segunda-feira, 1 de abril de 2013

A beleza feminina que Deus deseja!


O grande desejo das mulheres é alcançar a beleza.

As mulheres, e agora também os homens, estão em busca dessa beleza.  Não faltam os cremes, os estilistas, as academias e os últimos produtos que prometem acabar com as rugas, as celulites e as estrias.  Isso sem falar nos catálogos de produtos de beleza que chegam em nossos lares constantemente ou dos programas de televisão que se dedicam as vendas de produtos dessa natureza.  Numa bolsa feminina pode não haver muito dinheiro, mas aquele batonzinho para dar aquele retoque é certo.  Elas estão sempre de olho naquele sapatinho que, como diz a minha esposa , “ele está olhando para mim”.

Na Bíblia, encontramos mulheres, que pela descrição dos escritores sagrados, foram bonitas aos olhos humanos, embora o conceito de beleza mude de tempos em tempos ou de região para região.  Mas o apóstolo Pedro em sua carta trata de uma beleza que muitas vezes não é desejada pelas mulheres.  Em 1 Pedro 3.3-7, o apóstolo, que era casado, fala de uma beleza que não se vê, mas que se percebe nos relacionamentos, especialmente o conjugal.

É importante frisar que a Bíblia, através da carta de Pedro, não está descartando por completo os cuidados que devemos ter com o nosso corpo, mas está enfatizando os adornos que devem estar presentes no interior.  Pedro não está dizendo que as mulheres devem andar despenteadas, sem batom na bolsa ou coisa parecida.  O que ela está orientando é buscar a beleza interna, com a mesma obstinação que se busca a beleza exterior.

Segundo o marido Pedro (não sabemos como se chamava sua esposa e nem se era bonita), essa beleza não perece.  Enquanto uma roupa que embeleza e tem a durabilidade de uma estação, Pedro está dizendo que a beleza que está no íntimo não “sai de moda”.  E quais são esses adornos que as mulheres devem buscar, especialmente no relacionamento conjugal?  São eles: Um espírito dócil e tranqüilo, uma esperança firme em Deus e uma submissão essencialmente bíblica.

Por um espírito dócil e tranquilo, Pedro está desejando, como afirma Charles Swindoll, no seu livro “Renove sua esperança” (Editora Atos), “uma gentil tranquilidade”, que é o verdadeiro caráter, que nasce no profundo do coração.  Uma esperança firme em Deus é a certeza de que Ele, Deus, é quem faz os milagres que tanto desejamos na vida do nosso cônjuge.  Muitas esposas estão desanimadas por que não vêem mudanças na vida do marido, mas o segredo é não esmorecer em oração e na certeza de que Deus é quem faz as mudanças no coração do outro.

A submissão, que muitas vezes é tão mal interpretada pelas mulheres e quase não é pregada pelos pastores, se refere ao respeito que se deve ter pelo marido, ao dever da esposa em colocar o marido como prioridade em sua vida, acima da prioridade para com os filhos, pais e amigas.  Ao dever da esposa, depois de muito diálogo e considerações sobre uma determinada decisão, seguir a orientação do marido naquelas coisas que não venham ferir os princípios bíblicos.  É saber que Deus vai honrá-la em todas as circunstâncias e decisões conjugais, mesmo aquelas que contrariam a sua vontade.

Esses adornos não estão disponíveis nos shoppings, mas num relacionamento profundo e íntimo que a mulher deve ter com Deus.

OS SOLTEIROS E O CASAMENTO - 2 Cor 6.14-18



Quando Deus criou a humanidade, ele fez um casal e deu orientação quanto à sua maneira de viver. A Bíblia revela a orientação de Deus para os que são solteiros, com relação ao casamento e nos mostra como enxergar a união entre solteiros e o relacionamento íntimo, dentro do casamento.

