outras religiões
A
Cientologia alega que desde o início teve as suas crenças e práticas
compatíveis com outras religiões. Alega também gozar de boas relações e
reconhecimento com os cristãos, budistas e outras, por décadas, antes de ser
formalmente reconhecida e isenta de taxas como organização religiosa e de
caridade pelo governo dos EUA, em 1993, após uma longa batalha legal.
Supostamente foi reconhecida, em 1994, pelo conselho dos budistas xinto (Yu-itsu-shinto)
com sede no Japão, não só estendendo o reconhecimento oficial da cientologia,
mas tomando a si a tarefa de treinar inúmeros monges nas crenças e práticas
adjuntas às meditações e orações. No entanto esta afirmação (como muitas das
anteriores) tem credibilidade duvidosa e não foi confirmada até o momento por
fontes externas à cientologia. Seria supostamente uma ocorrência da tradição de
algumas religiões orientais de assimilação ou adoção de elementos de outras
crenças que se não contradigam diretamente com os seus princípios. Alega-se que
isto ocorreria devido à reflexão do fato de Hubbard reconhecer a força oriental
e especificamente a influencia Budista na formação da sua própria filosofia.
Escândalos e Polémicas
Críticos
da cientologia apontam para a falta de base científica para o E-meter e outras
práticas. Em resposta contraditória, a igreja clama que a cientologia é uma
religião e não ciência não dando suporte a pesquisas científicas e diz que da
mesma forma que o polígrafo usa a condutividade elétrica da pele para indicar
se estão sendo agradáveis as questões e respostas, pode ser um instrumento que
mede respostas galvânicas. Também nos serviços gratuitos aos domingos, em
leituras e semelhantes, membros são convidados para dar aulas, exercícios,
sessões de conselhos, média de doações fixas sem obrigações, em alguns casos de
milhares de dólares. Geralmente as altas expectativas de doações são para as
mais avançadas atividades de iniciação. Críticos dizem que é impróprio fixar
doações para serviços religiosos e portanto a atividade não é religiosa. A
igreja diz que quase todas as classes de exercícios e aconselhamentos podem
também ser comercializados de forma agradável ou executados cooperativamente
por estudantes, sem custos, e que os membros mais devotados de uma ordem
eclesiástica necessitam de donativos, não para serviços e sim de fato para
suporte de toda a igreja. Outras práticas tais como dispensar a fixação de
donativos pela Igreja católica ou fixação de dízimos com outras denominações
são levantadas como evidência de uma antiquada tradição religiosa de fixar
donativos. Em muitos países, como a Alemanha estes donativos tornaram-se
obrigatórios por ação do governo, como um imposto.
Críticos
frequentemente atacam a organização chamada de "Igreja da
Cientologia", acusando-a de "lavagem cerebral" e outras táticas
para influenciar membros para doar grandes quantidades de dinheiro em cultos
práticos padronizados. Membros negam que este seja o caso e inúmeros líderes da
comunidade psicológica publicaram trabalhos defendendo fortemente a validade da
"lavagem cerebral" afirmado pelos relatos chamando-os de
"cultos".
Enquanto
os rumores de que Hubbard apostara com Robert A. Heinlein que ele iria criar
uma religião seja certamente falso, outros reivindicam que tinham conhecimento
que durante 1949 Hubbard passou para outras pessoas as intruções que iniciariam
um bom caminho para ganhar dinheiro. Escritor e editor Lloid Arthur Eshbach,
por exemplo, refere-se a Hubbard dizendo "Vou criar uma religião. É o que
dá dinheiro". O escritor Theodore Sturgeon refere que Hubbard fez similar
afirmação na Sociedade de Ciência da Fantasia de Los Angeles. A Igreja de
Cientologia negava estas declarações e suplicara ao editor para negá-las.
Membros diziam que a verdade ou a falsidade de tais alegações eram irrelevantes
e asseguravam que na igreja encontrariam suas necessidades espirituais.
Do ponto
de vista da censura dizia-se que a Igreja oficial procurava um seguidor ou
outro para romper o contato com a família e amigos que tinham antagonismo pela
sua religião (um hábito comum a muitas seitas). Em resposta a Igreja expulsava
os que eram usados para policiar, chamando este ato de desconexão, tendo
como alvo assegurar a paz espiritual dos seguidores em face das pessoas que os
criticavam por sua filiação. A prática atual corrente da igreja aponta para
isto; que se requeira aos membros que tiverem significantes confusões
originadas em suas famílias e com amigos para cessar a sua participação nos
serviços da igreja e não os retome até as suas diferenças com eles terminem e
que fiquem só no passado.
Críticos
igualmente reclamam terem percebido os segredos sobre os ensinamentos da
Cientologia, afirmando que a igreja reconhece os mais sutis graus de iniciação
mostrando que há ensinamentos talvez entendidos como místicos, e que servem
somente para os mais esclarecidos e serenos espíritos. Por outro lado os
crentes são convidados a comprar ou adquirir nas livrarias mais de 300
diferentes livros que versam sobre os ensinamentos e as práticas da igreja
salvo os considerados secretos. No caso da Igreja da Cientologia vs. Fishman
e Geertz o autor cientologista Steven Fishman descreve em sua defesa
algumas destas propostas secretas com documentos da "Operação Thetan"
atribuídos a Hubbard que descreve a crença em inteligência extraterrestre e um
ser supremo intergaláctico demoníaco que oprime os espíritos livres, tal como
nas táticas de ficção científica. A igreja investiu contra o caso Fishman e
pediu à justiça para proibir a exibição dos documentos. A igreja também usa a
lei do copyright para evitar que outras pessoa publiquem partes deste e
de outros documentos.
