Segundo
as Escrituras, Jacó teve doze filhos. Por ordem: Rúben, Simeão, Levi,
Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. Estes
foram os filhos do patriarca, afora uma filha, Diná, filha de Leia (Gn
30.21; 34.1), que mais tarde pecaria com Siquém, filho de Hamor (Gn
34.2, 5).
De
acordo com a tradição judaica, o primeiro filho ou primogênito deveria
herdar porção dobrada de tudo quanto o seu pai possuía, por ser "o
princípio da força" deste, mesmo sendo filho da mulher aborrecida (de
quem o pai gostasse menos, Dt 21.17, NTLH). Em suma, primogenitura era a
prioridade de idade entre irmãos e irmãs.
A pergunta em questão parece
fácil de ser respondida, mas, na verdade, não o é. Naturalmente, Rubén
seria o mais cotado ou garantido a receber duas vezes mais do que seus
irmãos, todavia não foi isso que aconteceu. Devido a uma fornicação
incestuosa, pois o mesmo "deitou-se com Bila, concubina de seu pai" (Gn
35.22), ele acabou perdendo seus direitos de primogênito.
Perdeu permanentemente a posição de liderança e de herdeiro
honrado dentre seus irmãos (Gn 49.3, 4).
Por causa da falha moral de
Rúben, a "coroa" de primogenitura despencou de sua cabeça e foi parar,
conforme 1 Cr 5.1, na cabeça dos filhos de José: "Quanto aos filhos de
Rúben, o primogênito de Israel (porque ele era o primogênito, mas,
porque profanara a cama de seu pai, deu-se a sua primogenitura aos filhos de José, filho de Israel;
para assim não ser contado na genealogia da primogenitura. Porque Judá
foi poderoso entre seus irmãos, e dele provém o príncipe; porém a primogenitura foi de José)".
Em Cristo,
João Paulo M. de Souza
fonte:
www.joaopaulomsouza.blogspot.com.br
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