segunda-feira, 1 de abril de 2013

O Papel do Esposo - Efe. 5.22-33.



Deus estabeleceu papéis diferentes para os membros da família. Esposos e esposas têm seus deveres e direitos. Ser bem casado é uma bênção. A esposa é considerada um bem, na Bíblia (Pv 18.22). A esposa prudente vem do Senhor (Pv 19.14). Agradeça a Deus por ela!

Posição bíblica do marido – Liderança (Ef 5.23,1Co.11.3).

O significado da palavra “cabeça” significa degrau, ordem, classe, posição. E esta é a ordem de Deus para com a família. Isto não significa a superioridade do homem sobre a mulher, porque Deus e Cristo são iguais, mas com diferentes papeis, ou seja, responsabilidades distintas. O pai tem uma posição mais alta do que o filho.

TIPOS DE LIDERANÇA EXERCIDAS POR MARIDOS

1. Ditador – cruel, tirano, é quem manda.
2. Democrático – pondera mais não decide, votação.
3. Teimoso – é perfeito, nunca admite quando erra.
4. Insensível – indiferente, mau, torturador.
5. Agente Secreto – governa sem que haja qualquer tipo de comunicação; magoa com o silêncio.
6. Bomba Relógio – a família nunca sabe quando vai explodir; grita,ameaça,escandaliza.
7. Crítico – só acha motivo para criticar; elogiar nunca.
8. Negligente – é gastador, não leva a família a sério.
9. Indeciso – não toma decisão, se a esposa toma se aborrece.
10. Hipócrita – fala bem da mulher só na frente dos outros, em casa a maltrata.
11. Ciumento – desconfiado, inseguro.
12. Desequilibrado – ora negligente, ora ditador (extremos).
13. Preguiçoso – é galã, sustentado pela mulher.
14. Ideal – amoroso, provedor, protetor, piedoso, previdente, fiel, trabalhador, gentil, cavalheiro, firme nas atitudes.

Para liderar na Casa de Deus precisa liderar na família (1Tm. 3.2-5).

DEVERES DO MARIDO REGENERADO

• Amar a esposa (Ef.5.25 a 29; Cl. 3.19)
Como amar: perdoando, sem criticá-la, sem humilhá-la, sem envergonhá-la, sem jogar os defeitos em rosto, declarando amor com palavras e atitudes; como Cristo trata o homem, o homem deve tratar a sua esposa.

PORQUE AMAR: Porque ama a si mesmo (Ef 5.28)
Porque são irmãos em Cristo (Ef 5.30)
Porque os dois são uma só carne (Ef 5.31)
Porque Deus os ajuntou ( Mt 19.6)
• Dar felicidade (Dt.24.5)
• Dar lazer a esposa (Jo 10.23 ; Ct. 7,11,12).
• Estar juntos sempre que possível (Gn 2.18; Mc 10.8)
• Dar mesada (ofertas).
• Elogiar (Pv. 31.28,29).
• Honrar a esposa (1 Pe 3.7) coabitar = compreender, conhecer, conviver juntamente.
• Tomar cuidado com as palavras (Gn 31.32, 35; 35.19). Falar sempre a verdade (Cl 3.9)
• Abençoar sua casa (2 Sm. 6.20).
• Ter tempo para a esposa (Ec 3.1).
• Colaborar nas tarefas do lar (Is 41.6)
• Orar juntos (Mt. 18.19)
• Despedir-se sempre com um beijo, um gesto de ternura. Pode ser a última despedida.
• Suportar as dificuldades; Cuidar como se estivesse cuidando de si próprio (Ef 5.28-30; 1 Tm 5.8).

PRIORIDADES DO MARIDO

• Ser presente no lar Filhos antes dos amigos
• Amar pessoas antes de coisas Esposa antes de si mesmo
• O lar antes da profissão Coisas espirituais antes de coisas materiais
• Esposa antes dos filhos Esposa antes da mãe (Gn 2.24).
• Família antes da igreja

Falta de amor e de honra fazem uma esposa definhar, causa doenças emocionais (1 Co 7.3,4).

Ao liderar é importante que o marido saiba:

• Amar – saber demonstrar amor não significa fraqueza, muito pelo contrário. Na liderança regada de amor, as oposições são quebradas;
• Estabilizar as Emoções – se o descontrole partir de quem está à frente da família, os liderados sentirão angústia e insegurança, não conseguindo assim estabelecer um vínculo de harmonia;
• Ser Sacerdote – ao homem cabe a liderança espiritual da casa, portanto, para que isto aconteça efetivamente é necessário um comprometimento dele com Deus e a sua Palavra, além de uma coerência entre o seu falar e o seu agir.
• Ser o Provedor Financeiro – apesar de hoje ser comum a mulher dividir esta tarefa, seria conveniente que esta provisão ficasse a cargo do marido. Mas há de se ter muito cuidado para não gerar um descontrole na vida financeira do casal.

