Deuteronômio 17: 15 “estabelecerás, com efeito, sobre ti como rei aquele que o
SENHOR, teu Deus, escolher”.
O tempo das eleições é cercado de muita falácia por parte
dos candidatos e também de mentiras de seus adversários que Judas 1.8 “também rejeitam governo e difamam autoridades superiores”.
Precisamos pedir a direção de Deus antes de escolher em quem
votar. Deus já nos deu discernimento e capacidade para decidir entre o certo e
o errado à luz da Palavra Heb. 4: 12.
Antes de haver o governo humano, Deus dirigia o seu povo em
um regime teocrático. A sociedade era
organizada basicamente através das famílias em autoridade patriarcal Heb. 11: 8 – 22. Com o crescimento populacional, surgiram
tribos que precisaram de juízes para decidir as questões comuns Heb. 11: 30 – 32.
Quando surgiu o primeiro rei, o profeta Samuel advertiu ao
povo sobre os riscos de um governante1ºSam. 8: 5 - 22. Com
o surgimento da democracia, o povo passou a eleger seus representantes Atos 6: 5 e 15: 25.
Agora devemos reconhecer e devolver este poder a Deus Sal. 115: 16, escolhendo pessoas justas para governar como
representantes do povo e de Deus Rom. 13: 1 - 5.
VOCÊ JÁ
ESCOLHEU SEU CANDIDATO?
VAMOS AVALIAR ALGUNS PRINCÍPIOS NECESSÁRIOS
ANTES DE VOTAR EM ALGUÉM:
1- CONHEÇA A VIDA DO CANDIDATO: Prov. 29: 2 “Quando
se multiplicam os justos, o povo se alegra, quando, porém, domina o perverso, o
povo suspira”.
A partir do momento que uma pessoa se propõe a ter uma vida
pública, tudo a seu respeito passa a ser direito de conhecimento do povo,
resguardando apenas algumas questões de intimidade pessoal.
O POVO PRECISA SABER SOBRE:
A) VIDA PESSOAL:
descubra de que família é o candidato. Se for casado ou não. Se tiver filhos e
onde vivem. Se for alguém de sua cidade, por exemplo, é interessante para te
representar e “homem estranho, que não seja dentre os teus
irmãos, não estabelecerás sobre ti” Deut. 17: 15.
Mas não escolha só porque é seu conterrâneo ou tiver algum
parentesco. Quando o candidato é alguém que tem vida moral correta, temos
segurança de que defenderá a família. Além disso, a RELIGIÃO do candidato
também deve ser conhecida, pois se não professar uma fé ou seguir uma seita que
você não aprova, não é uma pessoa ideal para te representar 2º Sam. 23: 3 – 4.
Mas tome cuidado com candidatos que se escondem atrás de sua
religiosidade e com pessoas que se aproveitam da influência espiritual para
ganhar votos, sem ter uma competência política.
B) VIDA
PROFISSIONAL: procure saber o qual a profissão do candidato e se condiz
com a sua carreira política. Muitas pessoas usam da fama para se lançarem
candidatos. Estes são aproveitadores.
A menos que já tenham uma jornada de trabalho voltada para a
sociedade e apenas associem a política para dar continuidade. Se o candidato
não tem profissão, não é apto para representar os trabalhadores porque “se alguém não quer trabalhar, também não coma” 2ª Tess. 3: 10.
Se a profissão do candidato não tem nada a ver com a
carreira política, mas tiver um histórico de envolvimento social, talvez
representando sua classe de trabalhadores, então esta pessoa já exerce vida
pública condizente com sua candidatura. Caso o candidato já seja um político em
exercício ou já tenha cumprido um mandato, é preciso saber como foi o seu
trabalho antes de lhe dar mais uma oportunidade.
C) VIDA SOCIAL: um bom
candidato já vive em prol de uma causa social. Não espere que o candidato vá
fazer depois de eleito o que nunca tentou antes de conquistar o posto político.
Procure alguém que já está envolvido com o povo e luta por
um objetivo comunitário Deut. 15: 11. Um
cargo público requer que a pessoa tenha uma missão a cumprir e isso precisa ser
muito bem esclarecido. Então pergunte ao seu candidato qual é a sua missão.
Se ele responder sem tosquenejar é porque sabe qual o seu
objetivo político. Dentro deste tema ainda devemos descobrir se o candidato
cumpre seus deveres sociais, se paga impostos e se é uma pessoa correta em seus
compromissos. Ajudar aos necessitados é uma característica de um bom político Prov.14: 31.
Mas não vote em troca de ganhar qualquer coisa ou favor,
porque o dever de um governante é promover justiça para todos “não farás injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem
comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo” Lev. 19: 15.
Se você já conhece um pouco da vida pessoal do candidato,
sabe o que faz profissionalmente e a missão social que anuncia e se identifica
com tudo isso, continue estudando as propostas de trabalho do mesmo. A história
de vida deste candidato poderá influenciar na história da sua vida.
VOCÊ DEVE CONHECER A VIDA DO SEU CANDIDATO!
2- CONHEÇA AS PROPOSTAS DO CANDIDATO: Isaías 10: 1 – 2 “Ai dos que decretam leis injustas e dos
escrivães que escrevem perversidade para prejudicar os pobres em juízo e para
arrebatarem os direitos dos aflitos do meu povo”.
