TEXTO BIBLICO: João
13: 1 – 20.
LEITURA DIARIA:
Segunda – Feira
-----------=> Marcos 10: 42 – 45.
Terça – Feira
---------------=> Marcos 10: 45 – 52.
Quarta – Feira
-------------=> Filipenses Cap. 2.
Quinta – Feira
-------------=> Mateus 11: 25 – 30.
Sexta – Feira
---------------=> João 13: 1 – 20.
Sábado
----------------------=> Mateus 20: 20 – 28.
Domingo
--------------------=> João 12: 23 – 36.
Diferentemente do que muita gente apregoa por ai, Deus não nos
colocou no mundo para servir-nos a nos mesmos mas, para servirmos a uma Causa
que é maior do que nós mesmo. Essa Causa é o que podemos denominar de plano de
Deus em nossas vidas.
Uma forma mais simples de falar do assunto é dizer que esse
Causa usualmente recebe a designação do reino de Deus. Somos chamados para
sermos cidãos do reino. As razões de pertencermos ao Reino são comuns:
1)
Não temos virtudes ou Justiça própria;
2)
Deus nos ama apesar de nossos pecados e rebelião
contra ele;
3)
Ele julgou e puniu nossos pecados na pessoa do
seu filho, na cruz do calvário;
4)
Ele deseja que aceitamos o que Jesus fez por nós
como demonstração de amor;
5)
Em Cristo somos justificados pela fé e dessa
forma, Deus nos habilita a pertencermos ao seu Reino;
6)
Não há Lugar para preconceito ou privilégios no
Reino de Deus;
7)
O Reino de Deus implica em serviço amorável e
abnegação no Espírito Santo de Cristo, que devemos prestar uns aos outros.
Servir uns aos outros? Que conversa é essa? Temos maior
facilidade em sermos servidos do que em servir. Mas Jesus nos dá um exemplo
diferente. Quando os filhos de Zebedeu se aproximaram dele para solicitar
lugares de privilegio à esquerda e à direita de Jesus, na gloria do futuro
Reino de Deus que, criam, seria implantado em breve, Jesus respondeu: Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que
julgam ser príncipes dos gentios, deles se assenhoreiam, e os seus grandes usam
de autoridade sobre elas; Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que
entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal; E qualquer que dentre vós
quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque o Filho do homem também não
veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.(Marcos 10: 42 – 45.
Para servimos uns aos outros precisamos ter muito amor em
nossos corações, amamos ao procurarmos ajudar nossos irmãos a suportarem seus
problemas: Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.
(Gálatas 6: 2).
De uma forma vamos aprender acerca dos problemas dos nossos
irmãos e irmãs em cristo, a não ser que construamos um ambiente e contexto no
qual os crentes possam compartilhar seus problemas entre si com honestidade?
Relutamos em compartilhar uns aos outros nossos reais
problemas e ansiedades. As pressões da vida nos forçam à superficialidade dos
relacionamentos. Precisamos romper com essa superficialidade a fim de
aprofundarmos a vida de comunhão cristã da igreja. O serviço reciproco é uma
das formas pelas quais podemos aprofundar os nossos relacionamentos. De que
forma? É o que vamos ver agora!
1.
O SERVIÇO NOS DÁ UMA PERSPECTIVA
CORRETA ACERCA DE NOS MESMOS.
Somos pecadores redimidos, salvos por Jesus Cristo para
servir e ministrar, em seu nome às necessidades das pessoas. Portanto, não há
lugar para orgulho ou jactância em nossas vidas. Não temos méritos granjeados
ou granjear diante de Deus. Ele não nos colocou neste mundo para sermos o
centro das coisas. Aqui fomos colocados para servir e ministrar.
Quando somos impregnados pelo espírito de serviço passamos a
ter uma perspectiva correta sobre nós mesmo. As distorções do nosso ego são
corrigidas pelo fato de não estamos centrados em nós mesmos. Descobrimos que
todos somos interdependentes. Precisamos uns dos outros. Logo não há lugar para autossuficiência.
Passamos a experimentar mais alegria em nossas vidas uma vez
que agora, nos preocupamos também com os outros e não apenas conosco mesmos.
2.
O SERVIÇO NOS TORNA PESSOAS ÚTEIS AO
PROXIMO E AO REINO DE DEUS.
Ao descolocar o centro das atenções de nos mesmos para
ajudar os outros que estão ao nosso redor, readquirimos o verdadeiro propósito
da vida. Nossas vidas se tornam vidas com um novo sentido. Passamos a ser
pessoas úteis para o próximo e úteis para o Reino de Deus. Barreiras que
impedem o desenvolvimento de relações humanas abertas são desfeitas. Caem por
terra pelo fato de colocarmos Jesus cristo como o centro de nossas vidas. Somos
deslocados para a preferia e assim podemos olhar para o verdadeiro centro de
todas as coisas.
Paulo fala que em cristo, Deus está realizando a maior ação
da historia que é a de fazer convergir nele todas as coisas (Efésios 1: 10).
Quando isso acontece tudo fica mais claro aos nossos olhos. Passamos a olhar os
outros a partir da visão que Deus tem das pessoas e da historia. Nossas ações
ganham sentido a partir dessa nova perspectiva. Sentimo-nos parte do grande
projeto de Deus para a humanidade e para o universo.
3.
O SERVIÇO NOS IDENTIFICA COM JESUS.
Toda a obra de cristo se nos apresenta como um ato de
serviço aos seres humanos. Muito embora pudesse apresentar títulos para que os
outros o servissem (João 13: 1 – 17).
