TEXTO BÍBLICO: ROMANOS 8: 31 – 39.
LEITURA DIÁRIA:
Segunda – Feira -------------------=>
João 14: 16 – 20.
Terça – Feira -----------------------=>
Romanos 8: 31 – 35.
Quarta – Feira ---------------------=>
Romanos 8: 36 – 39.
Quinta – Feira ---------------------=>
Gálatas 6: 1 – 2.
Sexta – Feira -----------------------=>
2ª Coríntios. 1: 3 – 7.
Sábado ------------------------------=>
Colossenses 3: 12 – 13.
Domingo ----------------------------=>
Gálatas 5: 22 – 26.
Quem já
não enfrentou alguma crise na vida?
Uma situação em que você se
sentiu acuado num canto sem poder vislumbrar uma saída? É numa hora como esta
que você descobre quem são os verdadeiros amigos, não é verdade?
Na hora da crise muitos que você
pensava que eram seus amigos se afastam, ao passo que outros aos quais você não
dava muita importância, se aproximam de você para ajudar. Mas perguntamos a nós
mesmos, no ambiente da família de fé – a igreja – todos não deveriam ajudar uns aos outros? O que
acontece na realidade?
Nesse sentido, que
experiência concreta, pessoal ou de
alguém conhecido, você poderia compartilhar? Você já experimentou aquela
sensação de estar sozinho no mundo apesar de ter muitas pessoas ao teu redor?
Por que razão temos dificuldade de chegar junto do irmão ou irmã na hora da
crise? Deveríamos nos comportar de maneira diferente?
O objetivo deste estudo é demonstrar o que de bênçãos a igreja pode ser na demonstração de uma comunhão
solidária, num mundo cada vez mais hostil, impessoal, competitivo e despenalizante.
Em 2º Cor. 1: 3 – 7
o apóstolo Paulo nos apresenta três aspectos que fazem da igreja uma comunidade
muito especial. “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; Que nos
consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que
estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos
consolados por Deus. Porque, como as
aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa
consolação por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para vossa
consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação e
salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós
também padecemos; E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como
sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação”. Vamos
considerar a seguir os três aspectos que tornam a igreja uma comunidade muito
especial.
1.
A IGREJA É A COMUNIDADE DA FÉ EM
DEUS.
A fé que
temos não é em um Deus qualquer perdido na poeira da historia.
Nossa fé não é uma fé
arqueológica. Nosso Deus é um Deus acima de todos os deuses. Ele é o Senhor dos
Senhores. O Deus em quem confiamos é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele
não é um Deus vingativo que por sua vontade arbitraria nos inflige sofrimento.
O Deus em quem cremos nos visitou
em nossa forma e condição humana e sofreu a tentação, a dor, a crucificação, a
fim de abrir os portões de uma nova vida para nós. Ele é o Deus e pai de nosso
Senhor Jesus Cristo, o pai das misericórdia e o Deus de todas as consolações.
Note como apalavra consolação ou,
conforto, é usada para designar a pessoa do Espírito Santo ( João14: 16 e
26). O consolador, o companheiro, o Paracleto, é aquele que é
chamado para estar ao nosso lado para nos ajudar. Sua função é a de ajudar;
nunca de estar contra nos. O Espírito Santo é o nosso companheiro no sofrimento. Com ele podemos
conversar pois ele nunca nos abandonara a nossa própria solidão.
O sofrimento nos isola e nos
torna pessoas solitária (Prov. 14: 10). O Espírito Santo se aproxima de nós nessas horas e nos faz saber que Deus é
conosco e que não estamos lutando sozinho. Ele nunca vem até nós em atitude de
condenação. Ele sempre se aproxima para estar junto de nós a fim de experimentarmos o seu conforto e
consolação. Esse é o Deus em quem depositamos nossa fé e que nos faz
experimentar a bênção da comunhão solidaria. Esse é o Deus do amor, da
misericórdia e do conforto, que nos socorre em todas as nossas aflições. Que
coloca a sua mão sobre nos para nos apoiar, proteger e sustentar.
2.
A IGREJA É A COMUNIDADE DO CONFORTO.
Deus é o Deus de toso o conforto.
Ele chega junto de nós em todas as
nossas aflições. O Deus que seleciona algumas poucas pessoas para cuidar delas.
Ou algumas aflições mais fáceis de serem trabalhadas. O texto fala de um Deus
“que consola em toda a nossa tribulação”. Seja uma tribulação de ordem
econômico-financeira, um osso quebrado que não é restaurado, AIDS ou qualquer
outro tipo de enfermidade ou tribulação.
Deus não olha as pessoas nem leva
em conta o tipo de suas doenças ou calamidade para somente então agir. O
sofrimento também acontece a todos. Há sofrimento que podem nos isolar mais das
outras pessoas, mas nenhum sofrimento
pode nos separar do amor de Deus revelado em cristo Jesus (Romanos 8: 38 –
39). Deus, o Deus de todo o conforto e consolação, nos torna a
comunidade do conforto, isso, em qualquer que seja o tipo de aflição que
venhamos a enfrentar.
3.
A IGREJA É A COMUNIDADE DA
MINISTRAÇÃO.