O próprio
fundador instituiu a prática de "fair game" como forma de utilizar o
sistema judicial como ferramenta para assediar os seus detratores públicos
forçando-os a longos, penosos e onerosos processos judiciais e apesar de
continuadamente negado, vários cientologistas tem história de uso de força
bruta contra seus críticos (tais organizações são chamadas de supressoras de
pessoas). Elas tem usado processos judiciais contra pessoas, jornais, revistas,
estúdios de televisão, serviços de provedores de internet, agencias
governamentais e outras. Possuem uma quantidade recorde de testemunhos, por
exemplo, um documento policial emitido em 1967 contra uma organização de jogos
(se bem que tenha sido revogado posteriormente) o qual é lançado contra seus
críticos e diz: "Devem ser enganados, processados, fraudados ou
destruídos." A Igreja é uma das poucas organizações convictas de uso da
fraude e do pleno uso frívolo dos processos judiciais com o fim de causar
perturbação. A Fundação Fronteira Eletrônica mantém em documentos que relatam
todos os esforços dispendidos pela igreja para interferir online com seus
críticos. A organização explica que esta é a única forma que a igreja tem para
sobreviver num ambiente tão hostil. Em épocas recentes, por exemplo, os Mórmons
pegaram em armas e organizaram milícias para se defender dos que eram hostis a
sua fé. A cientologia, vem demonstrando que prefere os meios cíveis em lugar
das armas.
Alguns
inimigos jurados da cientologia acusam a organização de manter uma operação
"pasta negra" contra seus oponentes. Certamente gostariam de ver a
igreja não sair em socorro de si própria, como ocorreu em 1970, quando um
agente da igreja foi apanhado furtando documentos da cientologia nos arquivos
da inteligência IRS. Depois deste episódio, ministros da igreja de Los Angeles,
Califórnia e Washington D.C. foram descobertos e denunciados antes que
acontecesse uma invasão de agentes do FBI. Onze componentes da equipe, alguns
de alto posto se declararam culpados ou foram condenados pela alta corte
baseadas nas evidencias colhidas pelo FBI e receberam sentenças de 2 a 6 anos
(algumas suspensas). Há desacordo nas altas esferas da igreja devido as ações
secretas para divertimento. Sabe-se que o ramo dos "brincalhões"
"subiu nos sapatos" para o evento, "tirando os intestinos"
da equipe e dúzias de pessoas foram expulsas ou sujeitas a pequenas sanções. A
Igreja afirma que uma vez reorganizada, não irá permitir a formação de ramos
com similar autonomia como os primeiros "brincalhões."
Cientologistas
têm sido acusados por muitos anos de se manter lidando em seu ambiente de uma
forma paranóide, reclamando de conspiração do governo, estabelecimentos médicos
e psiquiátricos contra sua sobrevivência. Em 1993, ao mesmo tempo que havia o
reconhecimento oficial da cientologia como Igreja, o Serviço da Receita Federal
dos Estados Unidos fazia circular pela imprensa e governos estrangeiros
documentos com literatura explicativa. Reconhecem que uma violação da sua
autoridade foi mais ou menos coordenada numa campanha que remonta próximo de
1993 e o IRS, FBI e agências governamentais haviam apresentado uma grande
quantidade de informações sobre a cientologia, para agências de inteligência
estrangeiras.
Críticos
reclamam que o acordo para o reconhecimento da igreja e a objeção contra ela
havia sido exortada pelo IRS, que nega sem rodeios esta acusação.
Em alguns
países, especialmente na Europa, governos e ou côrtes concordam com os críticos
acerca dos efeitos negativos da cientologia. Em muito poucos casos a
organização é banida; mas frequentemente é uma obstrução de pouco alcance, tais
como o não reconhecimento como organização religiosa ou graus de dificuldades
para a cientologia receber observadores em sua reuniões.
Exemplos
de casos:
Na
Grécia:
- A Justiça ordenou a dissolução da secção grega de Scientology situada na Grécia e que tem o nome de "Kephe". A decisão foi tomada depois de um processo que terminou em 7 outubro de 2006.
Na
Alemanha:
- Em 1995, a Corte Federal do Trabalho (Bundesarbeitsgericht) determinou que a Cientologia "não é uma religião nem uma ideologia."
Em
França:
- Em 2009, a Igreja da Cientologia em França foi condenada pelo crime organizado de fraude, mas a decisão não impediu a Igreja de exercer a sua actividade no país, desde que essas não envolvessem a prática de ilegalidades.
Em
Outubro de 2009, o cineasta Paul Haggies abandonou a Cientologia depois de a
religião ter proibido a união entre homossexuais.
FONTE:
WIKPÉDIA
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