Em Marcos 8:27-29, Jesus abordou os discípulos com duas perguntas: A primeira foi “Quem dizem os homens que sou eu?”. A segunda foi “Mas vós, quem dizeis que eu sou?”.
Podemos concluir que ele quer nos ensinar que há dois modos de conhecê-lo. O primeiro modo é conhecer Jesus pelo que os outros dizem dele. O segundo modo é conhecer Jesus por nosso próprio esforço e vontade. O primeiro modo pode ser de grande ajuda para nos introduzir no caminho do conhecimento do Senhor, mas, o alvo de todo cristão deve ser o de ter uma resposta particular formulada em sua convicção pessoal sobre a pessoa de Jesus Cristo através de ouvi-lo.
Em João 4:42 “...Já
agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos
temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo”.
Vemos hoje que muita gente tem uma certa preguiça de ouvir a Jesus – na
Palavra. Ao invés disso preferem conhecê-lo através do que os outros
dizem.
Interessante
que no texto de Marcos ninguém dizia nada ruim de Jesus Cristo. Diziam
que ele era João Batista, Elias, algum dos profetas – todas referências
boas e respeitáveis. Porém com um problema grave: todas erradas. Hoje
muitas pessoas, pastores e igrejas têm falado muito de Jesus. Falam
coisas agradáveis, nada de ruim a respeito do Senhor: o Senhor é meu
pastor; o Senhor salva; o Senhor é rei; o Senhor vai te dar um carro
novo, uma casa nova, muito dinheiro, muita saúde, você não precisa
sofrer nada nesta vida, pois ele já sofreu por você, etc. Nada de ruim
na lista de coisas, porém, com o mesmo problema visto lá nos dias de
Jesus: muita coisa errada! Sim, nem tudo o que dizem está errado, mas há
erros, e isso é muito perigoso. Erros de deixar quem os ouve numa
situação difícil, como está descrita em Mateus 7:23 – “Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim...”.
Jesus
Cristo quer que cada um de nós tenha uma resposta pessoal sobre ele.
Resposta baseada nas Escrituras e não nas religiões, nos homens, nas
igrejas, nos pregadores, etc. Pense que resposta você teria para o
Senhor se ele aparecesse hoje e lhe perguntasse: “...Mas vós, quem dizeis que eu sou?”.
PEDRO FELIPE
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