O esposo tem autoridade delegada por Deus.
O que autoridade não é:

a) Não é ditadura. Muitos homens há que interpretam erradamente (Ef 5:23) para justificar atitudes e comportamento autoritários no casamento. Gritam, mandam, exigem obediência com tamanha imposição, capaz de ser olhado com medo e não com amor, pela esposa e pelos filhos.

b) Não é garantia de respeito automático. É verdade que foi Deus quem determinou tivesse o marido autoridade no lar. Exercê-la, entretanto, requer sabedoria, ou a família lhe negará o devido respeito. Respeito gera respeito.

c) Não é individualismo. Autoridade não quer dizer que o marido tem de tomar todas as suas decisões sozinho. Embora chefia envolva autoridade, isto não implica que a esposa deva ser alijada sob a alegação de que ela é incapaz de decidir ou de influenciar o marido nas suas decisões.

O que é autoridade

a) É responsabilidade. Ser o cabeça do lar é mais do que uma questão de simples autoridade, é uma questão de responsabilidade. Uma vez que Deus criou Eva ajudadora de Adão, este como “cabeça” da família é responsável perante Deus.

b) É liderança. Liderança requerida em todos os momentos da vida conjugal. É claro que o marido precisa ser comedido ao exercê-la, não ser irritado, autoritário, mas, evidenciando humildade e constante submissão a Jesus Cristo, o Senhor da sua vida e do seu lar.

c) É exemplo. A autoridade está baseada num paradoxo: “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos”.(Mc. 9;35). Jesus mostrou este princípio lavando os pés aos discípulos. É um ato que tipifica o modo certo de exercer autoridade, isto é, ela não se fundamenta em orgulho, prepotência, ou autoconfiança, mas em humildade.

OS DEZ MANDAMENTOS PARA O MARIDO

1. AMARÁS AO SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, E À TUA MULHER COMO CRISTO AMOU A IGREJA. – Dt 6.5, Ef 5.25.

2. ALEGREMENTE CUMPRIRÁS O TEU DEVER DE PROVEDOR DO LAR, TRABALHANDO E COM O SUOR DO TEU ROSTO COMERÁS O TEU PÃO. – Gn 3.19.

3. PROTEGERÁS A TUA MULHER COM TODAS AS TUAS FORÇAS, TUDO FAZENDO PELO SEU BEM-ESTAR E SEGURANÇA. – Lc 12

4. DARÁS HONRA A TUA MULHER COMO VASO MAIS FRACO, COABITANDO COM ELA COM ENTENDIMENTO. – 1 Pe 3.7

5. VIGIARÁS CONSTANTEMENTE PARA NÃO DESEJARES A MULHER DO TEU PRÓXIMO.

6. NÃO DARÁS LUGAR AO CIÚME EM TUA MENTE, PROCURANDO SER PURO EM TODAS AS COISAS. – Tt 1.15

7. MANTERÁS SEMPRE O TEU BOM HUMOR E NÃO TE IRRITARÁS COM TUA MULHER. – Cl 3.19

8. PROCURARÁS TER TEMPO PARA CONVERSAR COM TUA MULHER, SABENDO QUE ELA TEM NECESSIDADE DE EXPRESSAR O QUE LHE VAI NA ALMA. – Ec 3.1

9. NÃO MENTIRÁS A TUA MULHER, NEM FARÁS QUALQUER NEGÓCIO SEM QUE ELA PARTICIPE, PROCURANDO COMBINAR COM ELA E OUVIR SUA OPINIÃO, COMO A AUXILIADORA. – Zc 8.16

10. NÃO SERÁS AVARENTO (PÃO DURO). – Ef 5.5.

O Papel da Esposa – Efe. 5.22-33



Posição bíblica da esposa regenerada – auxiliadora, ajudadora (Gn 2.18). O fato de ser mulher não lhe faz um tipo de cristão diferente, mas o fato de ser cristã lhe faz uma mulher diferente.

TIPOS DE ESPOSA

• Resignada – se conforma com tudo, já casou.
• Nervosa – agitada, preocupada, ansiosa.
• Malcriada – grita, responde, ameaça.
• Opiniosa – voluntariosa, iracunda, emburrada.
• Punidora – vingativa, pune o marido até no sexo.
• Fofoqueira – fala mal de todo mundo, leva e trás.
• Irresponsável – imatura, não assume responsabilidade
• Perdulária – sem moderação, gasta sem poder; enganadora.
• Ciumenta – complexada, insegura.
• Reclamadora – murmuradora, injusta.
• Relaxada – não cuida da aparência, nem da casa.
• Preguiçosa – dorme demais, sempre cansada.
• Dominadora – autoritária, controla o marido.
• Ideal – amorosa, carinhosa, trabalhadora, previdente, econômica, obediente, fiel, ajudadora, prudente, piedosa.