1 – O CASAMENTO É UMA INSTITUIÇÃO DIVINA

• Deus criou o homem e a mulher (Gn 2.22-24). O casamento foi instituído por Deus. Ele é o seu autor.

• Embora cada rapaz possa escolher a moça com quem quer se casar, e vice-versa, a melhor união ocorre quanto Deus forma o casal (Pv 19.14).

2 – O PROPÓSITO DO CASAMENTO

• Satisfação física e felicidade do cônjuge (Dt 24.5; Ec 9.9; Pv 5.18). O propósito não é a felicidade individual, mas de ambos. Um promovendo a felicidade do outro.

• Companheirismo (Gn 2.18). Quando os filhos se forem, ou quando não tiverem mais os pais, ainda terão um ao outro.

• A perpetuação da espécie (Gn 1.28). Deus fez apenas um casal, para que este tivesse a oportunidade de gerar seus semelhantes.

3 – A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO

• O Casamento deve durar a vida inteira (1 Cor 7.39)
• Deus não aprova a separação (1 Cor 7.10,11; Ml 2.14-16)

4 – A UNIÃO COM FILHOS DE DEUS

• A importância da união espiritual (2 Cor 6.14-18). Aquele que é nascido de Deus não deve unir-se ao que não é de Deus.

• Não há neutralidade no reino espiritual (Lc 11.23). Quem não pertence ao reino da luz, pertence ao reino das trevas.

• A orientação espiritual dos filhos deve acontecer de acordo com a Palavra de Deus (Pv 22.6) e isto só ocorrerá plenamente se ambos forem filhos de Deus.

5 – O PROPÓSITO DA SEXUALIDADE NA VISÃO DIVINA

• Deus criou os seres macho e fêmea prevendo e prescrevendo a união sexual (Gn 2.18,24,25; Mt 19.3-6).

• No ser humano, o sexo, além de ser um instrumento para a procriação (Gn 1.28), é uma fonte de prazer (Pv 5.15-18).

• O sexo foi feito para ser praticado no casamento (1 Cor 7.4,5).

• O casado honra o casamento com a fidelidade e o solteiro com a castidade (Hb 13.4).

• A Bíblia exalta a beleza do sexo no casamento - Pv 5.15-18; Ct 4.10-12 (marido); Ct 7.10-12 (esposa).
• Os níveis de relacionamento do espírito, alma e corpo evoluem, neste sentido, no namoro, noivado e casamento.

• O ato sexual é um selo de compromisso de uma união estável e exclusiva (Ef 5.28-31; Sl 128.3,4)

• O casamento é um símbolo da lealdade de Deus (suas promessas não estão sujeitas às circunstâncias) e da sua fidelidade (suas alianças não mudam) – Ef 5.22,23

• O padrão divino é o cumprimento do compromisso assumido, e isto é representado no lar (1 Pe 1.15,16; 1 Jo 2.6)

• Este padrão divino não combina com: “vamos ver se dá certo” ou “se não der certo, separa”.

• Muito mais que um elemento de prazer, o sexo é um aliado do compromisso

6 – O SEXO PRÉ-NUPCIAL

6.1 – Razões pelas quais há envolvimento sexual antes do casamento

• Solidão
• Medo de perdê-lo(a)
• A desculpa da compatibilidade sexual
• A vontade de adquirir experiência
• A falta de controle dos impulsos sexuais
• O namoro precoce
• A influência da turma (todos vão praticar sexo de qualquer maneira)

6.2 - Por Que Esperar?

• Deus diz que devemos esperar – 1 Ts 4.3-8 (até aonde eu iria no relacionamento com o outro se Cristo estivesse ao seu lado?) 1 Cor 10.31

• O sexo pré-nupcial corrói a confiança mútua do casal (se não sabemos dizer não agora, saberemos depois?)

• O rompimento de um namoro onde o sexo tenha sido praticado é mais doloroso (se vier a terminar o namoro, poderei olhar no rosto dele(a) e manter uma amizade cristã sem constrangimento?)

