TEXTO BÍBLICO: Romanos Cap. 15.
LEITURA DIÁRIA:
Segunda – Feira
------------=> Salmo 1.
Terça – Feira ----------------=>
Romanos 15: 2 – 5.
Quarta – Feira
--------------=> Romanos 15: 6 – 10.
Quinta – Feira
--------------=> Romanos 15: 11 – 20.
Sexta – Feira
----------------=> Romanos 12: 1 – 8.
Sábado -----------------------=>
Romanos 14: 1 – 12.
Domingo ---------------------=>
Romanos 14: 13 – 22.
A importância e o papel dp ensino na vida da igreja jamais
serão superestimados. Todo o que fizermos para que a igreja aprofunde nos
crentes os fundamentos de sua fé ainda será pouco.
A IGREJA É O CORPO DE CRISTO.
Ela se forma em torno da
apreensão e compreensão da pessoa e da obra de Jesus Cristo. Na Bíblia, a
palavra de Deus temos o testemunhos do Espirito Santo falando através de homens
inspirados sobre o bendito logos divino. Por esta razão a igreja é também
chamada de comunidade da palavra.
A igreja deve ter o seu prazer na
lei do senhor, e na sua lei meditar de dia e de noite, sob pena de perder a sua
identidade e valores que dão sentido à sua existência, como grupos distintos na
sociedade (Salmo 1: 2).
Na década de 60, DR. James
Smart escreveu um livro o
ministério docente da igreja. Nesse livro ele descarta a tremenda necessidade
de a igreja assumir o ministério do ensino de forma efetiva a fim de fortalecer
os crentes num contexto marcado pela pluralidade de paradigmas e diferentes
visões do mundo.
A missão da igreja intra,
representada pelo ministério do ensino dos fundamentos e das aplicações da fé
para a edificação dos crentes, tem sido prejudicada pela ênfase quase exclusiva
á missão a igreja extra representada pelo ministério da evangelização.
Hoje, de forma crescente, vemos
igrejas e denominações buscando um equilíbrio em termos do que chamamos de
missão integral, onde se procura ver a missão da igreja como: evangelização,
ensino, louvor, adoração e diaconia como um todo.
O objetivo deste estudo é
destacar a importância que devemos dar uns aos outros a fim de fortalecer a comunhão
na vida da igreja (Romanos
15: 14).
1.
O ESTRANHO SILÊNCIO DA BÍBLIA NA
VIDA DA IGREJA.
Que importância tem a Bíblia na
vida de sua igreja?
E na sua própria vida como crente?
A resposta a essas questões não
pode ser mera formalidade teórica. Reconhecemos a importância de algumas coisas
pelo valor que lhe atribuímos, no caso da Bíblia, que valor damos aos seus
ensinamentos? Os valores que utilizamos como referencia para tomarmos decisões
de natureza ética são fundamentadas na palavra de Deus?
Verificamos como diz o DR. James
Smart, um estranho silencio
da Bíblia na vida da igreja. Neste outro livro de sua autoria ele, como
educador cristão, mostra-se preocupado pelo distanciamento da palavra
demostrado por muitas igrejas e denominações. A igreja transformou-se num outro
grupo social onde se discutem questões importantes, é verdade. Mas a luz de
outros paradigmas referenciais que não o da palavra de Deus.
Podemos e devemos utilizar todos
os paradigmas possíveis para lançar luz sobre qualquer questão. Mas jamais
devemos abdicar do paradigma das Escrituras Sagradas. É o paradigma da Bíblia
que deve ser utilizado para questionar os paradigmas dos outros sistemas filosóficos
que encontramos por ai. No entanto, com a frequência, verificamos que o
contrário é o que esta acontecendo.
A Bíblia é um testemunho vivo do
fato de que Deus estabeleceu com o ser humano uma relação de pacto pela qual
chama permanentemente todas as pessoas de cada geração para serem o povo de
Deus. É também um instrumento pelo qual Deus proclama seu convite a que se
aceite a salvação e redenção oferecidas no pacto, experimentando-se assim, a
vida nova e abundante.
Como testemunho, a Bíblia coloca
à disposição do ser humano o registro dos atos de Deus na historia, no empenho
de estabelecer essa ralação de pacto e das respostas do ser humano segundo o
chamado que se fez ouvir. O registro Bíblico traça a historia da revelação do
pacto de Deus com Israel, seu povo escolhido, e como foi tratado na pessoa do
seu filho, sua vida, morte e ressurreição.
O registro Bíblico torna claro
que a relação de pacto estabelecida principalmente com Israel foi firmada em
Cristo para todos os povos, e não simplesmente para uma nação ou raça
particular. O registro Bíblico torna claro que a igreja cristã foi criada por
Deus como continuação de Israel com seus privilégios e responsabilidades, mas
também com suas próprias marcas e poder especial.
Como instrumento, a Bíblia faz
convergir para as pessoas o chamado de Deus. Através dos anos, desde que as
Escrituras se tornaram acessíveis em forma escrita, a Bíblia tem sido um
instrumento de revelação de Deus, por intermédio do qual torna conhecida sua
vontade e proclama seu apelo.
À medida que o ser humano lê e
ouve a Bíblia, sob a direção do Espirito Santo, torna-se sucessível de uma
revelação ao mesmo tempo mais próxima a mais profunda com ele. Essa relação
mais próxima e mais profunda com Deus também tem virtude de aproximar as pessoas
umas das outras a fim de que possam experimentar a verdadeira comunhão na
família de Deus.