É difícil encontrar uma mulher virtuosa (Pv 31.10)
VIRTUOSA: Qualidades excelentes: Espirituais (cheia do Espírito)
Morais (caráter burilado) Pv 12.4
Sociais (vida em grupo, relacionamento)
Funcionais (desempenha no trabalho; faz tudo com capricho)
Domésticas (apaziguadora; não contenciosa).

DEVERES DA ESPOSA REGENERADA

• Submissão (Ef 5.22,24; Cl 3 18; 1 Pe 3.1; Tt 2.5)
• Testemunho de disciplina (1 Pe 3.2)
• Obediência (1 Pe 3. 6)
• Respeito, reverência (Ef 5.33)
• Edificar o lar (Pv 14.1). Material usado para edificar: Amor – I Co 8.1; sabedoria – Pv 24.3.
• Ser prudente (Tt 2.4)
• Amar o marido (Tt 2.4)
• Ser moderada (Tt 2. 5)
• Pura, casta (Tt 2.5)
• Boa dona-de-casa (Tt 2.5)
• Agradar ao marido (1 Co 7.34)
• Abençoar o marido verbalmente (Mc 11.25)
• Ter espírito manso (1 Pe 3.4)
• Falar com doçura (Ct 4.3; Pv 16.22)
• Cuidar da roupa do marido regando com oração (1 Ts 5.17)
• Guardar a sua vinha – família (Ct 1.6)

Ao estabelecer a família Deus estabelece diferentes funções para o homem e a mulher. Uma senhora crente foi entrevistada na televisão, a entrevistadora perguntou: Quem é que manda em sua casa? Ela respondeu: Meu marido. A comentarista continuou, e quem decidiu? Ela respondeu: Eu. Fui eu quem decidiu quem seria o chefe lá em casa. Ele é “o cabeça” da nossa família.

O que significa submeter-se? Significa colocar-se sob a autoridade de alguém (não implica na inferioridade do que se sujeita e nem na superioridade do que esta em autoridade – TRATA-SE DE FUNÇOES E NÃO DE PODER). Sujeitar–se, essa passagem sugere que a submissão é dar-se incondicionalmente para completar o outro, sacrificar-se para fazer com que o relacionamento entre ambos seja saudável. O papel da esposa é apoiar, ajudar e submeter-se ao marido no desempenho dessa missão (guiar a família a Deus é papel do marido).

Conceitos errados sobre a submissão da mulher:

1) Não é ser escrava, mas sim, ser livre e com inteligência;
2) Não é perda de opinião. Você continua com sua própria opinião formada, ela não muda, o que muda é a forma de agir. Com prudência, humildade e sabedoria;
3) Não é sentir-se inferior, mas saber se colocar no momento e ocasião certa, sem atropelos.

Razões para submeter-se:

• Paulo diz que a esposa deve sujeitar-se ao marido como ao Senhor. Foi o Senhor quem determinou assim e por amor e reverência a Ele, a esposa deve acatar seus mandamentos. Ele está sempre presente no relacionamento e tudo observa, se a esposa não for uma fiel discípula de Jesus, cultivando uma vida cheia do Espírito e em comunhão com Deus ela terá sérias dificuldades em submeter-se ao marido.

• Testemunho: A esposa crente que se submete ao marido é diferente das esposas que não temem nem amam ao Senhor. Essa diferença poderá ser a porta para um testemunho evangelístico, você poderá dizer que essa submissão ao marido é por causa do seu Senhor e daí prosseguir testemunhando do poder e amor de Cristo.

Certa vez uma mulher disse ao pastor de sua igreja: Meu marido é terrível, autoritário e mandão. Ele respondeu: Minha irmã, o casamento é como uma escada. O seu marido esta um degrau acima de você e você um degrau abaixo. Se você quer ficar no lugar dele então ele sobe mais um degrau. Toda vez que você quiser tomar a posição do seu marido, ele sobe mais um degrau, e vai ficando pior para assegurar sua própria posição, talvez você tem sido a causadora da sua própria infelicidade.