• O sexo pré-nupcial expõe a moça a uma gravidez indesejada.

6.3 – Cuidados para evitar o envolvimento sexual (Sl 119.9)

• Não desenvolver fantasias sexuais (Fp 4.8)
• Não manusear material pornográfico (Sl 101.3)
• Não fiquem sozinhos em lugares fechados ou escuros
• Não fiquem isolados, procurem estar em grupo.
• Não se dêem às carícias pesadas.
• Busquem a Deus (Gl 5.16)
• Quem ama, espera (1 Cor 13.7)

Conclusão

Cada solteiro precisa honrar o casamento preservando-se para este momento e aguardando o tempo e a pessoa certa para a união, dentro da vontade de Deus. Se seguir as orientações da Bíblia os solteiros poderão alcançar a verdadeira felicidade no casamento.

Os Deveres do Marido Cristão - Efe. 5.22-33.



Deus estabeleceu papéis diferentes para os membros da família. Esposos e esposas têm seus deveres e direitos. Ser bem casado é uma bênção. A esposa prudente vem do Senhor (Pv 19.14). O que a Bíblia ordena ao marido:

1. Amar a esposa (Ef.5.25-29; Cl. 3.19)

Como Cristo trata o homem, o homem deve tratar a sua esposa. A ênfase nesta passagem não está na autoridade do marido para governar, mas em sua responsabilidade de amar. Deus não ordenou às mulheres que amassem, mas ordenou aos maridos.

Qualidades desse amor:

-Amor VOLUNTÁRIO (Gl 2.20) – se entrega por ela;
-Amor INCONDICONAL (1 Jo 4.19) – amar primeiro;
-Amor SACRIFICIAL (Jo 15.13) – dar a vida por ela.

Como o amor deve ser demonstrado:

a) Através da proteção e cuidado - espiritual, emocional e social – de forma que a esposa viva feliz (1 Co 7.33; Dt 24.5; 1 Tm 5.8). O marido deve procurar suprir todas as necessidades da esposa, inclusive de descanso e lazer (Ct 7.11,12). Para isto, deve trabalhar (1 Ts 4.11,12; 2 Ts 3.10-12);

b) Cuidando da vida espiritual dela. O homem que ama a esposa é o sacerdote do lar, contribuindo para seu crescimento espiritual e abençoando sua casa (2 Sm 6.20). Deve tomar a iniciativa de orar coma esposa, ler a Bíblia juntos (Mt 18.19);

c) Conhecendo a natureza feminina e as características pessoais de sua esposa (1 Pe 3.7). As mulheres são intuitivas, românticas, sentimentais e o marido deve compreender as peculiaridades e satisfazer estas necessidades;

d) Dando à esposa o devido valor, acima dos filhos, parentes e amigos. Ame sua esposa, ao ponto de tratá-la com mais respeito do que você trata seus amigos e parentes. Isto inclui ter tempo para ela, dar-lhe prioridade (Gn 2.18; Mc 10.8). Inclui ainda consultá-la antes de tomar decisões. Também inclui apoiá-la nos seus projetos e idéias. Se você não realiza os sonhos da sua esposa, quem o fará? Se você tem direito de gastar alguns reais no seu hobby, porque ela não?;

e) Elogiar a esposa, ressaltando suas virtudes, esforços, aparência (Pv 31.28,29);

f) Tratar a mulher com carinho e compreensão e não sendo rude ou ríspido, o que torna a vida amarga (Cl 3.19). Beijos e abraços são uma necessidade a ser atendida sempre;

g) Conceder à sua esposa o afeto que lhe é devido, inclusive as necessidades sexuais (1 Co 7.3). Não privar a esposa de seu corpo, porque pertence a ela (1 Co 7.4-5). Não cumprir suas obrigações conjugais com sua esposa é roubar o que lhe é devido. O marido não deve ser egoísta quando se trata de prazer sexual.

h) Cuidar das pequenas coisas, como dar-lhe dinheiro para necessidades pessoais e colaborar nas tarefas do lar (Is 41.6);

i) Falar a verdade com a esposa, tendo-a como sua confidente (Cl 3.9). Se a esposa tem uma outra pessoa em quem confia mais do que no marido, está errado;

j) Manter-se fiel à esposa (1 Co 7.2). Cuidado com a internet, com as amizades, com os olhares (Mt 5.27).



