segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A sublime mensagem do natal

Onde Jesus está o aflito encontra consolo, o perdido acha o caminho, o escorraçado levanta-se com dignidade e a Galiléia que jazia em trevas encontra a mais fulgurante luz!

O Natal está chegando. As ruas começam a ser decoradas. As famílias programam grandes encontros. As igrejas preparam programas especiais. É a celebração do nascimento do Filho de Deus! Mas quem é o Jesus do Natal? Quais são as glórias do seu caráter? Quais são as características de suas poderosas obras?

QUEM JESUS É? (Is.9.6)

1 - ELE É O MARAVILHOSO CONSELHEIRO
Jesus é o maravilhoso conselheiro porque ele conhece todas as coisas. Ele pode todas as coisas. Seu amor é inescedível, sua bondade é infinita e sua misericórdia dura para sempre.

Ele não apenas aponta a verdade, ele é a verdade. Ele não somente orienta, ele é o caminho. Ele não somente traz consolo, ele é a paz. Ele não somente anima os desanimados, ele é a esperança. Ele não somente guia os cansados pelos caminhos da vida, ele é a vida.

2 - ELE É O DEUS FORTE
Jesus não é uma divindade tribal. Ele não é um deus morto que precisa ser carregado nos ombros de seus adoradores. Ele é o Deus criador, sustentador, interventor, salvador e juiz. Ele venceu o mundo, o pecado, o diabo e a morte. Ele voltará em glória para buscar o seu povo e julgar as nações.

3 - ELE É O PAI DA ETERNIDADE
Jesus é o alfa e o ômega. Ele não foi criado, ele é o criador. Seu trono é revestido de glória e majestade. Ele está entronizado acima dos querubins. Ele é co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai. Ele sempre existiu com o Pai, antes que houvesse mundo. Ele e o Pai são um.

4 - ELE É O PRÍNCIPE DA PAZ
Nossa paz não é ausência de problemas. Nossa paz é uma pessoa. Nossa é paz é Jesus. Onde Ele governa a paz é estabelecida.

O QUE JESUS FAZ

1 - TRIUNFO DA GLÓRIA SOBRE A AFLIÇÃO Is.9. 1
A Galiléia era a terra de gente escrava, atrasada, pobre, espoliada, inculta, marginalizada, esquecida. Mas Jesus viveu na Galiléia, ensinou as multidões, curou os enfermos, libertou os cativos e restaurou a dignidade das pessoas. Onde Jesus chega, ele restaura o desvalido, ele ergue o caído, ele exalta o abatido. Maria cantou o MAGNIFICAT "O Senhor dispersou os que no coração alimentam pensamentos soberbos. Derrubou dos seus tronos os poderosos e exaltou os humildes."

Onde Jesus está o aflito encontra consolo, o perdido acha o caminho da vida, o escorraçado levanta-se com dignidade e a Galiléia que jazia em trevas encontra a luz mais fulgurante.

2 - TRIUNFO DA LUZ SOBRE AS TREVAS Is.9.2
Trevas falam de ignorância, cegueira, engano, mentira, perdição e miséria. Onde Jesus está ausente, aí prevalece o pecado, o vício, a escravidão e a cegueira espiritual. Porém, quando Jesus chega em uma vida raia a luz. No nascimento de Jesus houve luz em plena noite. Ele é o Sol da Justiça. Jesus é a verdadeira luz que veio ao mundo.

Quem o segue não andará em trevas. Luz é conhecimento. Jesus veio para revelar o Pai. Ele é Deus feito carne. Ele é a exegese de Deus. Luz é pureza. Jesus é puro e o purificar. Luz é vida. Quando Jesus entra no coração de uma pessoa ele quebra o jugo da escravidão e estabelece a verdadeira liberdade.

3 - TRIUNFO DA ALEGRIA SOBRE A TRISTEZA Is.9. 3
Onde Jesus chega nasce a verdadeira alegria. O Natal foi anunciado como boa nova de grande alegria para todo o povo. Hoje, as pessoas vivem entrincheiradas pela tristeza. Elas têm diversão, mas não alegria. Elas promovem festas e banquetes, mas não experimentam alegria. Elas têm dinheiro, sucesso e fama, mas nada disso preenche o vazio do coração.

Só Jesus oferece a alegria que satisfaz. Só na presença de Deus há alegria verdadeira. A alegria que Jesus dá é ultra circunstancial. Ela brota no meio das lágrimas, cresce no deserto da vida, frutifica na dor e se mantém firme mesmo diante da morte.