Algumas características da submissão:

1) É parte da natureza feminina. (Gn 2.18) “… far-lhe-ei uma adjuntora”. Quem ajuda não é o chefe, mas sim, o auxiliar;

2) É caracterizada por um bom comportamento. (1 Pe 3.1) Deve ganhar o marido sem palavra, pelo procedimento, ou seja, pelo comportamento;

3) É o modo pela qual Deus pode trabalhar na vida do marido. (Pv 31.12). “Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias de sua vida”.

Como todo mandamento de Deus a submissão nos traz também a benção de Deus.

• Uma mulher submissa tem de seu esposo a PROTEÇÃO E SEGURANÇA;
• Através da submissão alcançamos realização pessoal, apesar de parecer contraditório;
• Ela nos leva a uma deliciosa HARMONIA NO LAR.
• Quando somos submissas, nos tornamos exemplo para as mais novas e para o mundo.
• Transformamos-nos em verdadeiros exemplos como mães e esposas aos nossos filhos (as), lembrando que nossos filhos reproduzirão o que somos hoje.

A Esposa é uma Auxiliadora Idônea (Gn 2.18)

Significa uma mulher que esteja ao seu lado, não é abaixo nem acima, é ao lado. Para que isso se torne uma realidade em nossa vida, é necessário que haja uma dose de desprendimento, carinho, renúncia e acima de tudo MUITO AMOR.

1. Auxiliadora no sentido afetivo. Ela é a mulher de um só homem, o seu marido. Ela se entrega a ele com amor e inteireza de coração.

2. Auxiliadora no sentido social. Como tal, ela contribui no sentido de conservar a imagem do seu marido como um homem de bem diante da igreja e da sociedade das quais são inseparáveis.

3. Auxiliadora no sentido profissional. Quando as coisas vão mal na área profissional todo marido espera encontrar apoio na esposa, que lhe falta por parte dos amigos. Deste modo o apoio da esposa é de singular importância; pois, ela pode levar o marido a superar as crises de maneira positiva.

4. Auxiliadora no sentido espiritual. Quando o marido se sente cansado e ofegante na caminhada, a esposa por sua vez deverá agir como o “bom samaritano”. O auxilio espiritual da mulher cristã pode e deve oferecer ao seu marido, é tal qual um investimento cujo retorno se dará sem demora.


OS DEZ MANDAMENTOS PARA A ESPOSA

I. AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, E A TEU MARIDO SOMENTE UM POUQUINHO A MENOS DO QUE AMAS A DEUS .- Dt 6.5

II. ALEGREMENTE TE SUBMETERÁS A TEU MARIDO, TUA CABEÇA, COMO AO SENHOR.- Ef 5.22

III. GUARDARÁS TUA LÍNGUA COM TODA DILIGÊNCIA, TENDO O CUIDADO DE ABENÇOAR TEU MARIDO, VERBALMENTE, PELO MENOS UMA VEZ POR DIA E NUNCA DISCUTIR ABERTAMENTE DETALHES ÍNTIMOS DO RELACIONAMENTO AMOROSO – Pv 31.26, 11.16

IV. CONSERVARÁS UM CORAÇÃO ALEGRE EM TUDO QUE TIVERES DE FAZER DURANTE O DIA – Pv 17.22

V. AFASTARÁS DE TI UMA NATUREZA CIUMENTA OU EGOÍSTA - Pv 6.34

VI. PREFERIRÁS TEU MARIDO A QUALQUER OUTRO (nunca comparando diminutivamente a outros homens) E SINCERAMENTE O ADMIRARÁS E REVERENCIARÁS – EF 5.33

VII. DILIGENTEMENTE MANTERÁS O TEU LAR E A TI MESMA ATRAENTES, LEMBRANDO QUE NÃO DEVES SOMENTE GANHAR O AMOR DO TEU MARIDO, MAS TAMBÉM CONSERVÁ-LO – Pv 31.27

VIII. DARÁS VALOR ÀS TUAS VIRTUDES FEMININAS MAIS DO QUE A PRÓPRIA VIDA – Pv 12.4

IX. INSPIRARÁS A TEUS FILHOS UM AMOR, RESPEITO E REVERÊNCIA A SEU PAI – Pv 22.6

X. NÃO SERÁS RABUGENTA – Pv 25.24.

Criação de Filhos – Efe. 6.1-4


Os filhos são bênçãos, uma dádiva de Deus (Sl 127.3-5; 128.3; Gn 33.5).

É dever dos pais educarem seus filhos na Palavra de Deus (Sl 78.3-7). Os pais devem buscar de Deus orientação para isto (Jz 13.8-12).

Primeiro os pais devem ter a palavra no coração (Dt 6.4-9; 11.18-21; 2 Tm 1.5).

Em seguida ensiná-la aos filhos. "Não queira ensinar a seus filhos o que você não sabe" (Esopo).