2. Liderar o seu lar (Ef.5.23; 1Co 11.3).

O significado da palavra “cabeça” significa degrau, ordem, classe, posição. E esta é a ordem de Deus para com a família. Isto não significa a superioridade do homem sobre a mulher, porque Deus e Cristo são iguais, mas com diferentes papeis, ou seja, responsabilidades distintas. Marido tem uma posição mais alta que a esposa; o pai tem uma posição mais alta do que o filho.

Para liderar na Casa de Deus precisa liderar na família (1Tm. 3.2-5).
Toda a autoridade para exercer a liderança no lar tem que proceder do Senhor. Quanto mais o marido se submete a Cristo, mais autoridade ele terá.

Para exercer uma liderança eficaz, deve considerar os seguintes princípios:

a) Amor. Liderar a esposa em amor significa que os maridos não serão, de forma alguma, déspotas, tiranos. Quando um marido cristão assume essa responsabilidade, cultiva na relação conjugal espaço para o diálogo, para ouvir a esposa e aceitar suas ponderações.

b) Presença (Mt 28.20). Quando o líder fica muito ausente do lar, sua liderança se fragiliza e não convence a família.

c) Sensibilidade (Lc 7.13). A sensibilidade para perceber o que acontece ao redor é um fator imprescindível para liderar com segurança e equilíbrio.

d) Estabilidade emocional. Se o descontrole partir de quem está à frente da família, os liderados sentirão angústia e insegurança, não conseguindo assim estabelecer um vínculo de harmonia;

O que autoridade não é:

a) Não é ditadura. Muitos homens há que interpretam erradamente (Ef 5.23) para justificar atitudes e comportamento autoritários no casamento. Gritam, mandam, exigem obediência com tamanha imposição, capaz de ser olhado com medo e não com amor, pela esposa e pelos filhos.

b) Não é garantia de respeito automático. É verdade que foi Deus quem determinou tivesse o marido autoridade no lar. Exercê-la, entretanto, requer sabedoria, ou a família lhe negará o devido respeito. Respeito gera respeito.

c) Não é individualismo. Autoridade não quer dizer que o marido tem de tomar todas as suas decisões sozinho. Embora chefia envolva autoridade, isto não implica que a esposa deva ser alijada sob a alegação de que ela é incapaz de decidir ou de influenciar o marido nas suas decisões.

O que é autoridade

a) É responsabilidade. Ser o cabeça do lar é mais do que uma questão de simples autoridade, é uma questão de responsabilidade. Uma vez que Deus criou Eva ajudadora de Adão, este como “cabeça” da família é responsável perante Deus.

b) É liderança. Liderança requerida em todos os momentos da vida conjugal. É claro que o marido precisa ser comedido ao exercê-la, não ser irritado, autoritário, mas, evidenciando humildade e constante submissão a Jesus Cristo, o Senhor da sua vida e do seu lar.
c) É exemplo (Fp 4.9). É muito mais fácil dizer: siga-me do que “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”.

d) É serviço. (Mc. 9.35). Jesus mostrou este princípio lavando os pés aos discípulos. É um ato que tipifica o modo certo de exercer autoridade, isto é, ela não se fundamenta em orgulho, prepotência, ou autoconfiança, mas em humildade.