4 - TRIUNFO DA LIBERTAÇÃO SOBRE A OPRESSÃO Is.9. 4
O Jesus do Natal foi "ungido com o Espírito Santo para curar todos os oprimidos do diabo". Ele veio pregando boas novas aos quebrantados, curando os quebrantados de coração e libertando os cativos. Onde há luto e cinzas, ele traz o fulgor da sua glória. Onde há pranto e dor, ele derrama o óleo da sua alegria. Onde há espírito angustiado, ele inspira canções de louvor.

Só Jesus pode libertar o homem da tirania do pecado. Só Jesus pode arrancar o homem do império das trevas e da potestade de Satanás. Só Jesus tem poder para despedaçar todo jugo que nos oprime e declarar nossa alforria.

5 - TRIUNFO DA PAZ SOBRE A GUERRA Is. 9. 5. Onde o Jesus do Natal reina acabam as facções, as guerras, os conflitos, os preconceitos. Vivemos num mundo fragmentado e esmagado pelo ódio. Nações se levantam contra nações. Há conflitos raciais desumanos. Há contendas dentro da família. Há guerra dentro do coração do homem e da mulher. O ser humano é uma guerra civil ambulante.

A maior necessidade das pessoas não é de mais dinheiro, mais conforto ou mais diversão. A nossa maior necessidade é de Jesus. Onde ele reina não há espaço para o ódio, para a mágoa nem para a vingança. Onde Jesus chega reina o amor, o perdão e a reconciliação, pois ele é o Príncipe da Paz!

6 - TRIUNFO DO REINO DE DEUS SOBRE OS REINOS DO MUNDO Is.9. 7
Onde Jesus está, aí está presente o Reino de Deus. Onde ele chega, aí chega o domínio de Deus. Onde está o Rei, aí está o Reino. Esse Reino não é geográfico, político ou ideológico. Ele não é conquistado pela força nem pelas armas.

O Reino de Deus é o Reino de Justiça, paz e alegria do Espírito Santo. Este Reino é o governo de Jesus nos corações. É o senhorio de Jesus sobre a vida daqueles que confessam o seu nome. Este Reino está entre nós e dentro de nós. Porém, ele será plenificado na Segunda vinda de Jesus. Este Reino avança vitorioso. Ele é indestrutível, inabalável, eterno.

Reis caem, nações deixam de existir, mas o Reino de Cristo permanece para sempre. Este Reino governará de mar a mar e a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar.

Todo joelho vai se dobrar diante de Jesus e toda a língua vai confessar que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai.

Esta é a sublime mensagem do Natal!

Autor: Hernandes Dias Lopes

Graça e Paz

sábado, 28 de novembro de 2015

QUANDO O AMOR SUPERA OS RIOS



 Cantares 8:7(a) Nem muitas águas conseguem apagar o amor; os rios não conseguem levá-lo na correnteza.


A Bíblia é um livro que fala de amor.


Amor altruísta, amor amizade, amor espiritual, e também de forma natural, o amor conjugal. Cantares ou o Cântico dos Cânticos exalta o amor na vida a dois, dizendo que este amor deve vencer todos os obstáculos impostos pelas circunstâncias.



Nas últimas declarações românticas deste livro encontramos esta linda metáfora: “Nem muitas águas conseguem apagar o amor; os rios não conseguem levá-lo na correnteza”. No caso específico, estas palavras foram da noiva Sulamita para o noivo Salomão.



Mas qual nível de amor não aprende nesta frase?



Pelo menos duas verdades estão nítidas.



A primeira é que o amor está sujeito aos contratempos. A expressão apaixonada fala de muitas águas, de enchentes, de correntezas que podem vir contra o amor. O amor é maravilhoso e “lindo”, mas ainda assim pode passar por momentos de provações. Dentro de um lar os maiores inimigos podem ser falta de investimento no casamento (principalmente tempo), falta de perdão, comunicações errôneas, pecado, influências de terceiros, desequilíbrio financeiro, etc.



A segunda verdade é que apesar das dificuldades é preciso acreditar no amor. E quando se acredita no amor ele se torna invencível. Como um herói ele derrota todas as coisas negativas. Ele é o bálsamo para a dor, o sorriso para a tristeza, o perdão para a mágoa, a companhia para a solidão, o agasalho para a apatia, a suavidade para a agressividade, a esperança para a inquietude, o recomeço para o desanimado… O amor supera os rios.