O projeto de governo do candidato deve ser o critério principal
para a escolha do mesmo. Se a pessoa não tem um projeto, então não tem um
objetivo de trabalho.
AS PROPOSTAS PRECISAM DE:
A) REPRESENTATIVIDADE: descubra
quem representa o candidato e a quem este representa. Se a um setor da
sociedade apenas ou à população em geral.
Um bom projeto de governo tem representantes do povo que
ajudaram a formular a proposta em conjunto. Um bom projeto político precisa da
ajuda de representantes do povo.
As propostas devem ser baseadas em dados reais a partir das
necessidades da população e não em ideias sem argumentos comprovados.
B) ABRANGÊNCIA: procure
saber se projeto de governo se limita a apenas um lugar ou grupo social. Um bom
projeto de governo alcança toda a sociedade e o território em que exercerá o
mandato.
Através disto é possível saber se o candidato não está
apenas legislando em causa própria, ou defendendo interesses de alguém que
patrocina sua campanha.
C) COMPROMISSO: outra
coisa importante é saber se o seu candidato cumpre o que promete. Caso já tenha
exercido mandato político, deve provar que alcançou os objetivos propostos.
Além disso, é preciso saber qual o parecer sobre assuntos polêmicos como aborto
e homossexualismo.
Estes e outros temas formam divisores de águas para os
seguimentos da sociedade e o candidato deve se comprometer em usar o cargo
público de maneira justa.
Se você se identifica com as propostas de um candidato,
então está perto de escolher a pessoa certa para te representar no governo. Mas
se as propostas do candidato não estiverem claras, procure saber mais ou
escolha outra pessoa para votar.
Nunca vote sem saber estas coisas e jamais aceite votar em
alguém que não tenha um projeto de governo. É preciso haver clareza quantos às
intensões políticas.
VOCÊ DEVE SABER AS PROPOSTAS DO SEU CANDIDATO!
3- CONHEÇA AS ALIANÇAS DO CANDIDATO: 1ª Cor. 15: 33 “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons
costumes”.
Ninguém governa sozinho. Tanto antes, como durante e
principalmente depois das eleições, o candidato faz alianças com pessoas que
possam ajudá-lo. Estes acordos determinam os rumos de sua candidatura.
AS ALIANÇAS POLÍTICAS SÃO:
A) PARTIDO: Mesmo que
você esteja interessado na pessoa e não no partido, isso faz toda diferença.
Porque se o seu candidato não ganhar, o seu voto irá para outra pessoa do mesmo
partido.
Os ideais do partido também regem a vida política do
candidato se eleito for. A partir do momento que se filia a um partido, o
candidato assume princípios daquela legenda.
Mesmo se você gostar de um candidato corre o risco de
reprovar a filosofia de seu partido para não “associar-se
contigo o trono da iniquidade, o qual forja o mal, tendo uma lei por pretexto” Sal. 94: 20.
B) COLIGAÇÃO: A
coligação, ou seja, grupo de partidos aliados também deve ser conhecido antes
desta escolha. Talvez a pessoa seja boa, mas esteja mal acompanhada, “não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” Sal. 1: 1.
Os partidos se unem para eleger um candidato e depois
conseguir representatividade no governo. Este é um tipo de aliança temporária e
interesseira. Logo após o vencimento do prazo ou dos interesses, os mesmos
voltam a ser inimigos políticos.
C) ASSESSORIA: A
assessoria do candidato também precisa ser conhecida. Um político competente se
torna ineficaz se não estiver bem assessorado.
Grande parte das atividades de um candidato é realizada por
seus assessores e se não forem competentes, serão mal feitas.
Ademais, depois de eleito ninguém chega ao político sem
passar primeiro por sua assessoria, então “Se o governador dá
atenção a palavras mentirosas, virão a ser perversos todos os seus servos” Prov. 29: 12.
Além de conhecer as alianças feitas, também é importante
saber quem são os INIMIGOS do seu candidato, e descobrir os motivos de tal
adversidade.
Não adianta a pessoa ser bem intencionada e mal acompanhada,
pois “andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” Amós 3: 3. Precisa
haver coerência entre o que o candidato diz e o que o partido, tanto como a
coligação e sua assessoria defendem.
VOCÊ DEVE SABER AS ALIANÇAS DO SEU CANDIDATO!
Pense bem antes de votar!
CONCLUSÃO!
Salmos 33: 12 “Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo que ele
escolheu para sua herança”.
Está em nossas mãos o poder de decidir sobre o futuro de
nosso povo. Por isso precisamos tomar cuidado para não votar errado.
A tentação pelo poder, fama e dinheiro faz com que muitas
pessoas se envaideçam e cometam injustiças 1ª Tim. 6: 10.
O que não fazer na eleição:
-Não vote
em branco ou nulo;
-Não
troque favores ou venda seu voto;
-Não
escolha baseado em amizade ou família apenas;
Princípios éticos balizam uma escolha correta. Antes de
decidir, procure saber sobre a história vida pessoal, profissional e social de
seu candidato.
Saiba se as propostas de trabalho são baseadas em
representatividade, abrangência e compromisso com o povo. Conheça também as
alianças de partido, coligação e assessoria que trabalham com o candidato.
SEU VOTO DECIDE O SEU FUTURO!
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