OS DEZ MANDAMENTOS PARA O MARIDO

1. Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e à tua mulher como cristo amou a igreja (Dt 6.5, Ef 5.25);

2. Alegremente cumprirás o teu dever de provedor do lar, trabalhando e com o suor do teu rosto comerás o teu pão (Gn 3.19);

3. Protegerás a tua mulher com todas as tuas forças, tudo fazendo pelo seu bem-estar e segurança (Lc 12);

4. Darás honra a tua mulher como vaso mais fraco, coabitando com ela com conhecimento (1 Pe 3.7);

5. Vigiarás constantemente para não desejares a mulher do teu próximo (Mt 5.27);

6. Não darás lugar ao ciúme em tua mente, procurando ser puro em todas as coisas (Tt 1.15);

7. Manterás sempre o teu bom humor e não te irritarás com tua mulher (Cl 3.19);

8. Procurarás ter tempo para conversar com tua mulher, sabendo que ela tem necessidade de expressar o que lhe vai na alma (Ec 3.1);

9. Não mentirás a tua mulher, nem farás qualquer negócio sem que ela participe, procurando combinar com ela e ouvir sua opinião, como a auxiliadora (Zc 8.16);
10. Não serás avarento (pão duro), mas suprirás graciosamente as necessidades da sua esposa (Ef 5.5).

Os Deveres da Esposa Cristã – Efe. 5.22-33



“O fato de ser mulher não faz de você um tipo de cristão diferente, mas o fato de ser cristã faz de você uma mulher diferente”.

1. Ser submissa ao seu marido em tudo, assim como a igreja é submissa a Cristo (Ef 5.22-24; Cl 3.18; 1 Pe 3.1-6; Tt 2.5)

Os princípios da Palavra de Deus são eternos.

A esposa deve se sujeitar espontaneamente à liderança do marido. Todo cristão tem a responsabilidade de “sujeitar-se” (hypotasso) a alguém, independentemente de sua posição na vida: Os cidadãos devem se submeter ao governo (Rm 13.1,5; 1 Pe 2.13; Tt 3.1);

A igreja está sujeita a Jesus (Ef 5.24); Os servos devem se sujeitar aos seus senhores (Tt 2.9; 1 Pe 2.18); Os cristãos jovens devem ser submissos aos mais velhos (1 Pe 5.5) e “do mesmo modo” a esposa deve submeter-se ao seu marido.

Deus estabeleceu o marido como o cabeça da família (1 Co 11.3; Ef 5.23); aquele que tem a responsabilidade de liderar e exercer a autoridade. A resposta correta a essa autoridade é submissão voluntária.

A esposa não se rebaixa sendo submissa ao marido, mas demonstra a nobreza do seu caráter, assim como fizeram Sara e outras mulheres piedosas dos tempos bíblicos (1 Pe 3.5). Esta submissão é devida ao marido, sendo ele cristão ou não (1 Pe 3.1,2). É Deus quem ordena isto (1 Pe 3.5,6).

Esposo e esposa são iguais em Cristo (Gl 3.28; 1 Pe 3.7), porém há diferença de papéis no lar. A submissão não significa ser inferior ao homem, ou que a mulher tem menos valor dentro da família, mas sim que, dentro do lar, o marido foi colocado por Deus como sendo a autoridade final.

A mulher foi colocada na família como auxiliadora (Gn 2.18) e quem ajuda não é o chefe, mas sim, o auxiliar. Neste sentido temos que dizer que a mulher não foi chamada para exercer a liderança (1 Co 11.8-10; 1 Tm 2.11-14).

A mulher que ocupa um cargo de liderança em seu trabalho não pode simplesmente achar que em sua casa poderá liderar da mesma forma. Uma senhora crente foi entrevistada na televisão, a entrevistadora perguntou: Quem é que manda em sua casa? Ela respondeu: Meu marido. A comentarista continuou, e quem decidiu? Ela respondeu: Eu. Fui eu quem decidiu quem seria o chefe lá em casa. Ele é “o cabeça” da nossa família.