Somos gerados pela palavra (Tg 1.18; 1 Pe 1.23).
Abraão, escolhido para ensinar aos filhos (Gn 18.19)

O ensino da Palavra de Deus é a base para a formação espiritual, moral, emocional e social dos filhos (Dt 32.46,47). Os filhos precisam saber o valor da Palavra de Deus, compreendendo que a autoridade de Deus, dos pais, da Igreja e do governo provém de Deus (Rm 13.1,2).

Como Noé, os pais devem trabalhar para que toda a família seja salva (Hb 11.7), pois Deus quer salvar toda a família (At 16.31; Ex 12.3,23). Os pais devem conduzir seus filhos na vida espiritual (ex.: culto doméstico – 2 Cr 20.13).

Dando a instrução na dose certa.

a) Em todo tempo

· Dedicar tempo a seus filhos. Quantidade e qualidade do tempo que estiverem juntos. Abraão, pai presente (Gn 18.1). Ló, pai ausente (Gn 19.1);

· Orar por seus filhos e com eles (At 21.5):

A mãe que ora (1 Sm 1.27,28).

Orar antes do nascimento (Sl 139.13-16).
Por conversão e crescimento espiritual (Lc 1.66-80).
Pelo futuro, profissão, casamento (Gn 24).
Pelos afastados (Tg 5.16-20).
Pelos filhos e netos (Sl 128).
Orar e Jejuar (Ed 8.21).

A oração em família fortalece os laços espirituais e afetivos entre pais e filhos cristãos.

· Declarar seu amor por eles constantemente, amando-os incondicionalmente apesar do comportamento (Deus nos amam como somos, apesar dos nossos defeitos);

· Não "terceirizar" a educação dos filhos (babá, tv, escola, igreja).

· Disciplinar. Pv 22.15 (vara); 19.18 (não para matar); 23.14 (para livrar do inferno) 29.15-17 (para dar sabedoria e descanso) 13.24 (porque ama) Hb 12.6; Rm 14.23 (por fé). Deus cobrará dos pais (1 Sm 3.13).

Meios para conseguir a disciplina: a) O ensino (Dt 11.18-21). b) O exemplo (Fp 4.9;Jo 13.15; 2 Ts 3.9).
c) A correção (Pv 29.15,17)

Base da disciplina: O amor (Ap 3.19; Pv 3.12).

Finalidade da disciplina: a) Obediência (Cl 3.20). b) Honra (Ex 20.12). c) Responsabilidade (Lm 3.27). d) Sabedoria (Pv 29.15). Davi - não corrigiu Adonias (1 Rs 1.5,6) e desprezou Absalão causando revolta a ponto de tomar o lugar do pai (2 Sm 14.28,32,33).

b) Desde cedo.

A palavra é semente, deve ser plantada desde cedo (2 Tm 3.15; Mt 13.8)
Falar a palavra para o bebê ainda no ventre (Hb 4.12).
Ensinar no caminho (Pv 22.6).

c) A criança, de 4 a 5 anos:

Dar noção de certo e errado;
Ensino por repetição da palavra, inculcar (Dt 6.7; Pv 22.6);
Dar tempo para eles, levar a passear, brincar com eles na primeira infância principalmente, se quiser que eles sejam seus amigos na adolescência.

d) Aos 7 anos,: idade da razão;

Desenvolver noções de justiça;
Levar a Cristo;
Estimular o hábito de leitura (Bíblia, bons livros);
Incentivar a oração, ensinando que Deus responde;
Falar dos feitos do Senhor na vida da família;
Ensinar respeito mútuo, com exemplo;
Policiar as amizades;
Incentivar a desenvolver talentos naturais.

e) Na adolescência: crises existenciais:

Desenvolver noção de liberdade;
Acompanhar as mudanças (hormônios, transição);
Alimentar a amizade com os filhos;
Orientar sexualmente;
Buscar confiança, não trair, responder francamente;
Compreender as atitudes de rebeldia natural.
Fiscalizar amizades, literaturas, mídia, internet (Lc 12.39);

f) Na juventude.

Estimular oração para escolhas: Cônjuge (orar junto), profissão.
Acompanhar amizades;
Dialogar, conversa franca;
Orientar para o casamento.
Consolar nos momentos de frustração (Is 66.13).