Ele serviu aos pobres e humildes, dedicando-lhes sua vida e seus ideais (Mateus 11: 25 – 30)
Ele exemplificou em sua vida e ministério a atitude e
comportamento que deveriam prevalecer entre os seus discípulos, como
característica do Reino de Deus. Jesus escolheu como caminho libertador dos
seres humanos o caminho de tornar-se servo (Filipenses 2: 7)
para libertar os que estavam submetidos à escravidão espiritual (Marcos 10: 43 – 52; Mateus 20: 20 – 28). Foi considerado
como um malfeitor (Lucas 22: 25 – 27).
Sendo pendurado na cruz, como os escravos mais desprezíveis ante os olhos da
sociedade e os malfeitores, eram pendurados (Marcos 15: 24 –
27).
Assim no dizer de J.L Idigoras “Cristo constitui o modelo
dos Cristãos, os quais devem servir uns aos outros”. A acontece porem que esse não é um modelo
fácil de ser imitado. Parece que, durante séculos, os cristãos têm demonstrado
Imitando a Cristo, cada cristão deve renunciar ao privilegio
que poderia eventualmente reclamar. E, por amor, deve escolher a renunciar e a
humilhar, a serviço dos irmãos (Filipenses 2: 5 – 11).
Justamente porque desejam ser grandes diante de Deus, os cristãos escolhem o
caminho inverso de se humilhar perante seus irmãos e viverem não tanto em
função dos seus interesses, mas muito mais em função dos interesses dos outros (Lucas 10: 25 – 37).
Essa atitude cristã apresenta uma reviravolta em termos de
visão de vida: ela coloca o valor primordiais do serviço aos outros acima dos
interesses pessoais e da busca do beneficio próprio. E esse serviço é a –
diakonia cristã – não pode realizar-se sem a negação da própria pessoa e da
própria vida. É por isso que a cruz está no cerne do serviço cristão, que
significa sempre morrer para si mesmo, a fim de que outros vivam e renasçam (João 12: 23 – 36). Jesus, o mestre por excelência nos deu
exemplo de servos.
Qual deve ser então, a nossa atitude como discípulo dele?
Qual deve ser a nossa atitude como membros do seu corpo
vivo, como igreja aqui na terra?
As necessidades estão ai ao nosso redor. O que estamos
fazendo para confronta-las em nome de Jesus Cristo? Faça uma analise das
necessidades dos seus irmãos e irmãs, membros de sua igreja.
O que, de concreto, você tem feito para responder a tais
necessidades? A sua igreja mostra
disposição de encarar-se para ministrar em amor, o amor de Deus, as pessoas que
formam a seu bairro e da sua cidade?
4.
O SERVIÇO NOS PERMITE REALIZAR OS
PROPOSITOS DE DEUS.
Quando lemos Efésios 4: 12,
encontramos a razão de cristo ter dado uma diversidade de dons à sua igreja: Querendo
o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do
corpo de Cristo; De acordo com Paulo, há dois propósito básicos:
1) O primeiro de
ordem imediata, é o aperfeiçoamento dos santos para obra do ministério. Fomos
salvos para servir. Para ministrar, em nome de Jesus, as necessidades dos seres
humanos. Os dons são dados à igreja para capacita-la a prestar um melhor serviço
– diakonia – a Deus e às pessoas.
2) O segundo, de
ordem última e transcendental, é a edificação do corpo de cristo. De acordo com
essa palavra de Paulo o modelo mais adequado para igreja é o modelo do corpo. A
igreja é o corpo de cristo onde cada um tem uma função distinta.
Assim não há razão para pensarmos em uma hierarquia ou
clericalismo verticalista que concentra todo o ministério nas mãos de poucas
pessoas e nega ao povo de Deus o exercício dos diversos ministérios que a ele
pertence. Quando os crentes recuperarem esse ideal de Deus para as suas vidas,
tenho certeza de que uma verdadeira revolução irá acontecer. Estaremos
cumprindo com o proposito que cristo estabeleceu para a sua igreja aqui na
terra.
A comunhão entre os crentes se fortalecera como resultado do
fato de que todos estarão mais preocupados com seu próximo do que consigo
mesmo. Cada um estará mais preocupado em ministrar de acordo com o dom que
Deus, através do seu Espirito Santo, concedeu que ministrassem.
A igreja se tornara relevante aos seres humanos a partir do
ministério que desenvolve, em nome de Jesus Cristo, na historia nossa de cada
dia.
CONCLUSÃO!
PROCURE RESPONDER ÀS
SEGUINTES PERGUNTAS:
1)
A igreja é caracterizada por um espirito de
serviço, em nome de Jesus, às necessidades uns dos outros?
2)
Que evidencias concretas podem ser apostadas
para confirmar sua resposta?
3)
O que, de concreto cada um de vocês está fazendo
para demonstrar esse espírito de serviço?
4)
O ministério de serviço de vocês é percebido
pelas outras pessoas?
5)
Você esta disposto, a partir de hoje ,
colocar-se nas mãos de Deus para ministrar às necessidades uns dos outros, em
nome de Jesus?
Autor: Pr. Darci Dusillek: Bacharel em teologia, licenciado em filosofia,
especialista em documentação científica e mestre em ciência da informação. Foi
professor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, da Universidade do
Rio de Janeiro, da PUC e da Universidade Gama Filho, todos no Rio de Janeiro.
É autor do conhecido Livro: A Arte da Investigação Criadora.
Em janeiro de 2006 lançou seu último livro: O Que Deus Sabe
Sobre o Meu Futuro? — a doutrina da predestinação e eleição à luz da Bíblia, da
teologia e da cosmologia.
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