Submeter-se nas decisões

As decisões na família devem ser conjuntas, mas em caso de divergência a decisão final é do marido; as esposas devem consultar seus maridos antes de tomar uma decisão, evitar criticar as decisões do marido e não se rebelar diante delas.

Como você tenta convencer seu marido de alguma coisa?
Você insiste no seu ponto de vista até ele se cansar e fazer o que você quer?
Você age de forma independente, sem consultar o seu marido?

A mulher não pode mudar o marido! A única coisa que pode fazer é mudar ela mesma e a forma como reage a seu marido. Mudar os outros é algo que depende deles e de Deus.

Submeter-se não é ser escrava, nem perder sua opinião nem sentir-se inferior, mas aceitar o papel que Deus lhe deu, agindo com prudência, humildade e inteligência.

Razões para submeter-se:

• Por amor e reverência ao Senhor, a esposa deve acatar seus mandamentos. Somente sendo uma crente fiel e cultivando uma vida cheia do Espírito ela poderá submeter-se ao marido.

• Para dar bom Testemunho. A esposa crente que se submete ao marido é diferente das esposas que não temem nem amam ao Senhor. Essa diferença poderá ser a porta para um testemunho evangelístico.

Como todo mandamento de Deus a submissão nos traz também a Sua benção pela obediência:

• Uma mulher submissa tem de seu esposo a PROTEÇÃO E SEGURANÇA;
• Através da submissão a mulher alcança realização pessoal, pois este é seu papel;
• A submissão leva a uma deliciosa HARMONIA NO LAR.
• Quando a mulher é submissa, se torna exemplo para as mais novas e para o mundo.
• A mulher se transforma em verdadeiro exemplo como mãe e esposa aos filhos, lembrando que eles reproduzirão seu comportamento.

2. Respeitar o marido (Ef 5.33b).

A palavra traduzida por “respeitar” neste texto é também traduzida por “temer” (At 10.2,35; 13.16,26; 1 Pe 2.17). A esposa deve mostrar respeito pelo marido como líder na relação, assim como a igreja respeita Jesus como seu líder (Ef 5.24).

Sara é um exemplo citado do tipo de respeito que a esposa deve ter pelo marido. Ela não só obedeceu a Abraão, mas também o chamava de “senhor” (1 Pe 3.6; Gn 18.12). “Senhor” indica um coração pronto para responder em obediência e respeito.

A implicação deve ser que ela obedecia a Abraão porque o honrava como “senhor”, não no sentido divino, mas no sentido humano daquele que tem a autoridade.

A esposa deve falar do marido de forma respeitosa, principalmente diante dos filhos e de outras pessoas. Não como Abigail, que apesar de livrar a pele de seu esposo Nabal, falou de maneira desrespeitosa acerca dele (1 Sm 25.25).

3. Ser uma auxiliadora para seu marido (Gn 2.18).

Esta é a finalidade pela qual a mulher foi criada (1 Co 11.8-9). Nenhum cônjuge deve servir a si mesmo de maneira egoísta, mas deve servir ao outro. Isto é principalmente verdadeiro para a esposa. Ela deve estar ao lado (não é abaixo nem acima) do marido. Para que isso se torne uma realidade em nossa vida, é necessário que haja uma dose de desprendimento, carinho, renúncia e acima de tudo MUITO AMOR.

A mulher é uma auxiliadora do marido:

a) No sentido afetivo: é a mulher de um só homem, o seu marido e se entrega a ele com amor e inteireza de coração.
b) No sentido social: contribui no sentido de conservar a imagem do seu marido como um homem de bem diante da igreja e da sociedade.
c) No sentido profissional: dá ao marido o apoio que lhe falta por parte dos amigos, levando-o a superar as crises de maneira positiva.
d) No sentido espiritual: ora por ele e estimula a sua fé. O auxilio espiritual da mulher cristã pode e deve oferecer ao seu marido, é tal qual um investimento cujo retorno se dará sem demora.