Atitudes que promovem a auto-estima dos filhos:

a) Dar e cobrar na medida certa;
b) Saber apreciar os filhos e o que eles fazem, não só reclamar do que eles fazem errado;
c) Dar liberdade aos seus filhos, mostrando-lhes os limites e exigindo-lhes responsabilidades de acordo com a idade;
d) Respeitar aos filhos: falar a verdade; cumprir o que promete; respeitar a individualidade; não provocar ira (Cl 3.21): Uso impróprio de autoridade, uso da força, ordem sem exemplo, prometer sem cumprir, mentir, disciplinar com raiva, incoerente e injustamente, sem explicar a razão.
e) Demonstrar amor e afeto aos filhos, sem mimá-los muito;
f) Procurar entender as falhas de seus filhos (Sl 103.13);
g) Procurar ser amigos íntimos de seus filhos, tornando-se seus confidentes;
h) Aceitem seus filhos como eles são, com alegria, vendo-os como bênçãos de Deus (Sl 127.3; 128);

Comunicação com os filhos.

1) Procurar entender seus filhos, buscando entender as razões de suas ações e reações;
2) Evitar gritar com seus filhos;
3) Pedir perdão aos seus filhos, quando errarem para com eles.

Os pais não devem esquecer

· O lar deve ser um lugar onde as pessoas se amam (Ef 5.22-33).

· Vigiar em todo o tempo contra as investidas do ladrão - diabo (Lc 12.39).

· Orar continuamente pelos filhos (Lm 2.19).

· Não escandalizar as crianças (Mt 18.6) Não servir de instrumento de escândalo propiciando aos filhos diversões mundanas, filmes imorais, literatura pecaminosa, bebidas alcoólicas. Resultado de quem escandaliza (Mt 13.41,42).

· Remover da nossa vida, família, e lar tudo o que possa levar outros a tentação e ao pecado.

· Evitar expor a família a ambientes ímpios e a influência maligna por status social ou vantagens materiais (Ló em Sodoma)

· Estimular desde cedo a leitura da palavra de Deus, presenteando com uma bíblia logo que o filho começar a ler e passar para ele o quanto a palavra de Deus é importante e saborosa (Jr 15.16).

· Abençoe seus filhos mesmo que eles não lhe peçam a benção. Nunca os amaldiçoe, lembre-se de que a palavra dos pais tem poder, Deus considera.

· Estabeleça contato visual, olho no olho, fale sempre de frente para eles e não de costas.

· Toque-os sempre que possível, abrace-os, beije-os, mesmo quando crescidos. A Bíblia ordena o ósculo santo (Rm 16.16; 1 Co 16.20; 2 Co 13.12; 1Ts 5.26; 1 Pe 5.14).

· Encoraje-os com elogios. Para cada repreensão três elogios.

· Fazer do lar um lugar que os filhos desejem retornar (Lc 15.17-20).

A Criação de Filhos – Efe. 6.1-4



Os filhos são bênçãos, uma dádiva de Deus (Sl 127.3-5; 128.3; Gn 33.5). Cada filho é nova fonte de vida para os pais, de alegria, de proteção, de santo orgulho. Cada filho é uma nova representação da imagem de Deus na terra, uma imagem que deve ser protegida e criada com todo cuidado.

Filhos são uma recompensa, um galardão. São tesouros muito mais valiosos que as posses materiais. Filhos são flechas. Representavam uma forma de proteção aos pais - uma defesa contra a solidão, um auxílio na enfermidade, um socorro presente na velhice.

Como flechas, os filhos precisam ser direcionados.

Alguns deveres dos pais:

1. Educar seus filhos na Palavra de Deus (Sl 78.3-7).

Os pais devem buscar orientação de Deus (Jz 13.8-12).

Primeiro os pais devem ter a palavra no coração (Dt 6.4-9; 11.18-21; 2 Tm 1.5).

Em seguida ensiná-la aos filhos. Abraão, escolhido para ensinar aos filhos (Gn 18.19). O ensino da Palavra de Deus é a base para a formação espiritual, moral, emocional e social dos filhos (Dt 32.46,47).

Os filhos precisam saber o valor da Palavra de Deus, compreendendo que a autoridade de Deus, dos pais, da Igreja e do governo provém de Deus (Rm 13.1,2).

Como Noé, os pais devem trabalhar para que toda a família seja salva (Hb 11.7), pois Deus quer salvar toda a família (At 16.31; Ex 12.3,23). Não "terceirizar" a educação dos filhos (babá, tv, escola, igreja).

A palavra é semente, deve ser plantada desde cedo (2 Tm 3.15; Mt 13.8). Falar a palavra para o bebê ainda no ventre (Hb 4.12). Ensinar no caminho (Pv 22.6).

O exemplo dos pais — a lição mais importante (Rm 2.21,22; Fp 4.9). Se os pais não dão exemplo e cobram dos filhos, serão hipócritas; sua palavra perderá o valor.

Se os pais quiserem ensinar o filho a ser honesto, eles também devem ser honestos (ao atender o telefone, por exemplo: “Papai (ou mamãe) não está”). Quer ensinar o filho a ser educado, precisa dar o exemplo.