Apesar do amor ser mais forte que os rios, a Bíblia apresenta muitos acontecimentos relacionados a eles: O rio do Éden, o rio Jordão, o rio Tigre, o rio Eufrates, o  rio profético (purificador) de Ezequiel 47, o rio da água da vida, entre outros.


Porém no Brasil dois rios ilustram bem como deve começar e viver um relacionamento. O Rio Solimões nasce no Peru, e o rio Negro na Colômbia. Eles se evoluem lentamente nos seus leitos por entre a floresta Amazônica. Até que perto de Manaus se encontram formando um só rio, o Amazonas.


A partir do encontro caminham juntos, embora sejam visíveis ainda, numa distância de 100 quilômetros, as águas dos dois rios. As águas do rio Solimões são mais velozes e barrentas, as do rio Negro, mais vagarosas e escuras. Após esta distância, as águas se misturam completamente e passam a possuir a mesma velocidade e a mesma cor, até se perderem no oceano.


Assim é o casamento. 

Nascem em famílias diferentes, se encontram, caminham juntos (namoro e noivado), se misturam completamente (casamento), até se perderem no oceano que é a eternidade na pessoa de Deus.



Mas antes da mistura completa é preciso entender as diferenças e acertarem a velocidade da vida. Isto custa tempo, paciência e sacrifício. E quando o amor amadurece, renuncia as diferenças e se entrega, ocorre o milagre do “sentido” da vida. Não há retorno, como as águas do Negro e do Solimões, depois de uma certa distância não se desfazem, assim é o casamento legítimo. 

Na verdade, esposo e esposa, quando descobre o prazer de uma vida a dois, a soma dos dois destinos, que estão agradando a Deus, não aceita o retrocesso.


Descobre, aliás, que estão semeando à semelhança de Cristo. Daquele maravilhoso Jesus que deu a Sua vida na cruz em favor da Sua amada noiva, a Igreja, e que hoje aguarda tão somente o momento certo, para tê-la ao Seu lado para sempre.


Como é dito tradicionalmente no dia do casamento: Na alegria e na dor, na saúde e na doença, no sucesso e na desventura… Mas só vale a pena, quando sonham e querem que o amor supere os rios.

Fonte: www.soudapromessa.com.br

OLHANDO PARA O FIM





 Eclesiastes 7.8 (a) O fim das coisas é melhor do que o seu início…

Sob a pressão da vida atual somos levados a pensar apenas no momento. Quase tudo é “fast”, “fashion”, “on line”, prá ontem, etc.

Por isso pouco tempo resta para pensar nas coisas do “alto” como encontramos em Colossenses 3.1. Apesar disso, devemos nos esforçar o máximo para compreendermos o que enfatizou Salomão no texto de Eclesiastes: “O fim das coisas é melhor do que o seu início”. Muitos personagens Bíblicos possuíram a mesma visão.

Abraão, mesmo sofrendo provações soube firmar seu olhar no futuro. Esperou cem anos para ter um filho legítimo, viajou por desertos desafiadores, enfrentou inimigos vorazes, porque tinha um sonho. Um escritor do Novo Testamento disse a este respeito: “Pois ele esperava a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus.” – Hebreus 11.10.

Davi lutou com um gigante, viveu muito tempo fugitivo de seus inimigos, batalhou quarenta anos por Israel e ainda aconselhou: “Coberto de glória, ele avança para vencer, defendendo a verdade e a justiça. A sua força conquistará grandes vitórias!” – Salmos 45.4 (BLH).

Jesus, o Maravilhoso Filho de Deus, mesmo sabendo de todo sofrimento e dor, não abriu do calvário, para que por meio dele fosse infinitamente vitorioso, e que milhões fossem conduzidos à eterna glória: “Tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.” – Hebreus 12.2.

Paulo, por causa de Cristo, sofreu naufrágios, apedrejamentos, açoites, prisões, perigos, fome… e antes de ser decapitado em Roma escreveu: “Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” – Filipenses 3.13-14.

E na sua despedida triunfal nos deixou palavras emocionantes: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.” – 2 Timóteo 4.7-8.

O conselho Bíblico aponta uma direção definida.

A vida não deve ser medida apenas em um determinado momento, principalmente se for de derrota. É preciso olhar para frente e avançar.

Eis o alerta: “Mas o meu justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele” – Hebreus 10.38.

Levantemos a fronte e sejamos vitoriosos.

Fonte: http://www.soudapromessa.com.br