Numa
sociedade sem Cristo, não é difícil encontrar alguém que se ache
autossuficiente. Entretanto, o que me intriga e deixa-me enternecido, é o
fato de, entre os evangélicos, existir pessoas desconhecedoras,
ignorantes e até contumazes quanto ao conhecimento do senhorio e da
soberania de Jesus sobre todas as coisas.
Um ímpio dizer que pode, que
sabe, que faz, e que é, podemos até compreender, porque, segundo a
Bíblia, o mesmo é ignorante (At 17.30; 1 Pe 1.14; 1 Co 2.14). Em Atos
12.21, 22 (NTLH), está escrito: “Herodes marcou um dia com eles e nesse
dia vestiu a sua roupa de rei, sentou-se no trono e começou a fazer um
discurso. E o povo gritava: – É um deus e não um homem que está
falando!” No verso 23 desta mesma passagem, fica evidente que o
estadista gozou da honra que só a Deus é devida. Isso, para quem tem a
“unção do Santo” (1 Jo 2.20; 27), torna-se inteligível (1 Co 2.15).
No meio evangélico, essa
realidade está mais perto do que longe – principalmente quando se refere
a alguns cantores, pregadores, dirigentes etc. Estes se valem muitas
vezes da posição que usufruem, para exprimir estrelismo, quando, na
verdade, são apenas “pó e cinza” (Gn 2.7; 3.19, 23; 18.27; 2 Co 5.1; Is
64.8). Davi, ao conversar com Deus, perguntou: “Que é o homem mortal
para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?” (Sl
8.4).
Às vezes, pessoas populares
praticam o exclusivismo, partilhando da “síndrome de Elias”: “Eu fiquei
só” (1 Rs 19.10, 14). Estas se esquecem de que existem outros crentes
fieis usados poderosamente pelo Senhor (v.18). Quando o profeta falou a
Deus acerca do seu estado solitário, ele quis afirmar que a obra divina
não poderia prosseguir sem a sua parcela de contribuição. Todavia, este
pensamento foi fútil e pobre.
A música, a mensagem, ou
qualquer outro serviço na casa do Senhor, quando feito sem o fundamento
dos apóstolos e dos profetas (Ef 2.20; 1 Co 3.11), certamente será
ineficaz, porque disse Jesus: “Eu sou a videira, vós, as varas; quem
está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada
podereis fazer” (Jo 15.5). “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava
com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as
coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a
ele eternamente. Amém!” (Jo 1.1-3; Rm 11.36).
Toda a honra, toda a glória e todo o louvor sejam para Jesus Cristo!
João Paulo M. de Souza
fonte:
www.joaopaulomsouza.blogspot.com.br
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