 O filho logo vai imitar os pais (Gl 6.7). Se os pais querem que os filhos tenham elevados padrões de moral, eles mesmos devem mostrar primeiro que vivem à altura de tais padrões.

Não escandalizar as crianças (Mt 18.6) Não servir de instrumento de escândalo propiciando aos filhos diversões mundanas, filmes imorais, literatura pecaminosa, bebidas alcoólicas. Resultado de quem escandaliza: Mt 13.41,42.

2. Dedicar tempo a seus filhos.

Hoje em dia temos uma vida corrida, atarefada, mas se quisermos ter um bom relacionamento com os nossos filhos, temos de arranjar tempo suficiente para falar com eles e para nos interessar por eles.

É muito importante que haja quantidade e qualidade do tempo que estiverem juntos. Abraão, exemplo de um pai presente (Gn 18.1). Ló, exemplo de pai ausente (Gn 19.1). Oportunidades:
Promover reuniões familiares - Não desperdice a oportunidade de tomar as refeições com todos os filhos. Na hora do almoço, por exemplo, não deixe que eles tomem sua refeição assistindo televisão enquanto vocês pais a tomam na cozinha (ou vice-versa!). Aproveitem juntos as férias ou pratiquem uma atividade física, como família.

 Outra idéia para encontros familiares é uma "reunião de leitura". Escolha um livro para ler e reúna a família na sala e você, papai, leia a história para ela. Realizar o culto doméstico também é excelente opção!

Promova também Encontros Particulares – Levar um dos filhos para passear, almoçar, tomar café da manhã em alguma padaria. É um tempo muito especial, é um tempo de ter uma "conversa de pai para filho". As viagens também são ótimas oportunidades.

3. Desenvolver a espiritualidade na família.

Os pais devem conduzir seus filhos na vida espiritual (ex.: culto doméstico – 2 Cr 20.13; At 21.5). Orar por seus filhos e com eles (At 21.5). Exemplo de mãe que ora: (1 Sm 1.27,28). Orar antes do nascimento (Sl 139.13-16).

Por conversão e crescimento espiritual (Lc 1.66-80). Pelo futuro, profissão, casamento (Gn 24). Pelos afastados (Tg 5.16-20). Pelos filhos e netos (Sl 128). Orar e Jejuar pela família (Ed 8.21). A oração em família fortalece os laços espirituais e afetivos entre pais e filhos cristãos.

Estimular desde cedo a leitura da palavra de Deus, presenteando com uma bíblia logo que o filho começar a ler e passar para ele o quanto a palavra de Deus é importante e saborosa (Jr 15.16).

Estimular o hábito de leitura (bons livros, revistas);
Falar dos feitos do Senhor na vida da família.
Fiscalizar amizades, literaturas, mídia, internet (Lc 12.39);

4. Demonstrar carinho.

Por meio de contatos físicos.

Nossos filhos precisam saber que nós temos um grande carinho por eles. Quando ainda são pequenos podemos pegá-los no colo e quando maiores podemos abraçá-los. Com estes gestos transmitimos a eles todo nosso carinho.

Se Jesus pôde tocar num leproso, certamente posso abraçar meu filho! Uma coisa que sempre fiz com meus meninos foi brincar de "lutinha". Eles gostavam muito disso. Gestos simples como estes, cultivados no ambiente familiar com respeito dão segurança aos nossos filhos;

Com palavras de afirmação e encorajamento (Ef 4.29).

Saber apreciar os filhos e o que eles fazem, não só reclamar do que eles fazem errado! Algumas frases simples: "Realmente você é uma mocinha", "Você está se tornando um homem de Deus", "Tenho muito orgulho de você ser meu filho".

Os pais devem amá-los incondicionalmente, como são (Deus nos ama como somos, apesar dos nossos defeitos) - mostrar amor e apoio, e comunicar-lhes que eles são filhos preciosos, quer tenham sucesso ou não. Nem todos são estudiosos e intelectuais - Deus criou todos nós com capacidades diferentes e não devemos ficar desapontados se os nossos filhos não têm aptidão na escola.

Consolar nos momentos de frustração (Is 66.13).

Amar sem mimar - Não dar tudo que querem, para que aprendam a esperar e valorizar as coisas.

5. Disciplinar com amor.

A base da disciplina é o amor (Ap 3.19; Pv 3.12; 13.24; Hb 12.6).

A vara da disciplina afasta a tolice (Pv 22.15).
Disciplinar sem machucar (Pv 19.18).
Para livrar do inferno (Pv 23.14).
Para dar sabedoria e descanso (29.15-17).
Deus cobrará dos pais (1 Sm 3.13).