Deus tem
um propósito ao chegar junto de nós para nos confortar.
Ele quer que sejamos capazes de confortar
uns aos outros por meio do conforto que ele providenciou pata nós. Há
aprendizado resultante do sofrimento, que experimentamos.
O autor de Hebreus fala que
Jesus, o Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu (Heb. 5: 8). Da mesma forma aprendemos a obediência e a
disciplina por meio do sofrimento que passamos. É como se, por meio da
tribulação e sofrimento adquiríssemos uma caixa de ferramentas fim de sermos
sensíveis e compassivos para com as pessoas que sofrem.
Assim, Deus deseja que a sua
igreja seja uma comunidade onde as pessoas encontrem apoio e conforto em meio
às aflições que elas passam. A igreja precisa recuperar o sentido e identidade
de uma comunidade onde as pessoas encontrem apoio e ajuda nos momentos de angustia
e dor. Deus a tem provido de recursos através da ação do Espírito Santo para
que ela cumpra essa função e papel. Assumindo a sua identidade e função como
uma comunidade de conforto, estará sendo utilizada por Deus para ministrar o
seu amor e graça para com as pessoas que sofrem.
Vamos
assumir esse papel?
Olhe ao seu redor. Tenho certeza
de que hoje, na igreja da qual você faz parte, há pessoas que estão enfrentando
algum tipo de dificuldade ou tribulação. Que tal chegar junto delas só ou
acompanhado, a fim de demonstrar-lhes o cuidado, o carinho, o amor e a graça de
Deus?
4.
UM HOSPITAL CHAMADO IGREJA.
Escrevendo aos Gálatas o apóstolo
Paulo acrescenta um outra dimensão ao ministério da igreja. ele fala que a
igreja deve ser uma igreja hospital. Gálatas 6: 1 IRMÃOS, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma
ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão;
olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.
É muito importante que fixemos o
conceito de que a igreja deve agir no mesmo sentido da cura e da restauração
das pessoas. Todos somos suscetíveis de falhas devido ao caráter de nossa
própria humanidade ou natureza. Longe de ser uma excursa para nossos erros e
pecados, essa afirmação procura reconhecer que todos nos temos “pé de
barro”.
A experiência comum das igrejas é
logo tratar de disciplinar e excluir a pessoa que errou. Mas somos ordenados a
procurar agir com mansidão, visando a restauração da pessoa faltosa. Esse tipo
de ação é uma expressão de nossa própria espiritualidade. Como igreja,
deveríamos aprender e praticar a disciplina do perdão.
CONCLUSÃO!
O Espírito Santo é mencionado
pelo Senhor Jesus como o Confortador ou Consolador. Uma atitude de conforto e
consolo de nossa parte é um sinal da presença e atuação do Espírito Santo em
nós como pessoas e como comunidade de fé.
Paulo fala da consolação que de vemos
dar uns aos outros. (Tess. 4: 18 e 5: 14).
A atitude é de ajuda, é chegar junto para apoiar, não de juízo (contrastada com
a atitude dos amigos de Jó que foram incapazes de estabelecer uma relação de
empatia e de simpatia com o sofrimento dele, por terem assumido uma atitude
intelectual de ajuizamento sobre as possíveis causas do seu sofrimento).
Veja também Romanos 15: 1,
onde Paulo fala do nosso dever de suportar as fraquezas dos fracos. Em Gálatas
6: 2, o apostolo inspirado nos admoesta a levarmos as cargas uns dos outros a
fim de cumprimos a lei de Cristo. O conforto de que nos fala a Bíblia é esse
suporte que devemos dar e ser para os outros a fim de que tenham sustentação ao
enfrentarem a adversidade em suas vidas. (Ver Colossenses 3: 12 – 13).
A comunhão – Koinonía – deve ser
a atmosfera da vida interna da igreja. A comunhão requer espírito desarmados,
humildade pessoal, disposição para perdoar e muito amor para dar. Requer que demonstremos efetivamente o fruto do Espírito Santo em nossas vidas (Gálatas 5: 22 – 26).
O dia em que o nosso amor for
bastante forte para levar-nos a viver essa comunhão, estão o mundo haverá de
ser novamente transformado e mudado pela mensagem do evangelho.
Vamos fazer um novo propósito de
afetivamente procurarmos desenvolver a vida de comunhão na igreja? Procure
conversar com a outras pessoas em sua igreja a fim de desenvolver estratégias
que ajudem no fortalecimento da vida de comunhão entre vocês. Fazendo assim
serão abençoados como pessoas e, com certeza, abençoarão a todos quantos
estiverem ao alcance da influência desta comunhão vivenciada por todos.
Autor: Pr. Darci Dusillek: Bacharel
em teologia, licenciado em filosofia, especialista em documentação científica e
mestre em ciência da informação. Foi professor do Seminário Teológico Batista
do Sul do Brasil, da Universidade do Rio de Janeiro, da PUC e da Universidade
Gama Filho, todos no Rio de Janeiro.
É autor do
conhecido Livro: A Arte da Investigação Criadora.
Em janeiro de
2006 lançou seu último livro: O Que Deus Sabe Sobre o Meu Futuro? — a doutrina
da predestinação e eleição à luz da Bíblia, da teologia e da cosmologia.
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