A Bíblia deve ser central no
ensino, ministério e vida da igreja. Não podemos construir comunhão verdadeira
sem o fundamento sólido da palavra de Deus. Dai a importância de os crentes
estarem bem firmados na palavra a fim de poderem resistir aos ventos contrários
de doutrinas que causam divisão e rupturas na vida de comunhão da igreja.
Vamos deixar a Bíblia falar e
sair do silencio?
Vamos buscar nos seus ensinos a
orientação segura e firme para as nossas vidas?
Veja o que a palavra de Deus diz:
“Portanto, tudo que dantes foi escrito, para o nosso ensino
foi escrito, para que pela constância e pela consolação proveniente das
Escrituras, tenhamos esperança” (Romanos 15: 4).
2.
A MISSÃO DA IGREJA.
A igreja é também um testemunho e
um instrumento. Como testemunha, relaciona-se com o mundo por intermédio se sua
adoração, seu caráter, sua vida, e o significado de uma relação de pacto. Na
igreja, o pacto como uma relação de fé sincera e de amor – chega a ser uma
experiência na qual qualquer pessoa pode entrar e participar tornando-se,
assim, uma vida em companhia de outras vidas na família de Deus. O trabalho
educativo da igreja procura estabelecer uma relação entre Deus e o ser humano,
e não usar Deus para os fins perseguidos pelos ser humano. Nem tampouco para
resolver os problemas como tornou-se tão comum em nossos dias.
Em todas as fases do seu
trabalho, a igreja procura apresentar a Deus como alguém postado frente a
frente com o ser humano, apelando para uma mudança integral, lidando com o
pacto em profundidade, com submissão da vontade do ser humano à vontade de Deus
e oferecendo redenção e vida nova.
Essa confrontação de Deus com o
ser humano pode chegar a ser o meio pela qual este alcance a plenitude para o
qual foi criado, plenitude que inclui bênçãos tais como a novidade de vida e
paz com Deus, e que poderia, se recusado, constituir-se num escândalo e uma
ofensa, numa fonte de distúrbio radical. Assim, o trabalho educativo da igreja
é prover o contexto, meios pelas quais as pessoas possam ter uma experiência
com Deus, que lhes acene com a salvação e a vida por ele oferecida.
A igreja realiza seu trabalho
educativo por meio de todas as atividades. A vida mesma da igreja, à medida que
as pessoas participam entre si na
comunidade dos crentes, é já uma experiência educativa, planejadas em
atividades como louvor, pregação, ensino, conselho e serviço. Onde quer que as
pessoas tenham experiência que as ajudem a conhecer-se melhor como povo de
Deus, e a aceitar a salvação e a vida destarte oferecida, ainda a crescer ate
atingir sua realização total, ai sim a igreja esta cumprindo sua missão de
educativa.
3.
O DEVER DA INSTRUÇÃO NA MUTUALIDADE
DOS RELACIONAMENTOS.
A comunhão formada pelos salvos –
a igreja – deve prover recursos para que aqueles que foram redimidos pelo
sangue de Jesus Cristo possam ajudar mutuamente visando ao crescimento de cada
um, segundo o padrão do filho de Deus.
Cristão maduro é o que Deus deseja
ver na igreja. Porem, maturidade não acontece por acaso ou num instante. É resultado
de um processo continuo em que todos os
crentes devem estar engajados. Como igreja, pertencemos a uma herança
histórica, cujo legado tem sido transmitido de geração a geração há mais de
2000 anos. Somos responsáveis por manter viva essa herança histórica tanto em
termos corporativo, ou de grupos como em termos individuais.
Quando falamos da instrução que devemos transmitir uns para
com os outros, estamos falando que, na vida da igreja, as gerações mais
experimentadas devem ocupar-se da orientação doutrinaria, Bíblica e histórica
para com as gerações mais jovens.
Em termos bem práticos, as
pessoas mais experientes devem juntar-se aos crentes mais jovens para instrui-los
em amor na palavra de Deus. O compromisso da instrução na vida da igreja, no
entanto, é reciproco. Os jovens não
devem se limitar apenas a receber o ensino dos mais idosos. Eles também devem
encarar o desafio de, no seu nível e contexto instruir os seus irmão e irmã em
cristo sobre a vida cristã, sempre á luz dos ensinos da palavra de Deus (Romanos 15: 4 – 6 e 12: 4 – 8).
CONCLUSÃO!
A fé cristã é uma herança que tem
sido transmitida de geração a geração por meio da vida, testemunho e ministério
da igreja. Há condição de se aprender um com o outro na confiança desenvolvida
a partir da atmosfera de koinonia – comunhão – na igreja de cristo.
No dizer de Paulo a salvação que
recebemos é obra de Deus. Não é esse o melhor começo, a melhorar a base e
fundamento, para que se possa experimentar realmente a vida de Cristo?
Vamos aprofundar a vida de
comunhão na igreja através do ministério da instrução e admoestação reciproca
que devemos dar uns aos outros? (Romanos 15: 14).
Autor: Pr. Darci Dusillek: Bacharel
em teologia, licenciado em filosofia, especialista em documentação científica e
mestre em ciência da informação. Foi professor do Seminário Teológico Batista
do Sul do Brasil, da Universidade do Rio de Janeiro, da PUC e da Universidade
Gama Filho, todos no Rio de Janeiro.
É autor do
conhecido Livro: A Arte da Investigação Criadora.
Em janeiro de
2006 lançou seu último livro: O Que Deus Sabe Sobre o Meu Futuro? — a doutrina
da predestinação e eleição à luz da Bíblia, da teologia e da cosmologia.
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