Meios para conseguir a disciplina:

a) O ensino (Dt 11.18-21).
b) O exemplo (Fp 4.9; Jo 13.15; 2 Ts 3.9).
c) A correção (Pv 29.15,17)

Finalidade da disciplina:

a) Obediência (Cl 3.20).
b) Honra (Ex 20.12).
c) Responsabilidade (Lm 3.27).
d) Sabedoria (Pv 29.15).

Davi - não corrigiu Adonias (1 Rs 1.5,6) e desprezou Absalão causando revolta a ponto de tomar o lugar do pai (2 Sm 14.28,32,33).

Ter algumas regras claras e justas. É melhor explicar a razão das regras existirem - que são para o melhor do filho e não para impedir que se divirta.

Irritamos os nossos filhos (Ef 6.4):

• com regras que não fazem sentido, ou
• quando somos hipócritas.

Ter um castigo apropriado quando a regra é desobedecida - Pense bem no castigo e comunique-o ao seu filho.

O castigo deve ser suficientemente duro para ele não volte a desobedecer a regra, mas não deve causar dano físico ou emocional.

O castigo deve depender da idade do filho - por exemplo, podia dar uma palmada a uma criança pequena, mas para um jovem isto já não é apropriado.

Dar Liberdade Apropriada (Pv 29.15) - A liberdade que vamos dar aos nossos filhos deve ser progressiva e responsável. Isto significa que no começo da vida do filho o pai o dirige em todas as situações.

 Somente à medida que o filho amadurece e vai tomando consciência de suas responsabilidades é que o pai vai gradativamente deixando-o tomar suas próprias decisões;

6. Manter uma boa comunicação.

Não minta! Sempre que mentimos, estamos a dar um exemplo mau aos nossos filhos, e é claro que eles irão copiar-nos e começar a mentir também. Que bom quando os filhos confiem em nós e sabem que a nossa palavra é verdadeira. Por isso, convêm pensar duas vezes antes de mentir e desta forma: "faça o que eu digo e não faças o que eu faço" pode tornar-se "faça o que eu digo e o que eu faço".

Manter uma "porta aberta" para os filhos conversarem com os pais. A conversação aberta e franca contribui muito para que cada filho se sinta seguro. Os filhos precisam saber que podem se aproximar de qualquer um dos pais com dúvidas, dificuldades, ou até mesmo reclamações (feitas com respeito, é claro).

Procurar ser amigos íntimos de seus filhos, tornando-se seus confidentes.
Procurar entender seus filhos, buscando entender as razões de suas ações e reações (Sl 103.13);

Evitar gritar com seus filhos;
Perdoe sempre que o filho estiver arrependido;

Pedir perdão quando errar.

 Se o pai ou mãe fizer uma coisa errada, ou se um deles estiver zangado sem razão, deve procurar um tempo oportuno para pedir perdão ao filho. Custa um pouco, mas vale a pena! Os filhos respeitam os pais que admitem as suas falhas e é bom para eles verem que os pais não são perfeitos!

7. Não ter favoritos.

Favoritismo destrói a família de dentro para fora. Abraão teve dois filhos, mas um foi seu favorito. Ismael, mais tarde, foi o progenitor das nações árabes, que até hoje são inimigas da descendência de Isaque (Gn 25.12-18).

As sementes de favoritismo cresceram na vida do filho, Isaque, que amava mais o primogênito Esaú, homem caçador e "do campo", enquanto Rebeca amava a Jacó, homem manso e "de casa" (Gn 25.28). Jacó, que amava sua esposa Raquel mais que as outras três, e o filho dela, José, mais que seus outros irmãos (Gn 37.3).

Como Evitar o Favoritismo na Família:

• Tratar os filhos de forma justa - fazer o possível para que cada filho tenha sua vez de ficar no volante com papai, ou de escolher o primeiro pedaço de bolo na festa, ou de ganhar a primeira bala.

• Dar e cobrar na medida certa;

• Gastar tempo individual com cada filho – antes de dormir, num passeio, etc.

• Declarar e demonstrar a cada filho o seu amor incondicional. Não apenas quando se destacam, mas também quando "pisam na bola", os filhos precisam contar com o amor dos pais.

• Nunca fazer comparações entre irmãos.

• Ajudar os seus filhos a apreciarem o que é especial nos seus irmãos. Esta é uma marca de amor genuíno (1 Co 13.4-6).

8. Envolver a família em ministérios na Igreja.

A igreja local oferece diversas oportunidades para que a família sirva ao Senhor unida, em diversas atividades: música, ensino, teatro, etc. É um excelente local para desenvolverem-se os talentos e dons de cada um.