3. Tomar conta da sua casa (Tt 2.4-5; 1 Tm 5.14; Pv 14.1).

Não é uma proibição ao trabalho feminino, mas uma indicação da sua responsabilidade quanto à boa ordem da casa. Se ela trabalha, tem empregada, contrata diarista, mas a responsabilidade de gerenciar sua casa é dela (1 Tm 5.14,15).

As esposas devem ser prudentes, sensatas, tendo como prioridade satisfazer as necessidades de sua família (Tt 2.5). A prioridade de uma esposa, portanto, é cuidar do seu lar.

Ela mostra seu amor por seu esposo e filhos fazendo do lar um refúgio de paz e descanso para a família, amigos e hóspedes (1 Tm 5.14).

A esposa também tem grande responsabilidade na educação dos filhos (1 Tm 2.15). A palavra grega utilizada (teknogonia) significa não somente gerar filhos, mas também abrange a idéia de educá-los.

5. Conceder ao seu marido o afeto que lhe é devido (1 Co 7.3).

Ambos os cônjuges são obrigados, entre outras coisas, a satisfazer os desejos sexuais do outro. A mulher não deve privar seu marido de seu corpo, porque pertence a ele (1 Co 7.4-5), mas deve agradá-lo (v34). Não cumprir suas obrigações conjugais com seu marido é roubar o que lhe é devido.

6. Ser pura, casta, buscando a beleza interior mais do que a exterior (Tt 2.3-5; 1 Tm 2.9,10; 1 Pe 3.1-6)

O que a Bíblia quer ressaltar é a modéstia e a preocupação maior de ser virtuosa e não a proibição de adornos. Pedro não estava escrevendo que as mulheres não podem se enfeitar, mas que o enfoque da mulher cristã deve estar mais na exaltação do ser interior do que na do exterior. Paulo também manda que a mulher se vista com modéstia e bom senso. A mulher não deve estar tão preocupada com sua aparência externa quanto com suas qualidades interiores.

A mulher cristã deve observar a razão que a leva a vestir-se, enfeitar-se: para se exibir ou atrair a atenção de outras pessoas, ou para agradar ao Senhor e a seu marido. As jóias que ela deve usar sempre: o espírito manso e tranqüilo (1 Pe 3.4); ter um espírito pacífico, que busca a conciliação e a harmonia na família.

Algumas esposas são barulhentas, gostam de tumultos, porém, não há adorno mais bonito do que a discrição (Pv 11.22) e a mulher que age assim honra seu marido (Pv 12.4).

OS DEZ MANDAMENTOS PARA A ESPOSA

I. Amarás o senhor teu Deus de todo o teu coração, e a teu marido somente um pouquinho a menos do que amas a Deus (Dt 6.5);
II. Alegremente te submeterás a teu marido, tua cabeça, como ao Senhor (Ef 5.22);

III. Guardarás tua língua com toda diligência, tendo o cuidado de abençoar teu marido e nunca discutir abertamente detalhes íntimos do relacionamento amoroso (Pv 31.26, 11.16);

IV. Conservarás um coração alegre em tudo que tiveres de fazer durante o dia (Pv 17.22);

V. Afastarás de ti uma natureza ciumenta ou egoísta (Pv 6.34);

VI. Preferirás teu marido a qualquer outro (nunca comparando diminutivamente a outros homens) e sinceramente o admirarás e reverenciarás (Ef 5.33);

VII. Diligentemente manterás o teu lar e a ti mesma atraentes, lembrando que não deves somente ganhar o amor do teu marido, mas também conservá-lo (Pv 31.27);

VIII. Darás valor às tuas virtudes femininas mais do que a própria vida (Pv 12.4);

IX. Inspirarás a teus filhos um amor, respeito e reverência a seu pai (Pv 22.6);

X. Não serás ranzinza (Pv 25.24).